CAPÍTULO 33

Cristiano

Ainda correndo pela mata, a adrenalina é o que me mantém em movimento, vencendo o pânico que ameaça me dominar. Ouço um disparo e paraliso por um segundo, a sensação gelada sobe pela espinha. Acho que meu coração deu uma parada por milésimos de segundos. Não sei. Por pouco não consigo me sustentar de pé. O pior se passa em minha mente. As imagens do corpo carbonizado de Clóvis se projetam e tenho dificuldade para respirar.

— Falta muito? — Minha voz falha ao perguntar, e Sanches nega com a cabeça, comprimindo os lábios.

O som foi alto e claro, os pássaros fugiram das árvores, e houve grande farfalhar das folhas.

Sanches para de correr e o ouço falar com seu parceiro.

— Barbosa, cadê o pessoal?

— Estão subindo pelo outro lado.

Galhos ricocheteiam meu rosto, sinto a dor, mas não o suficiente para me parar. Salto por cima de troncos caídos pelo caminho, derrapo por alguns declives e continuo correndo. Não sei de onde tiro energia, tenho treinamento físico, mas não fui preparado
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