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Eu ando pela frente da casa de um lado para o outro, eu tenho medo do que posso encontrar lá dentro, das respostas, de tudo.

— Por favor, Paulo… — eu falo fechando os olhos. E quando eu os abro, vejo a porta da casa abrindo, era uma mulher alta, morena e bem-vestida.

Ela mexia em seu celular enquanto andava em direção ao carro azul.

— Bom dia — eu falo mais alto e aquela mulher me encara, com pânico em seu olhar.

— Bom dia, como posso ajudar? — ela diz caminhando em minha direção.

— Acho que podemos deixar as apresentações para depois, você sabe muito bem quem eu sou, aliás você buscou meu marido na manhã do seu assassinato e procurou ele dias depois em nossa casa, quando soube da morte dele foi embora — ela me olha — eu corri até você aquele dia, mas você saiu antes que eu chegasse a tempo, antes de me escutar. Me diz quem é você e porque você estava com meu marido naquela manhã? — eu a encaro e passo a mão no portão vendo que ele estava aberto, entro para dentro do seu pátio — Eu nã
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