Neal SullyvanTiro minha roupa e ela fica me observando. Com um gesto rápido, abro a gaveta da mesinha de cabeceira e tiro de lá um tubo delubrificante que tinha deixado já guardado, quando desfizemos as malas. Eu a quero, mas tenho que deixar ela prontinha para me receber, a única coisa que quero que ela sinta é prazer, nada além de prazer. Mais audaciosa do que nunca, ela abre as pernas para que eu perceba o quanto ela me deseja.— Acho que não precisamos de nada disso, marido. — Passando a ponta da língua pelos lábios ela desce a mão até a virilha, apertando dois dedos sobre seu núcleo e molhando-os com a prova do seu desejo. — Olha. — Diz ela, levantando a mão para mostrar os seus dedos brilhantes e úmidos.Me inclino para a frente e coloco seus dois dedos na minha boca, passando a língua por eles. Esse gesto a excita ainda mais, fazendo-a ansiar para ser possuída.— Hummm.... Delícia!Cubro ela com meu corpo e a surpreendo com um beijo ardente, um beijo sedutor. E funciona, pois
Neal SullyvanEm busca dos SonhosBoston, Anos atrás.— Damon, avise a tia Elizabeth que estou me mudando, arrumei um lugar que posso pagar e que fica próximo do meu trabalho. — Digo e não espero pela resposta do mauricinho do meu primo, saio batendo a porta, seguindo meu caminho.Não sou nenhum ingrato, só que você não faz ideia do que tive que suportar esses seis meses em que apenas dormi nessa casa, mas espera que vou te contar.Quando vim morar aqui em Boston eu já estava bem perto de completar meus dezoito anos, só faltavam mais seis meses e na semana passada, mais precisamente dia 27 de outubro, tornei-me um homem adulto e hoje eu me presenteei, enfim, aluguei o meu cantinho. Mais um sonho realizado. Só assim eu vou poder enfim ter sossego para poder estudar e conseguir concluir minha faculdade.Meu nome é Neal Farrell Sullyvan, tenho hoje dezoito anos e, a pouco mais de seis meses fui aceito na Universidade de Harvard onde estou cursando engenharia civil.Com muito esforço e de
Neal SullyvanDepois que resolvi tudo com o proprietário e peguei minhas chaves fui para a casa da minha tia chegando lá como sempre, encontrando meu primo jogando vídeo game, jogado em um sofá com uma caixa de pizza vazia do seu lado e algumas garrafas vazias de cerveja. Passei pelo mesmo sem nem olhar de lado indo direto para o pequeno quarto que fica em baixo da escada pois esse foi o único quarto que tiveram coragem de me colocar como se eu fosse vassoura.Respiro fundo juntando minhas roupas e livros. Colocando tudo o que cabe na minha mala e o resto em uma caixa de papelão. E assim de lá sai passando por Damon que continuava largado no sofá onde eu apenas lhe comuniquei da minha mudança sem nem esperar por sua resposta, deixando-o com os olhos arregalados para mim como se tivesse vendo um fantasma.Que fique aí no seu sofá, seu babaca! Graças a Deus eu tenho disposição, saúde e força de vontade. Escolhi vencer na vida e sair dessa casa faz parte disso.***Boston, Faltam poucos
Seattle residência dos Sullyvan.Neal SullyvanChega o dia da comemoração e aqui estou eu em Seattle, na casa dos meus pais, onde minha mãe e meu pai querem comemorar a formatura do seu primeiro filho, infelizmente minha tia e cia, também estão presentes já que é família.Eu não suporto meu primo Damon, ele é metido, arrogante e se acha, não respeita ninguém e quer ser melhor que os outros. Não passa de um babaca preguiçoso e invejoso, que quer as coisas fácies, já mudou de curso três vezes e tenho quase certeza que nunca vai se formar, já que é o tipo de pessoa que acha que dinheiro dá em árvore. Tenho é pena de tio Robert que se mata de trabalhar para dá a boa vida aos filhos e a esposa. Mas bem que ele é culpado por isso. Deveria dá um basta nessa situação e não alimentá-la dando sempre o que eles querem.Já estou com tudo pronto, não contei nem para Thaís ela só reclama por atenção e essa semana foi uma correria para organizar tudo pois viajo domingo. Ela continua insistindo no ca
