A morte da Ingrid

CAPÍTULO 117

Maicon Prass Fernandes

O Don manteve os olhos fixos em mim por alguns segundos, avaliando a situação. Depois de um breve silêncio, ele deu um leve aceno com a cabeça, um sinal claro de que eu tinha sua permissão.

— Faça o que deve ser feito, Maicon — disse o Don, sua voz fria e sem emoção, como se estivesse lidando com uma mera formalidade.

Olhei para Maria Eduarda. Ela ergueu uma sobrancelha, o rosto calmo, sem qualquer traço de repulsa. Um leve sorriso de canto surgiu em seus lábios. Era como se ela soubesse que seu papel naquilo ainda não havia terminado. Ela pegou uma pequena bolsa que havia trazido e de dentro tirou uma linha e agulha. Não havia hesitação em seus movimentos.

Me abaixei, pegando o pedaço mutilado de carne que eu havia jogado no chão momentos antes. Ele ainda estava coberto de sangue, mas isso não me incomodava. Ajoelhei-me na frente de Robson, cujo corpo mal conseguia se manter ereto na cadeira. Ele ainda gemia, o sangue escor
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