CAPÍTULO 32

Emilly

Há um sorriso maligno na face consternada de Alberto, tenho certeza de que ele vai me matar. Deus me livre, é macabro, de quem sofre das faculdades mentais. Caminha de um lado para outro desse velho barracão, repetindo que meu pai é um assassino, que matou seu pai, destilando ódio, chamando-o de filho da puta e afirmando que todas as autoridades da cidade são corruptas.

Nisso preciso concordar.

Devo dizer a verdade, que fui eu quem matou seu pai, mas a voz não sai. As lágrimas escorrem sem controle algum, não é de medo, mas é a sensação terrível de que, finalmente estou pagando pelo que fiz.

Alívio, talvez?

Há um pedaço de madeira embaixo de mim, os pregos machucam minha perna, tento me ajeitar, e ele se assusta com meu movimento, se virando abruptamente, desferindo um tapa com toda a força em meu rosto.

— Ahhhh!

O grito escapa alto e, assustada, choro ainda mais, a dor se mistura à culpa que me atormenta.

— Alberto, me perdoa — peço com dificuldade, em meio aos soluços, mesmo
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