17

Como eu imaginei, pregar os olhos foi um desafio. Começar a segunda feira com sono picado está fora de ser o início de uma boa semana,  porque sei que não será uma boa semana. Tenho um feérico no andar debaixo, uma cozinha imunda e sacolas para guardar. Além, de ser procurada pelos rebeldes de Duvessa e de uma possível queda de Illinea se Runa despertar.

Meu reflexo no espelho do banheiro me encara por mais minutos do que posso contar e Pandora pula para o balcão, sentando-se sobre as patas traseiras e dobrando as orelhas para mim, preocupada com sua dona que passou metade da madrugada acordando com os próprios gritos – cortesia dos pesadelos terríveis – e socando os travesseiros.

— Nem todos os dias são bons, pequena. – Acaricio o focinho da raposa e ela se aninha na palma da minha mão em forma de conforto. Os cortes pequenos feitos pelos cacos da xícara estão rosados e com casca, quase fechados.

Tiro o roupão branco e macio – com o qual adorme

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo