Conversa

CAPÍTULO 123

Maria Eduarda Duarte

Eu sempre achei que o medo fosse uma espécie de prisão invisível, algo que te prende de dentro pra fora, e mesmo que as correntes não estejam fisicamente ali, eu as sinto. Cada respiração curta, cada tremor involuntário, tudo parece conspirar contra mim. Por mais que eu tentasse manter o controle, sabia que naquele momento estava enfrentando algo muito mais profundo do que apenas o toque dele.

Maicon, com seu jeito autoritário, sabia como jogar com meus limites. Eu estava acostumada a ser desafiada por ele, mas dessa vez era diferente. Ele sabia que tocar na minha vulnerabilidade era me levar ao limite. Mas, talvez, era exatamente isso que eu precisava... confrontar esse medo que me impedia de ser livre, de me entregar totalmente.

Quando ele começou a passar o cadarço pelo meu braço, senti um frio na espinha, como se uma corrente invisível estivesse se fechando ao meu redor. Aquele simples toque me fez reviver as noites em que acordava su
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