RAELAlguns tiros foram disparados ao longe e antes de sairmos, o Talibã entregou o moleque pro Rico dando a ordem pra ele não sair de casa.O meu irmão ficou bolado por não poder ir junto, mas foi pra dentro de casa sem querer fazer alarde.O Sorriso e o Neguinho desceram pra buscar o maluco, e eu peguei a moto levando o Talibã na garupa até a linha que dividia o morro, do matagal.Estacionei alí, e ele desceu. Coloquei o descanso e desci, ajeitando meu fuzil. Coloquei o mesmo atravessado nas costas e cruzei os braços esperando, junto do Talibã os crias chegarem com o verme.Não demorou muito e eles chegaram arrastando o Teixeira até onde estávamos e o jogaram no chão, empurrando à pontapés.— Cadê o meu filho? — gritou exageradamente, assim que caiu aos pés do Talibã.— Agora vai dizer que amava a putinha também? — Talibã perguntou e riu debochado encarando o policial, e erguendo o mesmo pela camisa o jogou em direção dos crias, fazendo eles segurarem o mesmo.Fiquei observando tudo
5 meses depois.RAELDepois da morte lenta e dolorosa do Teixeira, agora eu poderia dizer que tínhamos a paz que tanto almejavamos. Não fomos cobrados, nem nada. Talvez ele fizesse mais mal a sociedade do que a ajudasse, e tivemos essa comprovação quando o pai dele apareceu aqui apenas para pedir o corpo do filho.— Ele não era digno da sua profissão. Abusava muito do poder, e se quer fazia o seu devido papel como policial. Era odiado por muitos, e por causa disso, ele teve a morte como consequência — essas foram suas palavras enquanto olhava para o corpo do filho estirado no chão do valão.O Talibã liberou para tirarem o corpo dalí, mas mandou o rabecão subir. Nenhum soldado iria ajudar em nada, e foi assim. A justiça do cara lá de cima tardou pro Teixeira, mas a do chefe veio só nos adiantamentos.— Tô falando contigo, cara! — o Rico me deu um tapão na cabeça me fazendo acordar dos meus pensamentos.Tava na casa dele desde cedo. Hoje era o aniversário da minha princesa e a Aninha t
CLARA— Tá muito bom, tomaaa! — a Rita colocou a colher de brigadeiro na minha boca de uma vez só, me sujando toda e eu ri pegando a colher.Coloquei a Rita sobre um dos bancos ao lado do balcão e começamos a raspar a panela juntas, e vez ou outra eu olhava para a sala. Especificamente, para o Rael.E meu Deus, que homem era aquele! Fiquei tão boba quando vi pela primeira vez que até falei uma besteira e quando me dei conta do que havia falado, quase morri de tanta vergonha.— Clara, tá escorrendo ó... — a Lis falou e fez um gesto pra limpar minha a boca e eu a olhei sem entender — a baba — completou e a Ana deu risada.Revirei os olhos mandando o dedo do meio para elas e voltei o meu olhar para a colher, e a panela.Assim que eu e a Rita terminamos coloquei ela no chão e levei a panela até a pia. Coloquei água na mesma para lavar depois, e Ana me pediu para ir ajudar a Rita a tomar banho e se arrumar já que faltava poucas horas para a festinha.Passei pela sala e os meninos estavam t
RAEL— Você e meu papai são tão lindos juntos — minha filha falou dando um risinho e a Clara se afastou de mim rapidamente.Sorri encarando ela que tava toda sem graça. Passei a mão pelos meus cabelos ainda preso ao que tinha acabado de acontecer e virei, olhando para a minha princesinha.— Cadê teu padrinho? — perguntei e ela deu de ombros.— Não sei — falou com a boca cheia de doce.— Maria Rita! Se você der mais uma volta nessa cozinha, fica sem bolo — Aninha falou subindo as escadas e parou bem ao lado da minha filha — Vem, você precisa trocar de roupa — pegou na mão da Rita e foi descendo as escadas, mas antes sussurrou um "continuem o que estavam fazendo" para nós e saiu rindo.— Mas o meu vestido de princesa tá lá em cima — ouvi minha princesa reclamar.Me virei novamente, agora encarando a Clara que estava encostada na parede. Sua respiração era pesada, e seus lábios ainda estavam avermelhados por causa do beijo.Me aproximei dela e peguei na sua mão, a trazendo para perto de
