Parte 4...
— Não sou conselheiro, apenas estou dizendo o que aprendi esses anos todos, vivendo em um casamento onde tenho que dividir a minha esposa com meu irmão e meu primo.
— Certo... Eu entendo - Felipe assentiu com a cabeça.
— Isso. Nenhuma mulher é objeto pra você possuir - Reinaldo abriu as mãos em cima da mesa — A vida tem nuances diferentes, assim também é com um relacionamento. No sexo vale tudo se os dois querem, mas sempre tem que haver conversa para não criar uma mágoa.
— E por que Mariane está com raiva de vocês? - Pedro cruzou os braços.
— Não é bem raiva... É mais uma birra - Rubens explicou — Ela não está bem nesses dias, tem sentido muita dor de cabeça e nos preocupamos com isso. Ela sabe que sempre tem que levar seu celular aonde for, para que possa nos chamar ou nós a ela se for preciso e ela saiu com as amigas para as compras na cidade vizinha e não levou - ele fez uma careta aborrecido — Como não quis ligar para as amigas dela, esperei que ela retornasse e começamos uma discussão que terminou quando eu a virei sobre minhas pernas e lhe dei uns t***s na bunda. Desde anteontem que ela não fala comigo.
— Pelo menos, ela não vai mais esquecer de levar o telefone quando sair de casa. Eu faria isso e pior. Dava uns t***s multiplicado por dez - Fábio disse fazendo uma cara séria — Tudo o que a gente faz é sempre pensando nela.
— Quando vocês encontrarem a mulher certa para os dois, nunca façam nada contra o outro ou isso vai separar vocês - Reinaldo falou de modo direto — Não dá pra cada um ter uma atitude divergente do outro. Vocês precisam combinar tudo, antes que isso traga desconfiança para o meio de sua relação. Ela tem que saber que vocês só querem o melhor pra ela, mas em comum acordo.
— Isso é bem complicado – Pedro suspirou — Meu casamento mal durou dois anos, mesmo com as tentativas de continuar... E o dele – apontou para o irmão — Se arrastou com muita boa vontade até o quarto ano. O que foi quase um milagre.
— Mas isso foi antes, vocês eram mais jovens. Agora são novos caminhos e sabem onde erraram. É só não repetir, ficar ligado. Todo mundo erra.
— Assim espero - Pedro falou, balançando o corpo.
— Nós vemos o quanto vocês amam a Mariane – Felipe disse.
— Mais que tudo – Fábio soltou, junto com um suspiro.
— Exatamente – Rubens completou — Desde que decidimos nos unir, nunca mais tivemos olhos para outra mulher que não fosse ela.
— O que a gente quer é isso, o que vocês têm. Os três amam a mesma mulher e ela os ama de volta, mas não sei se temos essa mesma sorte de achar alguém para os dois.
— Não se preocupetanto, vai acontecer, vocês vão encontrar – Rubens bateu em seu joelho — Quando conhecemos Mariane nós entendemos de cara que seria nossa mulher. Mas não foi assim tão fácil, juntar as vidas e partir para um casamento - os dois ouviam atentos — No começo ela não queria ficar com a gente. Só depois que perdeu o medo, ela relaxou e começou a retribuir nosso amor. Às vezes leva um tempo para as coisas se encaixarem.
— Vocês precisam estar atentos para quando a mulher de suas vidas aparecer – Reinaldo completou — Ou ela se perde. O que temos aqui em Andaluz é muito diferente do que acontece em outros lugares. Por isso nem todo mundo consegue se adaptar a viver aqui.
Os dois irmãos estavam ouvindo, curiosos e atentos. Depois de mais alguns conselhos sobre relacionamento, os três se foram para tentar resolver a bronca com a esposa, antes que piorasse porque estavam o dia todo fora de casa.
Os irmãos ficaram bebericando e jogando conversa fora até que um outro amigo apareceu na entrada do bar, olhando em volta.
— Ei, Norberto... Senta aqui com a gente – Pedro o chamou.
Noberto era um amigo de muito tempo. O amigo era dono de duas oficinas e de uma joalheria. Viajava muito para encontrar boas peças, diferentes e únicas e vendia bastante. A internet era excelente para espalhar os produtos da joalheria e das oficinas que também mexiam com modificação de carros. Sempre aparecia pedidos de fora.
— Chegando de viagem?
