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A hora do sol se pôr ia chegando e a gente tentava se preparar emocionalmente, não era fácil, era uma segunda despedida. Agora era uma despedida mais leve, onde a gente ia entendendo o que a gente sentia, mas não menos dolorosa.

— Bárbara — A voz dele soa atrás de mim e me viro.

— Fernando? — falo olhando para ele e vejo que está com as mãos atrás dele — O que você está fazendo aqui?

— Eu tenho uma coisa para você — ele fala tirando a mão de trás das suas costas e está segurando uma carta de Paulo na mão.

— Co… como você tem isso?

— Era eu quem estava com as cartas o tempo todo — ele fala e eu o encaro.

— Você? — pergunto com mil coisas passando pela minha cabeça. — Por que você?

— Quando Paulo passou pelo tratamento no hospital, eu fui o médico dele que equilibrou a situação toda. Eu não poderia te falar até então por que era segredo de paciente, eu acompanhei ele durante alguns meses, ele confiou em mim e entregou todas as cartas no dia da sua morte — eu o encaro — Peço desculpa por
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