Parte 2...
— Só se for sorte no jogo realmente - Reinaldo disse, com uma cara engraçada — Porque no amor ele está é bem azarado - riu alto — Encheu tanto o saco da Mariane que ela está sem falar com ele.
— Verdade - Fábio riu olhando os dois primos — Nós já tentamos falar com ela pra voltar a falar com ele de novo, mas a diaba é teimosa. Vai demorar um pouco até passar a raiva dela.
— Não dou a mínima para a teimosia dela - ele mexeu com os ombros, de modo palhaço — Eu avisei que ela acabaria levando uns t***s e foi o que aconteceu.
— Ela até gostou disso - Fábio disse bebendo um pouco — Esse foi o problema maior - deu uma risadinha.
— Ela gostou mesmo, se quer saber... Eu sempre disse que deve levar o celular com ela, porque às vezes pode acontecer um imprevisto e sem celular não vai ter como pedir ajuda, como avisar o que houve - bebeu o resto que estava no copo e bateu com força em cima da mesa — Agora, ela fica de cara feia, reclamando que eu sou um babaca, troglodita, reclamando que a espanquei - ele negou com o dedo para o alto — Não fiz isso, não. Foram só umas palmadinhas pra ela saber que eu falo sério. Está no nosso acordo. E foi ela quem começou com a ideia de que uma palmadinha aqui e ali era gostoso.
— Sorte dela que foi você - Fábio disse — Se fosse eu, ela estaria era com a bunda vermelha. Mariane é muito teimosa. Quem é que hoje em dia, sai sem levar o celular? E se por acaso a gente tivesse um problema ou quisesse falar com ela? - ele gesticulou abrindo os braços.
Os amigos deram risada. Sabiam que Mariane iria deixar os maridos loucos, até que eles fizessem o que ela queria. O gênio dela era muito forte e entrava em conflito com eles de vez em quando, mas eram muito apaixonados, isso se podia ver.
— Bom, hoje vai ser mais uma batalha quando voltarmos pra casa. Eu até já me preparo.
— Não quero nem saber - Reinaldo disse — Hoje essa birra vai acabar. Eu não vou ficar dentro de casa com uma mulher que não fala comigo, mas não vou mesmo.
Pedro riu e olhou os dois irmãos reclamando sobre a esposa. O casamento deles era um dos mais fortes que ele conhecia, mesmo ali, em Andaluz.
Os três eram casados com Mariane.
Rubens, Reinaldo e Fábio, o primo que foi criado como um irmão, dentro da casa deles. Eram apaixonados e casados com Mariane há quase vinte e três anos e tinham dois filhos vivos. Um rapaz e uma garota que eram seus alicerces. Faziam tudo por eles. A família era muito unida.
Infelizmente, um dos filhos veio a falecer ainda pequeno por causa de uma meningite que se agravou. Foi muito difícil para eles passar por essa perda, mas eles eram e continuam unidos, se apoiando nos momentos difíceis. Os três são muito apaixonados pela mulher e na verdade, quem manda na família, é Mariane. Eles quase que só falavam dela o tempo todo, inclusive quando estavam brigados, como agora.
Era até engraçado em momentos como esse, em que eles estavam aborrecidos por Mariane ter dado alguma bronca neles, ou como no caso, ela estava há dias sem falar com Rubens por causa da confusão do celular. Mas todos ali sabiam do enorme amor que tinham por ela.
Era tão engraçado de ver as brigas, que de vez em quando eles tinham, porque no fundo todo mundo já sabia que eles iriam fazer exatamente o que a esposa quisesse e o assunto logo seria esquecido, até a próxima confusão.
Quando eles apareciam no clube com a cara amarrada, os outros já queriam saber o que acontecera. Era divertido ouvir as fofocas dos três.
Agora mesmo tinham muitos homens jogando, comendo ou só bebendo um pouco para passar o tempo, mas que estavam ligados na conversa deles na mesa. Cada um queria saber o final daquele drama familiar. E todos apostavam em Mariane. Como sempre.
Aliás, fofoca era uma das coisas que mais rolava por ali, entre as outras atividades principais.
Se brincar, os homens da cidade eram mais fofoqueiros até do que as mulheres, mas nada saía dali. Não se criavam historinhas com as vidas dos moradores, não se aumentava um assunto para fazer drama. Ninguém queria se meter na vida particular do outro. Era tipo uma fofoca do bem, mais calma.