— Sim – ele puxou a cadeira — Ainda nem fui em casa. Parei pra falar com Rafael e ele está bem chateado.
— O que houve? Ele sempre é tão calmo.
— Um dos caras que fez o treinamento lá no clube, está fazendo merda. Machucou duas mulheres porque não deu a atenção devida ao que elas estavam sentindo e não se importou quando uma delas gritou a palavra de segurança.
— Que bosta isso! – Felipe balançou a cabeça — Nós as conhecemos? É alguém daqui mesmo? - Pedro ficou curioso.
— Só a Rose, a outra é de fora da cidade e estava só passando uns dias. Queria aprender novas práticas - torceu a boca.
Parte 5... — Espera... Não é a Rose da padaria, é? — Ela mesma – ele endureceu o rosto — A coitada está até sem graça de trabalhar. — E como ela está agora? Ficou muito machucada? — Agora ela está bem, mas disse que vai ficar uns dias sem aparecer no clube. Ficou chateada com o cara e também com medo de que ele apareça e faça algo com ela - explicou — Vai esperar até o cara sair de Andaluz. — Que chato isso. É foda mesmo. Espero que o Rafael tenha dado um jeito no cara. Isso não pode acontecer - Felipe disse contrariado — Esse tipo de coisa só prejudica nosso lado. Tivemos muito trabalho para criar uma comunidade boa para todos e aparece um tipo desse. — Verdade - o irmão concordou com ele. — Ah, sim! Isso atrapalha muito, mas o Rafael já cortou o nome do babaca da lista e não vai poder mais usar o clube. Também repassou para os outros clubes, assim ninguém aceita mais esse imbecil por aqui. — Fez muito bem. Depois de um tempinho de conversa, Norberto se levantou. Então ele n
Parte 6... Enquanto esperavam a conta, eles voltaram a atenção para o trio no canto, que continuava com a mesma empolgação, sem se importar com as pessoas em volta. — Ai, meu Deus... Isso mesmo, eu quero mais... Eu quero ser fodida - ela gritou e eles riram. Ela estava deitada com a bunda pra cima, exposta aos olhares de todos ali e às carícias dos dois rapazes, que eram conhecidos de muitos ali no bar. Benício deu uma risadinha e lhe deu um tapa com força na bunda e ela soltou um gritinho de prazer. Eduardo se manipulava observando o que o amigo fazia para despertar o desejo na garota. Eles estavam excitados de membro duro, enquanto passeavam as mãos pelo corpo dela que se excitava cada vez mais. Algumas pessoas em volta olhavam a cena e outras nem se importavam, dando uma olhada rápida, vez ou outra. O melhor daquela cena, era que os três tinham combinado se curtirem assim, de uma maneira tão aberta, sem se incomodar com os olhares. Era tudo consensual. Não havia nenhum pre-j
Parte 7... — Isso... Assim querida - Benício acariciava seu rosto e beliscou seu mamilo. Ela fechou os olhos — Viu só... Fácil... - beliscou com mais força — Relaxe que nós sabemos o que fazer com você. Deixe o Edu enfiar gostoso em você e só sinta. Atrás dela Eduardo se fazia sentir com golpes mais fortes, entrando e saindo de sua bunda empinada, arrancando mais gemidos. Quando ele segurou suas costas, Benício retirou o pênis de sua boca e se ajeitou para fodê-la mais. O amigo a puxou para si, segurando-a com força para que não saísse da posição e Benício pudesse ter acesso à sua vagina molhada, esperando que ele entrasse. Ela só gemia e respirava fundo. Estava pronta, sua pele estava quente e corada. Benício se posicionou abaixo dela e o amigo a desceu devagar em cima de sua ereção. Ela respirou fundo sentindo os dois dentro dela ao mesmo tempo. — Ai... Me fode... Me fode - ela gritou sentindo que estava cheia. Os dois gemendo em seu ouvido, enfiados até o final. Ambos começar
Parte 8...Quando Anete pegou as malas e colocou no carrinho, ela viu que algumas pessoas ao seu lado a olhavam com certa curiosidade.Claro. Estava cansada e com aparência abatida, mas já não se importava mais com isso. Que olhassem. Também não conhecia ninguém ali, não tinha que ligar mesmo se estavam julgando sua aparência. Estava começando uma nova fase e isso também incluía não se importar com a opinião de quem não contribuía para seu desenvolvimento.Ela sabia que não estava mais com o mesmo brilho que tinha antes, que estava magra e com o rosto sem ânimo, mas era assim que se sentia nos últimos tempos. Desanimada com as pessoas, com o trabalho, com a vida. Tinha feito essa viagem para se reerguer e continuar a vida.Não era fácil. Levaria um tempo até que ela pudesse entrar nos eixos de novo.Saiu empurrando o carrinho com as malas e ouviu um grito, por seu nome. Alguém a chamava aos gritos e só poderia ser uma pessoa. Sua irmã Anita. Sempre agitada e cheia de energia.Olhou em
