Insegurança

CAPÍTULO 130

Maria Eduarda Duarte

Já fazia três meses desde o nascimento dos gêmeos, e apesar de toda a alegria que eles trouxeram, eu não conseguia me livrar de uma sensação estranha, como se algo estivesse prestes a acontecer a qualquer momento. Era como se uma nuvem pairasse sobre nós, mesmo nos momentos de paz. Eu tentava afastar isso, focar nas risadas deles, nos pequenos movimentos de suas mãos, mas aquela inquietação não me abandonava.

Estava sentada na cama, com os olhos fixos no berço ao lado, observando-os dormir. Maicon entrou no quarto e, como sempre, percebeu que eu estava inquieta. Ele sentou ao meu lado, silencioso por um momento, até que sua voz firme, mas suave, me tirou dos meus pensamentos.

— Italiana, o que tá acontecendo? — ele perguntou, com aquele tom direto, mas preocupado.

Suspirei e passei a mão pela testa, tentando explicar o que nem eu mesma conseguia entender direito.

— Não sei, Maicon... só sinto que algo ruim vai acontecer. Nã
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