Libertador

CAPÍTULO 122

Maicon Prass Fernandes

Ela estremeceu quando sussurrei aquelas palavras, os músculos do corpo tensos com a antecipação. Sua respiração era curta, quase trêmula, enquanto sentia o peso do meu controle sobre ela.

Eu puxei os cadarços mais uma vez, sem apertar, apenas para lembrá-la da situação. — Ainda pode sair se quiser, italiana, — murmurei. — Mas não vai, não é?

Ela negou com a cabeça, os olhos semicerrados de desejo. — Não... — sussurrou. Havia uma mistura de submissão e desafio em sua voz, como se quisesse testar o quanto eu iria além.

— Muito bem, — respondi, minha voz grave. — Agora, você vai sentir o que acontece quando cruza essa linha. — Meus dedos percorreram sua pele, descendo lentamente pelo seu corpo, tocando levemente, provocando arrepios, sem nunca dar mais do que ela podia suportar, mas o suficiente para deixar sua mente em chamas.

Eu parei no quadril, apertando sua cintura, puxando-a para mim com um gesto firme, mas controlado
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