Até porque, eles não queriam também que se metessem nas suas próprias vidas. Era algo mais só para passar o tempo mesmo. Uma diversão mais branda, por assim dizer.
— Essa eu quero acompanhar até o final - um conhecido sentado na mesa do outro lado disse, erguendo o copo de chopp — Vai ser divertido demais.
— Até parece! - Rubens gritou — Você fala isso porque ainda é noivo. Deixa só quando casar.
As risadas em volta foram altas.
Autora Ninha Cardoso.
Livro adulto com cenas eróticas e hot. Completo.
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Parte 3... A garçonete que estava servindo o grupo deles se aproximou com uma bandeja grande, cheia de copos de chopp e parou ao lado deles, sorrindo. — Não quero ser fofoqueira - ela disse fazendo uma careta — Mas não tem outro jeito, então vou avisar - ela apontou para trás — Naquela mesa ali, eles estão fazendo apostas sobre quem vai ficar mais tempo de castigo - deu uma risadinha — E quem vai ser o primeiro a perdir perdão para Mariane. — Ah... Fala sério, né pessoal! - Rubens levantou e apontou para a mesa — Se a aposta for em dinheiro, quem ganhar vai ter que me pagar uma rodada. — Isso depende - um homem gritou do outro lado — E se for você o vencedor? Aí um dos dois que sobrar é quem vai ter que pagar, não a gente. — Ah, vocês não entendem de nada - ele fez um gesto abanando a mão para o alto. — Ei, senta aí cowboy - Fábio o puxou — Eu quero é resolver essa birra logo. Estavam rindo quando viram uma garota passar de mãos dadas com dois rapazes. Ela parecia bem relaxada
Parte 4...— Não sou conselheiro, apenas estou dizendo o que aprendi esses anos todos, vivendo em um casamento onde tenho que dividir a minha esposa com meu irmão e meu primo.— Certo... Eu entendo - Felipe assentiu com a cabeça.— Isso. Nenhuma mulher é objeto pra você possuir - Reinaldo abriu as mãos em cima da mesa — A vida tem nuances diferentes, assim também é com um relacionamento. No sexo vale tudo se os dois querem, mas sempre tem que haver conversa para não criar uma mágoa.— E por que Mariane está com raiva de vocês? - Pedro cruzou os braços.— Não é bem raiva... É mais uma birra - Rubens explicou — Ela não está bem nesses dias, tem sentido muita dor de cabeça e nos preocupamos com isso. Ela sabe que sempre tem que levar seu celular aonde for, para que possa nos chamar ou nós a ela se for preciso e ela saiu com as amigas para as compras na cidade vizinha e não levou - ele fez uma careta aborrecido — Como não quis ligar para as amigas dela, esperei que ela retornasse e começa
Parte 5... — Espera... Não é a Rose da padaria, é? — Ela mesma – ele endureceu o rosto — A coitada está até sem graça de trabalhar. — E como ela está agora? Ficou muito machucada? — Agora ela está bem, mas disse que vai ficar uns dias sem aparecer no clube. Ficou chateada com o cara e também com medo de que ele apareça e faça algo com ela - explicou — Vai esperar até o cara sair de Andaluz. — Que chato isso. É foda mesmo. Espero que o Rafael tenha dado um jeito no cara. Isso não pode acontecer - Felipe disse contrariado — Esse tipo de coisa só prejudica nosso lado. Tivemos muito trabalho para criar uma comunidade boa para todos e aparece um tipo desse. — Verdade - o irmão concordou com ele. — Ah, sim! Isso atrapalha muito, mas o Rafael já cortou o nome do babaca da lista e não vai poder mais usar o clube. Também repassou para os outros clubes, assim ninguém aceita mais esse imbecil por aqui. — Fez muito bem. Depois de um tempinho de conversa, Norberto se levantou. Então ele n
Parte 6... Enquanto esperavam a conta, eles voltaram a atenção para o trio no canto, que continuava com a mesma empolgação, sem se importar com as pessoas em volta. — Ai, meu Deus... Isso mesmo, eu quero mais... Eu quero ser fodida - ela gritou e eles riram. Ela estava deitada com a bunda pra cima, exposta aos olhares de todos ali e às carícias dos dois rapazes, que eram conhecidos de muitos ali no bar. Benício deu uma risadinha e lhe deu um tapa com força na bunda e ela soltou um gritinho de prazer. Eduardo se manipulava observando o que o amigo fazia para despertar o desejo na garota. Eles estavam excitados de membro duro, enquanto passeavam as mãos pelo corpo dela que se excitava cada vez mais. Algumas pessoas em volta olhavam a cena e outras nem se importavam, dando uma olhada rápida, vez ou outra. O melhor daquela cena, era que os três tinham combinado se curtirem assim, de uma maneira tão aberta, sem se incomodar com os olhares. Era tudo consensual. Não havia nenhum pre-j
