Com os bebês

CAPÍTULO 128

Maria Eduarda Duarte

Eu me recostei na cama ao lado de Maicon, sentindo o peso das últimas horas se dissipar aos poucos. Estar com ele ali, respirando normalmente depois de tudo, parecia um milagre. Eu passava os dedos pelo cabelo dele, que agora estava mais curto, e pela primeira vez em dias, não havia aquela tensão no ar. Ele abriu os olhos devagar e sorriu para mim. Aquele sorriso... Era o que eu precisava.

— Você tem que avisar a Ivete — falei, lembrando de como ela ficou quando saímos às pressas. — Coitada, ninguém sabe que estamos no hospital, e ela deve estar louca em casa, imaginando onde estamos. Já deve estar surtando, sem entender nada.

Maicon riu baixinho, balançando a cabeça.

— Eu sei, italiana... Ela deve estar achando que aconteceu o pior. A Ivete sempre pensa no pior quando se trata de nós.

Eu dei uma risada, mas por dentro, o aperto no coração era real. Ivete estava conosco desde o início de tudo, e sei que, por trás daquele je
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