CLARAParamos o beijo por falta de ar e ele beijou o meu queixo, fazendo uma trilha até o meu pescoço. Soltei alguns suspiros e ele logo tomou os meus cabelos em sua mão, deixando o meu pescoço mais exposto para ele, até que do pescoço ele desceu para os meus seios.Puxou uma das alças do meu cropped para baixo e logo em seguida a outra, fazendo os meus seios saltarem para fora. Beijou cada um deles e depois começou a chupá-los.O puxei para mim, beijando sua boca com urgência e deslizei uma das minhas mãos para dentro de sua bermuda, sentindo sua ereção.Envolvi meus dedos ao redor e apertei, sentindo ele pulsar em minha mão e o Rael arfar entre o beijo. Mas antes de começar a movimentar a minha mão, ele a puxou de sua bermuda e cessou o beijo com alguns selinhos, me deixando sem entender absolutamente nada.— Vamos pra minha casa? Eu não tenho nada aqui — falou se referindo a camisinha e levantou as alças do meu cropped, deixando um beijo no colo dos meus seios, outro no meu rosto e
RAELAjeitei minha bermuda enquanto beijava a Clara e fui guiando ela até a porta do quarto.Parei o beijo com alguns selinhos, e desci os beijos para o pescoço dela, lhe arrancando suspiros. E enquanto tentava abrir a porta, ela começou a rir da minha impaciência.Ela virou de costas pra mim, fazendo questão de sarrar no meu amigo e abriu a porta, me puxando pra dentro do quarto.A beijei novamente e deslizei minhas mãos até a sua bunda apertando com força e vontade, fazendo ela arfar entre o beijo.Puxei as alças para baixo e desci a sua blusinha até a sua cintura deixando os seios a mostra. Chupei cada um deles e a guiei até cama, enquanto beijava a pele macia do seu ombro.Deitei ela sobre a cama e desci meus beijos até a sua barriga. Desci mais um pouco e desabotoei o seu short, depositando um beijo ali por cima de sua calcinha.Puxei seu short tirando o mesmo, e ela se sentou na cama tirando a blusa.Tirei meus cordões e logo em seguida a minha camisa, deixando ambos em cima da
RAEL— A gente não usou camisinha, Clara — falei o óbvio, enquanto me sentava na cama e pegava a minha camisa.Senti a cama mexer e virei para vê-la. Ela vestia a sua blusa e ainda tinha seu sorriso no rosto.— Eu tomo remédio, Rael, relaxa — falou levantando da cama e eu suspirei aliviado, passando as mãos pelos meus cabelos.Ela veio até mim e sentou no meu colo, me dando um beijo de tirar o fôlego.Apertei sua bunda e ela logo cessou o beijo mordendo o meu lábio, puxou o mesmo devagar e eu sorri deixando um selinho em sua boca. Beijei o seu ombro e ela sussurrou no meu ouvido.— Eu preciso ir — falou passando a mão entre os meus cabelos e me olhou nos olhos.Assenti.— Até mais tarde? — perguntei e ela ficou calada — Vai fazer essa desfeita mesmo? A Rita gosta de tu pra caralho— joguei baixo mesmo, e ela suspirou amarrando o cabelo.— Vou fazer o possível, Rael. Eu não posso ficar saindo assim, é complicado — falou levantando do meu colo e eu a observei pegar o seu short que estava
RAEL— Famoso é tu — Sorriso falou todo risonho como sempre, enquanto mexia no celular.Neguei com a cabeça e ri, enquanto tomava um gole da minha cerveja.— Só não é mais famoso que eu — Talibã chegou com a filha dele perto da nossa mesa, cumprimentando geral.— Tenho nem chance — sorri e levantei pra abraçar o paizão.— Cadê a piralha? — perguntou saindo do abraço e eu indiquei com a cabeça uma Rita muito exibida sorrindo a cada flash.— Paizinho, vou lá falar com a Ana — falou olhando pro Neguinho e ele riu, desviando o olhar. Mas logo levantou, dando a desculpa que ia dar um mijão.Tu acreditou? Porque eu não.— Vai lá, gatinha. Demora não — disse e foi falar com a minha filha que se pendurou no pescoço dele atrás do presente. Interesseira? Só ela.Me sentei novamente e o Rico chegou com um Rian dormindo no braço, e ele reclamando à beça.— Tomar no cu, odeio foto! E a Aninha ainda me fez tirar umas vinte com a Rita — falou todo emburrado e eu ri, estava só esperando a minha vez