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Algumas semanas depois...

Após descobrir sobre a sua doença e ter recebido aquela carta, eu tinha me fechado ainda mais para tudo, a única pessoa capaz de me manter de cabeça erguida era meu filho, por ele eu era capaz de qualquer coisa, por mais que eu tivesse sofrendo e despedaçada por dentro, eu me sentia viva apenas pela sua existência. Eu acho que se eu não tivesse Pedro em minha vida, eu já teria partido com tanta dor e sofrimento.

Eu já escutei que a dor não mata, mas eu sei que ela é capaz de matar. Eu me lancei de cabeça no trabalho e mesmo tendo a presença de Pietro frequente na empresa me atrapalhando e me atazanando, tudo fluía muito bem, as coleções eram um sucesso e estava preste a colocar mais uma filial no Brasil, mais um projeto que eu e Paulo sonhamos muito, eu estava disposta a tirar tudo que sonhamos do papel.

Ainda existia muita coisa para ser revelada, principalmente sobre as cartas, se era com o tal garçom que ela estava e quem era as pessoas de confiança que P
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