RAEL— Você e meu papai são tão lindos juntos — minha filha falou dando um risinho e a Clara se afastou de mim rapidamente.Sorri encarando ela que tava toda sem graça. Passei a mão pelos meus cabelos ainda preso ao que tinha acabado de acontecer e virei, olhando para a minha princesinha.— Cadê teu padrinho? — perguntei e ela deu de ombros.— Não sei — falou com a boca cheia de doce.— Maria Rita! Se você der mais uma volta nessa cozinha, fica sem bolo — Aninha falou subindo as escadas e parou bem ao lado da minha filha — Vem, você precisa trocar de roupa — pegou na mão da Rita e foi descendo as escadas, mas antes sussurrou um "continuem o que estavam fazendo" para nós e saiu rindo.— Mas o meu vestido de princesa tá lá em cima — ouvi minha princesa reclamar.Me virei novamente, agora encarando a Clara que estava encostada na parede. Sua respiração era pesada, e seus lábios ainda estavam avermelhados por causa do beijo.Me aproximei dela e peguei na sua mão, a trazendo para perto de
CLARAParamos o beijo por falta de ar e ele beijou o meu queixo, fazendo uma trilha até o meu pescoço. Soltei alguns suspiros e ele logo tomou os meus cabelos em sua mão, deixando o meu pescoço mais exposto para ele, até que do pescoço ele desceu para os meus seios.Puxou uma das alças do meu cropped para baixo e logo em seguida a outra, fazendo os meus seios saltarem para fora. Beijou cada um deles e depois começou a chupá-los.O puxei para mim, beijando sua boca com urgência e deslizei uma das minhas mãos para dentro de sua bermuda, sentindo sua ereção.Envolvi meus dedos ao redor e apertei, sentindo ele pulsar em minha mão e o Rael arfar entre o beijo. Mas antes de começar a movimentar a minha mão, ele a puxou de sua bermuda e cessou o beijo com alguns selinhos, me deixando sem entender absolutamente nada.— Vamos pra minha casa? Eu não tenho nada aqui — falou se referindo a camisinha e levantou as alças do meu cropped, deixando um beijo no colo dos meus seios, outro no meu rosto e
RAELAjeitei minha bermuda enquanto beijava a Clara e fui guiando ela até a porta do quarto.Parei o beijo com alguns selinhos, e desci os beijos para o pescoço dela, lhe arrancando suspiros. E enquanto tentava abrir a porta, ela começou a rir da minha impaciência.Ela virou de costas pra mim, fazendo questão de sarrar no meu amigo e abriu a porta, me puxando pra dentro do quarto.A beijei novamente e deslizei minhas mãos até a sua bunda apertando com força e vontade, fazendo ela arfar entre o beijo.Puxei as alças para baixo e desci a sua blusinha até a sua cintura deixando os seios a mostra. Chupei cada um deles e a guiei até cama, enquanto beijava a pele macia do seu ombro.Deitei ela sobre a cama e desci meus beijos até a sua barriga. Desci mais um pouco e desabotoei o seu short, depositando um beijo ali por cima de sua calcinha.Puxei seu short tirando o mesmo, e ela se sentou na cama tirando a blusa.Tirei meus cordões e logo em seguida a minha camisa, deixando ambos em cima da
RAEL— A gente não usou camisinha, Clara — falei o óbvio, enquanto me sentava na cama e pegava a minha camisa.Senti a cama mexer e virei para vê-la. Ela vestia a sua blusa e ainda tinha seu sorriso no rosto.— Eu tomo remédio, Rael, relaxa — falou levantando da cama e eu suspirei aliviado, passando as mãos pelos meus cabelos.Ela veio até mim e sentou no meu colo, me dando um beijo de tirar o fôlego.Apertei sua bunda e ela logo cessou o beijo mordendo o meu lábio, puxou o mesmo devagar e eu sorri deixando um selinho em sua boca. Beijei o seu ombro e ela sussurrou no meu ouvido.— Eu preciso ir — falou passando a mão entre os meus cabelos e me olhou nos olhos.Assenti.— Até mais tarde? — perguntei e ela ficou calada — Vai fazer essa desfeita mesmo? A Rita gosta de tu pra caralho— joguei baixo mesmo, e ela suspirou amarrando o cabelo.— Vou fazer o possível, Rael. Eu não posso ficar saindo assim, é complicado — falou levantando do meu colo e eu a observei pegar o seu short que estava
