Parte 5...
— Espera... Não é a Rose da padaria, é?
— Ela mesma – ele endureceu o rosto — A coitada está até sem graça de trabalhar.
— E como ela está agora? Ficou muito machucada?
— Agora ela está bem, mas disse que vai ficar uns dias sem aparecer no clube. Ficou chateada com o cara e também com medo de que ele apareça e faça algo com ela - explicou — Vai esperar até o cara sair de Andaluz.
— Que chato isso. É foda mesmo. Espero que o Rafael tenha dado um jeito no cara. Isso não pode acontecer - Felipe disse contrariado — Esse tipo de coisa só prejudica nosso lado. Tivemos muito trabalho para criar uma comunidade boa para todos e aparece um tipo desse.
— Verdade - o irmão concordou com ele.
— Ah, sim! Isso atrapalha muito, mas o Rafael já cortou o nome do babaca da lista e não vai poder mais usar o clube. Também repassou para os outros clubes, assim ninguém aceita mais esse imbecil por aqui.
— Fez muito bem.
Depois de um tempinho de conversa, Norberto se levantou. Então ele notou o trio no canto do bar e franziu a testa, curioso, voltando a sentar.
— Vem cá... O pessoal ali está mandando ver, aqui no meio da galera mesmo ou é impressão minha?
Os dois olharam para o canto, onde já rolava uma transa bem quente, entre os dois rapazes e a garota que haviam chegado um pouco antes. E os clientes em muitas mesas por perto estavam ligados no ato. Felipe deu risada.
— É... Pois é... Estão mesmo - ele ficou olhando um instante.
Era a nova submissa do clube Desejos e Liberdade. Um dos três clubes da cidade que eram famosos até mesmo em outras cidades e que atraíam visitantes que queriam provar novos ares, coisas diferentes e apimentar sua relação do dia - a - dia.
— Caramba... Mas ela está mesmo no clima, hein? - Norberto ficou olhando a mulher em cima da mesa.
— Ah, sabe como é... - Pedro deu uma risadinha safada — Quando a gente se libertar das restrições, dos preconceitos e dos dogmas, tudo muda. Um novo mundo se abre à nossa frente.
— É, eu estou vendo mesmo que se abre - Norberto foi irônico.
Os irmãos riram. A garota estava completamente nua e exposta.
— Bem, essa é uma das vantagens de se viver em Andaluz - Pedro comentou — A gente pode ser livre, sem medo de ser feliz, de julgamento, de críticas - deu de ombro.
— É, isso é mesmo muito bom. Facilita a vida - Norberto concordou.
— Você sabe bem disso - Pedro disse rindo — Tem um casamento muito bom com a Anita. Vocês são abertos, confiam um no outro...
— Realmente, eu dei sorte com minha esposa - ele suspirou — E por falar nisso... Tenho que ir rapazes – ele tirou algumas notas da carteira e jogou em cima da mesa — Ainda nem fui pra casa desde que voltei para Andaluz. A Anita vai me matar se eu demorar muito.
— E... Olha só o dominado – Pedro riu, fazendo uma brincadeira.
— E o pior é que sou mesmo – ele riu junto — E eu gosto disso. Amanhã cedo vou buscar minha cunhada no aeroporto de Esperança. Ela vem ficar um tempo aqui com a gente - ele fez uma cara meio de cansado — Não sei até quando, mas parece que está pensando em se mudar de vez para cá. Vem conhecer o lugar.
— Ah, é? Que bom, então – Pedro levantou também — A Anita deve estar feliz com isso.
— Hum... Não sei bem se é uma visita normal - ele coçou a cabeça — E nem sei se vai ser bom pra Anita, que a irmã dela venha morar aqui em Andaluz.
— Como assim? - Felipe empurrou a cadeira.
— Anita está muito preocupada com a irmã - ele ficou sério — Parece que as coisas não estão dando muito certo lá na capital. Faz tempo que ela queria que a irmã viesse ficar com a gente... Que se afastasse e deixasse o tal namorado... Namorido, como ela mesma chama.
— Que pena que ela está com problemas... Deve ser complicado para Anita, saber que a irmã está com problemas. Espero que fique tudo bem – Felipe apertou a mão do amigo.
