Quatorze

Algumas semanas depois.

RAEL

- Papai, o Rian é muito feio - a Rita falava enquanto estava pendurada nos braços do padrinho babando o moleque, e eu apenas ria da folguisse dela.

- Papo reto, Ritinha! Maior carinha de joelho, pô - Rico concordou dando risada enquanto brincava com o bebê.

Eu estava feliz à beça pelo meu irmãozinho, mas temia que a felicidade dele não durasse por muito tempo. O Teixeira não iria deixar como está, era só questão de tempo pra ele invadir a procura do moleque e matar quem estivesse em seu caminho.

E o que me impressiona, é que o Talibã aceitou tudo isso numa boa. Sem cara feia, sermões ou surtos de raiva. E aí eu já poderia esperar o pior.

- Cadê o meu afilhado ein? - o Sorriso entrou carregando três caixas de cerveja, sendo seguido pelo Neguinho que trazia vários pacotes de carne e algumas garrafas de uísque e energético.

- Meu papai que vai ser o dindo do Rian - a Rita deu lingua pra ele e eu ri.

- Vou não, gatinha. O teu dindo nem chamou pra isso - joguei
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