Neal SullyvanQuando abro a porta do meu quarto que vejo a minha namorada, de quatro, com meu primo por trás segurando seus cabelos, chamando-a por palavras obscenas, enquanto a tomava feito um desesperado, meu sangue ferve em minhas veias.— Isso Damon, com força! Assim... — Fala a ordinária, miando e gemendo com o rosto enterrado em meu travesseiro enquanto é tomada por Damon. Eu não consigo acreditar no que vejo!MAS O QUE É ISSO? Minha namorada de quatro, sendo tomada por meu primo, enquanto grita como uma felina e para completar, estão no meu quarto!— Isso gata! Toma sua safada. — Berra, Damon gemendo. — Empina esse rabinho pra mim, vai sua cadela, isso, empina esse rabo gostoso.Por dez segundos eu observo a cena sem poder acreditar no que estou vendo. Acho que meu sangue subiu todo para minha cabeça pois meus ouvidos estão zunindo e estou sentindo meu rosto esquentar.— THAÍS! — Grito com fúria.— Neal! — Thaís me encara com surpresa, atreves do espelho na parede oposta, sua b
Neal Sullyvan— Estou falando dos dias que passei na casa da minha querida titia Elizabeth. Não foi mesmo titia! Quantas vezes eu cheguei do trabalho e tinha pelo menos um pão com ovo para mim jantar para poder ir para a faculdade? Quantas vezes eu cheguei da faculdade e encontrei um prato com alguma comida para mim dentro do micro-ondas? Em titia? Nunca! Mas reclamar a todo tempo dos gastos e que o dinheiro não dava para nada, isso eu ouvia muito desde quando comecei a trabalhar. Foi por isso que assim que consegui um cantinho eu fui embora da sua casa. E quer saber? Foi a melhor decisão que tomei. Aí agora porque o garçom metido a engenheiro, o pobretão, conseguiu um bom emprego, vocês já estão de olho, querendo uma fatia do bolo. Bando de interesseiros! Filhos de uma puta! Vão se ferrar!— Meu Deus, Elizabeth! — Minha mãe fica em choque olhando para a irmã que nesse momento me olha com raiva.— E porque não nos avisou meu filho? — Pergunta meu pai com o rosto triste ao olhar para m
Neal SullyvanHá sete anos saí da minha cidade em busca de um sonho. Um sonho que consegui apesar dos muitos desafios, realiza-lo. Agora sete anos depois, estou pronto para voltar.A saudade é grande, pois, durante todo esse tempo, só tenho conversado e visto minha família através do Skype. Meu irmão Erick, já está noivo, e vive me cobrando para ir fazer uma visita para eles, mas só vou voltar quando resolver tudo que quero.Durante todos esses anos, trabalhando sem parar eu economizei muito dinheiro, e com algumas aplicações, aqui e ali, hoje estou preparado para abrir minha própria empresa e ser dono do meu próprio negócio. Mais um sonho, que se Deus quiser, também vou realizar.Me sinto curado, renovado, e preparado para voltar. Nada e nem ninguém me intimida mais. Hoje, eu não sou mais aquele de quem zoavam por ser pobre, bolsista e garçom. E nem tão pouco o corno que foi traído em sua própria cama. Hoje eu sou mais eu.Você pode me perguntar, e a diversão Neal? Posso te responder
Neal SullyvanConversamos por muito tempo sobre como passei esses anos e também como eles passaram. Também conversei com Erick sobre a minha empresa e não vejo a hora de começar a trabalhar e colocar em prática todos os meus projetos.Minha mãe nos chama para o jantar e continuamos conversando.Deus, como senti falta deles! Combinamos de na manhã seguinte ir ao prédio onde vai ser minha empresa para que eu possa ver como estão as coisas.— Pai, amanhã vai chegar um homem que vai trabalhar comigo, ele trabalha como segurança e vai ser meu motorista, o nome dele é Michael Bennett, vocês podem chama-lo de Bennett. Ele é muito sério, mais é uma pessoa de confiança, sua cara séria apenas faz parte de seu modo de vida, ele é um ex fuzileiro.— Para que diabos tu queres um ex fuzileiro como motorista? — Pergunta Erick.— Por que preciso, Erick, ele vai contratar o restante do pessoal para cuidar da segurança da casa e no decorrer do tempo, vou ver se vou precisar contratar guarda-costas para