Robson

CAPÍTULO 115

Maicon Prass Fernandes

Maria Eduarda precisa entender que algumas coisas não vão mudar, nunca deixarei de amá-la, mas também preciso de tudo no lugar, ou eu ficarei louco.

No outro dia acordei cedo, o Don me chamou até o reduto. Ficava em uma viela estreita, escondido entre prédios antigos. A fachada discreta, típica da máfia, não denunciava o que acontecia ali dentro. Entrei sem ser anunciado, os homens na porta sabiam quem eu era. O Don estava lá, como sempre, esperando. Aquele olhar afiado, de quem já viu de tudo, me recebeu do outro lado da sala, com uma única palavra.

— Vem comigo.

Sem perguntar, segui o Don pelos corredores escuros. Nada havia mudado, o cheiro de cigarro e couro velho ainda impregnava o ar, os sons abafados de conversas em italiano misturavam-se ao som dos meus passos no chão de mármore.

Cada centímetro daquele lugar exalava poder e perigo. Eu já sabia o que estava prestes a acontecer, e meu estômago revirava com a expect
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