Parte 7... — Isso... Assim querida - Benício acariciava seu rosto e beliscou seu mamilo. Ela fechou os olhos — Viu só... Fácil... - beliscou com mais força — Relaxe que nós sabemos o que fazer com você. Deixe o Edu enfiar gostoso em você e só sinta. Atrás dela Eduardo se fazia sentir com golpes mais fortes, entrando e saindo de sua bunda empinada, arrancando mais gemidos. Quando ele segurou suas costas, Benício retirou o pênis de sua boca e se ajeitou para fodê-la mais. O amigo a puxou para si, segurando-a com força para que não saísse da posição e Benício pudesse ter acesso à sua vagina molhada, esperando que ele entrasse. Ela só gemia e respirava fundo. Estava pronta, sua pele estava quente e corada. Benício se posicionou abaixo dela e o amigo a desceu devagar em cima de sua ereção. Ela respirou fundo sentindo os dois dentro dela ao mesmo tempo. — Ai... Me fode... Me fode - ela gritou sentindo que estava cheia. Os dois gemendo em seu ouvido, enfiados até o final. Ambos começar
Parte 8...Quando Anete pegou as malas e colocou no carrinho, ela viu que algumas pessoas ao seu lado a olhavam com certa curiosidade.Claro. Estava cansada e com aparência abatida, mas já não se importava mais com isso. Que olhassem. Também não conhecia ninguém ali, não tinha que ligar mesmo se estavam julgando sua aparência. Estava começando uma nova fase e isso também incluía não se importar com a opinião de quem não contribuía para seu desenvolvimento.Ela sabia que não estava mais com o mesmo brilho que tinha antes, que estava magra e com o rosto sem ânimo, mas era assim que se sentia nos últimos tempos. Desanimada com as pessoas, com o trabalho, com a vida. Tinha feito essa viagem para se reerguer e continuar a vida.Não era fácil. Levaria um tempo até que ela pudesse entrar nos eixos de novo.Saiu empurrando o carrinho com as malas e ouviu um grito, por seu nome. Alguém a chamava aos gritos e só poderia ser uma pessoa. Sua irmã Anita. Sempre agitada e cheia de energia.Olhou em
Parte 1... Três dias depois...Anete estava com a irmã no centro fazendo compras. Anita disse que havia um armarinho grande no centro, que tinha uma diversidade de produtos que ela gostaria de ver. Já estavam com cinco sacolas cheias de material que Anete iria precisar para começar algumas ideias.Ela não queria ficar apenas parada, esperando o tempo passar. Queria andar o que desse para saber se realmente a cidade serviria para montar seu negócio com a amiga, assim como elas haviam combinado. Não é fácil começar do zero outra vez, mesmo já tendo prática.Também foram andar pelo centrão de Andaluz, para que ela conhecesse um pouco mais da cidade e do comércio que era o que lhe interessava mais, já que queria abrir uma filial ali. Tinha que decidir se seria bom algo no centro ou mais afastado, dependendo de como funcionava ali.Norberto ligou marcando de ir buscar as duas, mas Anita lhe disse que estavam de carro e logo iriam para casa. Faltava pouca coisa para elas olharem.— Norbert
Parte 2...— Ali está o carro - Felipe apontou.— Parece que já estão trocando o pneu - Pedro disse.— Eu disse a Anita que não iria demorar - Norberto fez a curva para entrar na estrada onde estavam paradas, de cara feia já.— Aquela é a irmã dela? - Felipe esticou a cabeça para fora do carro, querendo ver melhor. Ficou curioso.— Nossa... - Pedro disse.— Nossa mesmo - ele completou a fala do irmão — É muito bonita. Gostei do cabelo.— Você disse que ela normal, comum - Pedro se esticou para o lado — Não me parece comum daqui. Você precisa de óculos.— Ela é bonita, mas é sem sal - Norberto deu de ombros.— Isso porque você é apaixonado pela irmã, mas ela é muito bonita, sim - Pedro afirmou.—