— Também espero isso. A Anita preocupada não é boa coisa. Ela sempre acaba me deixando doido - ele riu baixinho — Sabe como ela me cobra pra fazer as coisas do jeito dela.
Os irmãos riram. Conheciam a esposa de Norberto desde que começaram a se relacionar e Anita sabia ser teimosa quando queria algo. Já se conheciam há um bom tempo para entender seu comportamento e sabiam como ela era quando enfiava algo na cabeça. O amigo iria enlouquecer mesmo. Ele não conseguia ficar muito tempo batendo de frente com a esposa.
Quando Norberto saiu eles decidiram ir pra casa também. Já tinham jogado muita conversa fora. Pediram a garçonete que trouxesse a conta para eles.
Autora Ninha Cardoso.
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Parte 6... Enquanto esperavam a conta, eles voltaram a atenção para o trio no canto, que continuava com a mesma empolgação, sem se importar com as pessoas em volta. — Ai, meu Deus... Isso mesmo, eu quero mais... Eu quero ser fodida - ela gritou e eles riram. Ela estava deitada com a bunda pra cima, exposta aos olhares de todos ali e às carícias dos dois rapazes, que eram conhecidos de muitos ali no bar. Benício deu uma risadinha e lhe deu um tapa com força na bunda e ela soltou um gritinho de prazer. Eduardo se manipulava observando o que o amigo fazia para despertar o desejo na garota. Eles estavam excitados de membro duro, enquanto passeavam as mãos pelo corpo dela que se excitava cada vez mais. Algumas pessoas em volta olhavam a cena e outras nem se importavam, dando uma olhada rápida, vez ou outra. O melhor daquela cena, era que os três tinham combinado se curtirem assim, de uma maneira tão aberta, sem se incomodar com os olhares. Era tudo consensual. Não havia nenhum pre-j
Parte 7... — Isso... Assim querida - Benício acariciava seu rosto e beliscou seu mamilo. Ela fechou os olhos — Viu só... Fácil... - beliscou com mais força — Relaxe que nós sabemos o que fazer com você. Deixe o Edu enfiar gostoso em você e só sinta. Atrás dela Eduardo se fazia sentir com golpes mais fortes, entrando e saindo de sua bunda empinada, arrancando mais gemidos. Quando ele segurou suas costas, Benício retirou o pênis de sua boca e se ajeitou para fodê-la mais. O amigo a puxou para si, segurando-a com força para que não saísse da posição e Benício pudesse ter acesso à sua vagina molhada, esperando que ele entrasse. Ela só gemia e respirava fundo. Estava pronta, sua pele estava quente e corada. Benício se posicionou abaixo dela e o amigo a desceu devagar em cima de sua ereção. Ela respirou fundo sentindo os dois dentro dela ao mesmo tempo. — Ai... Me fode... Me fode - ela gritou sentindo que estava cheia. Os dois gemendo em seu ouvido, enfiados até o final. Ambos começar
Parte 8...Quando Anete pegou as malas e colocou no carrinho, ela viu que algumas pessoas ao seu lado a olhavam com certa curiosidade.Claro. Estava cansada e com aparência abatida, mas já não se importava mais com isso. Que olhassem. Também não conhecia ninguém ali, não tinha que ligar mesmo se estavam julgando sua aparência. Estava começando uma nova fase e isso também incluía não se importar com a opinião de quem não contribuía para seu desenvolvimento.Ela sabia que não estava mais com o mesmo brilho que tinha antes, que estava magra e com o rosto sem ânimo, mas era assim que se sentia nos últimos tempos. Desanimada com as pessoas, com o trabalho, com a vida. Tinha feito essa viagem para se reerguer e continuar a vida.Não era fácil. Levaria um tempo até que ela pudesse entrar nos eixos de novo.Saiu empurrando o carrinho com as malas e ouviu um grito, por seu nome. Alguém a chamava aos gritos e só poderia ser uma pessoa. Sua irmã Anita. Sempre agitada e cheia de energia.Olhou em