Parte 1... Três dias depois...Anete estava com a irmã no centro fazendo compras. Anita disse que havia um armarinho grande no centro, que tinha uma diversidade de produtos que ela gostaria de ver. Já estavam com cinco sacolas cheias de material que Anete iria precisar para começar algumas ideias.Ela não queria ficar apenas parada, esperando o tempo passar. Queria andar o que desse para saber se realmente a cidade serviria para montar seu negócio com a amiga, assim como elas haviam combinado. Não é fácil começar do zero outra vez, mesmo já tendo prática.Também foram andar pelo centrão de Andaluz, para que ela conhecesse um pouco mais da cidade e do comércio que era o que lhe interessava mais, já que queria abrir uma filial ali. Tinha que decidir se seria bom algo no centro ou mais afastado, dependendo de como funcionava ali.Norberto ligou marcando de ir buscar as duas, mas Anita lhe disse que estavam de carro e logo iriam para casa. Faltava pouca coisa para elas olharem.— Norbert
Parte 2...— Ali está o carro - Felipe apontou.— Parece que já estão trocando o pneu - Pedro disse.— Eu disse a Anita que não iria demorar - Norberto fez a curva para entrar na estrada onde estavam paradas, de cara feia já.— Aquela é a irmã dela? - Felipe esticou a cabeça para fora do carro, querendo ver melhor. Ficou curioso.— Nossa... - Pedro disse.— Nossa mesmo - ele completou a fala do irmão — É muito bonita. Gostei do cabelo.— Você disse que ela normal, comum - Pedro se esticou para o lado — Não me parece comum daqui. Você precisa de óculos.— Ela é bonita, mas é sem sal - Norberto deu de ombros.— Isso porque você é apaixonado pela irmã, mas ela é muito bonita, sim - Pedro afirmou.—
Parte 3... Durante o trajeto de volta à cidade ela quase não falou, apenas respondeu às perguntas deles. Norberto havia dito que ela era fria, mas eles não estavam achando isso. Havia algo que a incomodava e eles ainda não sabiam o que era. Ainda. Felipe prestava atenção à estrada e de vez em quando prestava atenção nela. Muito bonita se espremendo na porta para não ter contato com ele quando passava as marchas. Ela tinha uma barreira, mas dava para perceber que tinha rachaduras nessa muralha e ele iria descobrir seus pontos e derrubá-la. Ele viu o olhar de surpresa que ela deu ao tocar sua mão e de Pedro. Não tinha sido assim tão fria. Só queria esconder. Ela por certo deve ter se assustado ao reagir assim aos dois. Dificilmente uma mulher se atrai por dois irmãos ao mesmo tempo e ela estava atraída por eles, com certeza. E era bom como um doce de morango sentir isso. Se era só influencia da conversa que tiveram antes ele não sabia, mas iria testar. Não imaginou que a conheceria
Parte 4...Anete não queria continuar aquela conversa, era estranho demais como estava reagindo e tinha quase certeza de que eles perceberam.Felipe deu um sorriso e manobrou o carro de volta à pista. Para alívio dela o supermercado se fez mostrar logo com seu outdoor e conseguiu relaxar os dedos apertados.Sua calcinha continuava molhada e pensar que ambos poderiam se interessar por ela a deixava com um sentimento bom, mas que não sabia definir. E isso não era certo.Quando ele parou o carro no estacionamento ela abriu a porta rápido, mas Pedro segurou seu braço.— Entende o que dissemos? – apertou o olho mirando-a.— Não tenho que entender nada. Não tenho nenhuma vontade de me envolver com alguém – respirou fundo — E se assim fosse, quer dizer então que todas as mulheres daqui aceitam ser espancadas?— Não é espancar, você confundiu as coisas.— Pois é – Felipe riu — Você sabe o que é um Dom? – ela franziu a testa — O Dom, seja homem ou mulher, é alguém que assume o controle em uma