RAEL— Famoso é tu — Sorriso falou todo risonho como sempre, enquanto mexia no celular.Neguei com a cabeça e ri, enquanto tomava um gole da minha cerveja.— Só não é mais famoso que eu — Talibã chegou com a filha dele perto da nossa mesa, cumprimentando geral.— Tenho nem chance — sorri e levantei pra abraçar o paizão.— Cadê a piralha? — perguntou saindo do abraço e eu indiquei com a cabeça uma Rita muito exibida sorrindo a cada flash.— Paizinho, vou lá falar com a Ana — falou olhando pro Neguinho e ele riu, desviando o olhar. Mas logo levantou, dando a desculpa que ia dar um mijão.Tu acreditou? Porque eu não.— Vai lá, gatinha. Demora não — disse e foi falar com a minha filha que se pendurou no pescoço dele atrás do presente. Interesseira? Só ela.Me sentei novamente e o Rico chegou com um Rian dormindo no braço, e ele reclamando à beça.— Tomar no cu, odeio foto! E a Aninha ainda me fez tirar umas vinte com a Rita — falou todo emburrado e eu ri, estava só esperando a minha vez
RAEL- Papai! Papai! Olha o que a dinda me deu - Rita veio toda animada correndo para a cozinha e eu fechei a geladeira, olhando pra ela.Tava com uma caixa enorme nos braços, provavelmente era uma boneca.- Disse obrigado? - Perguntei pegando a caixa ela assentiu tirando o cabelo do rosto e eu sorri. Ela precisava cortar o cabelo.Assim que levantei o olhar vi a Clara na porta da cozinha nos olhando com um sorriso no rosto.- Clarinhaaa! Você veiooo - A Rita pulou nos braços da Clara que a encheu de beijos e apertos.- Claro, meu amor! Feliz vida! - Falou soltando a minha filha e entregou um embrulho pequeno para ela - É pequeno, mas é de coração - Disse sorrindo enquanto a minha filha rasgava o embrulho.- Isso, Rita! Rasga que você ganha muito mais presente - Lis entrou na cozinha com uma garrafa de red label em mãos.- É mesmo, dinda? - A Rita deu risada e rasgou mais o embrulho.- É! - A Lis colocou a garrafa na geladeira e voltou pro lado de fora.Essa piranha já tava bêbada. A
CLARADepois de todas as fotos a Ana anunciou o parabéns e foi aquele alvoroço.Colocaram até a velinha torta no bolo. Mas no final correu tudo bem, comemos, bebemos e eu brinquei muito com a Rita e o Ryan.- Quer que eu te leve em casa? - O Rael perguntou enquanto pegava a Rita no braço que dormia no sofá toda desajeitada.Neguei na hora. A minha mãe é uma pessoa difícil de lidar. Julgaria ele na hora, e me daria um sermão.- Não precisa, a Lis vai comigo - Falei meio sem graça e ele assentiu, talvez um pouco chateado.Me despedi da Ana, da Martinha que era filha do Talibã, dele e dos meninos.O Rael me acompanhou até o portão enquanto a Lis vinha atrás da gente, falando como o Talibã se achava e que não ficaria com ele nem que fosse o último homem da face da terra.- Ué gente, não era você que estava dizendo pra mim que sentava pra ele semana passada? - Falei e o Rael riu alto. Lis mandou dedo pra ele.- Mudei o meu pensamento, não pode?! - Disse e passou por mim, me empurrando.-
CLARAMinha mãe se despediu dos seus colegas de trabalho e assim que eles saíram, ela fechou a porta, dando um longo suspiro e logo me encarou séria.- Não me olha assim! - Cruzei os braços - Eu só sai! - Fui para a cozinha e ela me seguiu.- Sem a minha permissão - Falou me olhando. Sua expressão ainda era séria, como quando acordava com problemas no batalhão.- A senhora age como se todos quisessem me matar - Falei revirando os olhos e abri a geladeira, tirando uma garrafa de água.Peguei um copo no armário e coloquei água, bebendo alguns goles logo em seguida.- Clara, você sabe que sim! - Ela falou cansada e sentou em um dos bancos perto do balcão.Coloquei a garrafa e o copo sobre a pia e virei para encara-lá.- Eu não tenho culpa das suas escolhas ou ações, mãe - Falei olhando para ela.- Prender o chefe de uma facção criminosa não foi uma escolha, foi um dever. - Ela disse prendendo os seus longos cabelos negros em um rabo de cavalo.Assenti.- Ser policial também foi um dever?