Parte 1... Três dias depois...Anete estava com a irmã no centro fazendo compras. Anita disse que havia um armarinho grande no centro, que tinha uma diversidade de produtos que ela gostaria de ver. Já estavam com cinco sacolas cheias de material que Anete iria precisar para começar algumas ideias.Ela não queria ficar apenas parada, esperando o tempo passar. Queria andar o que desse para saber se realmente a cidade serviria para montar seu negócio com a amiga, assim como elas haviam combinado. Não é fácil começar do zero outra vez, mesmo já tendo prática.Também foram andar pelo centrão de Andaluz, para que ela conhecesse um pouco mais da cidade e do comércio que era o que lhe interessava mais, já que queria abrir uma filial ali. Tinha que decidir se seria bom algo no centro ou mais afastado, dependendo de como funcionava ali.Norberto ligou marcando de ir buscar as duas, mas Anita lhe disse que estavam de carro e logo iriam para casa. Faltava pouca coisa para elas olharem.— Norbert
Parte 2...— Ali está o carro - Felipe apontou.— Parece que já estão trocando o pneu - Pedro disse.— Eu disse a Anita que não iria demorar - Norberto fez a curva para entrar na estrada onde estavam paradas, de cara feia já.— Aquela é a irmã dela? - Felipe esticou a cabeça para fora do carro, querendo ver melhor. Ficou curioso.— Nossa... - Pedro disse.— Nossa mesmo - ele completou a fala do irmão — É muito bonita. Gostei do cabelo.— Você disse que ela normal, comum - Pedro se esticou para o lado — Não me parece comum daqui. Você precisa de óculos.— Ela é bonita, mas é sem sal - Norberto deu de ombros.— Isso porque você é apaixonado pela irmã, mas ela é muito bonita, sim - Pedro afirmou.—
Parte 3... Durante o trajeto de volta à cidade ela quase não falou, apenas respondeu às perguntas deles. Norberto havia dito que ela era fria, mas eles não estavam achando isso. Havia algo que a incomodava e eles ainda não sabiam o que era. Ainda. Felipe prestava atenção à estrada e de vez em quando prestava atenção nela. Muito bonita se espremendo na porta para não ter contato com ele quando passava as marchas. Ela tinha uma barreira, mas dava para perceber que tinha rachaduras nessa muralha e ele iria descobrir seus pontos e derrubá-la. Ele viu o olhar de surpresa que ela deu ao tocar sua mão e de Pedro. Não tinha sido assim tão fria. Só queria esconder. Ela por certo deve ter se assustado ao reagir assim aos dois. Dificilmente uma mulher se atrai por dois irmãos ao mesmo tempo e ela estava atraída por eles, com certeza. E era bom como um doce de morango sentir isso. Se era só influencia da conversa que tiveram antes ele não sabia, mas iria testar. Não imaginou que a conheceria
Parte 4...Anete não queria continuar aquela conversa, era estranho demais como estava reagindo e tinha quase certeza de que eles perceberam.Felipe deu um sorriso e manobrou o carro de volta à pista. Para alívio dela o supermercado se fez mostrar logo com seu outdoor e conseguiu relaxar os dedos apertados.Sua calcinha continuava molhada e pensar que ambos poderiam se interessar por ela a deixava com um sentimento bom, mas que não sabia definir. E isso não era certo.Quando ele parou o carro no estacionamento ela abriu a porta rápido, mas Pedro segurou seu braço.— Entende o que dissemos? – apertou o olho mirando-a.— Não tenho que entender nada. Não tenho nenhuma vontade de me envolver com alguém – respirou fundo — E se assim fosse, quer dizer então que todas as mulheres daqui aceitam ser espancadas?— Não é espancar, você confundiu as coisas.— Pois é – Felipe riu — Você sabe o que é um Dom? – ela franziu a testa — O Dom, seja homem ou mulher, é alguém que assume o controle em uma
Parte 1...— Só seu marido pode lhe dizer o que fazer, mas os outros podem se intrometer em uma situação delicada ou difícil.— Bem, isso não me interessa. Não tenho ninguém.— Ah, mas terá - Pedro tocou sua mão.— E tem outra coisa – Felipe segurou seu braço — Você está na casa de Norberto, então ele é responsável por sua segurança e bem estar. Se for necessário ele pode lhe castigar.— O que? – fechou o cenho.— Isso mesmo. Você desobedeceu sobre o pneu e se ele quiser ele pode lhe dar umas palmadas nesse bumbum empinado.— Não pode não – ficou vermelha.— Uma vez em Roma, aja como um romano – Pedro sorriu.— Se dê por feliz que sua irmã o distraiu. Eu não gostaria qu