Seguindo a bruxa por vários corredores daquele imenso castelo, Fiona reparou que elas desciam cada vez mais escadas. Até que elas chegaram ao salão principal, mas continuaram caminhando até o seu destino que era o porão do castelo, um lugar que tinha alguns ratos, os quais passeavam livremente por aquele cômodo escuro, úmido e fétido. Quando a bruxa acendeu uma vela a fim de clarear aquele ambiente, Fiona viu que tinha uma menina amarrada a uma cadeira, com uma mordaça em sua boca e com as mãos e os pés amarrados por uma corda cinza brilhante, a qual não parecia com as cordas que Fiona estava acostumada no planeta Terra. E para que ela tivesse certeza, a bruxa afirmou:
– Essa corda não é uma corda comum. É um cipó apodrecido, mas que ainda não se arrebentou devido a magia que o sustenta.
Dizendo isso, a bruxa apontou o seu dedo indicador para o ci
Quando a rainha viu que eles tinham chegado e tinham resgatado a sua filha, ela ficou com os olhos marejados e correu ao encontro deles com o seu vestido voando, a fim de abraçar a sua menina, que por mais que fosse tão pequena, já tinha passado por tantas aventuras e perigos longe de sua mãe e daqueles seres que tanto a amavam.O Reino das Esmeraldas ficou tão feliz com a volta de Maria Lua, que tanto as fadas quanto os duendes deram as mãos e ambos formaram uma roda ao redor de Maria Lua, de Flan, Fiona e da rainha e começaram a cantar algumas cantigas que foram inventadas no seu próprio reino, das quais Fiona não fazia a menor ideia, mas dançava alegremente junto com os seus novos amigos.Quando todos entraram na casa da rainha, ela se lembrou da promessa que tinha feito a Fiona a respeito da recompensa que ela haveria de ganhar, caso se empenhasse e trouxesse a sua filha de volta. Como ela cumpri
E caminhando pelo quintal escuro em direção à janela de seu quarto, Fiona viu que ela continuava aberta. Então ela passou um pé e depois o outro, e cerca de alguns segundos depois, ela já estava dentro do seu quarto. Para que o seu pai não perceba a sua fuga quando amanhecer, ela novamente fechou a janela, conforme ela estava antes que Fiona saísse.Quando ela se deitou, ela ficou pensativa a respeito da sua recompensa, pois ela não sabia o motivo, mas estava sentindo que a energia da sua casa estava muito diferente. O ambiente estava com a atmosfera mais leve do que antes. Ficou pensando em tudo o que a rainha do Reino das Esmeraldas havia conversado com ela, principalmente sobre a sua madrasta Antônia estar escondendo algo de Kevin. E com esses pensamentos, Fiona pegou no sono.Na manhã seguinte, ela acordou, apreciou a árvore que tinha próxima a sua janela e os pássaros
AgradecimentosAgradeço, primeiramente, ao Senhor Jesus, o qual é o meu único e suficiente Salvador, que me proporciona a cada dia mais ideias para que eu possa transcrevê-las para o papel, a fim de transportar os meus leitores para universos de diversos gêneros literários, de modo que eles se mantenham distraídos enquanto não concluímos a travessia desse período tão difícil de enfrentamento de pandemia.Sou muito grata ao Senhor por tornar possível o meu sonho de poder escrever os livros que eu gostaria de ler.Meus mais sinceros agradecimentos também são para os meus pais Dirlene e Fernando, e aos demais familiares, que sempre me incentivaram na carreira como escritora, apreciando e apoiando todos os livros que eu escrevo.Dedico este livro ao meu único Senhor e Salvador Jesus Cristo.Prefácio
Em um reino muito distante, chamado Reino das Esmeraldas, existem diversas criaturas que os seres humanos nunca pensaram que pudessem existir. O território desse reino se estende desde o portal mágico, que conecta o mundo dos humanos ao mundo das fadas, até a margem de um rio chamado Rio Rainha. Do outro lado das águas tranquilas desse rio existe outro reino, o qual se chama Reino das Trevas, onde nunca amanhece. Lá é uma eterna escuridão e segundo algumas fadas, quem vai até lá, não consegue retornar jamais.O Reino das Esmeraldas tem uma aparência encantadora e uma energia contagiante. Com árvores frondosas, cujas folhas têm diversos formatos, algumas mais estreitas e um pouco alongadas; e outras mais curtas, porém um pouco mais largas. Além disso, os seus tons de verde também apresentam variação, os quais migram de nuance de acordo com a incidên
Fiona é uma garotinha linda que possui cabelos lisos, com os fios na cor castanho claro. Seu tom de pele é bem clarinho e ela possui olhos também na cor castanho claro. De apenas nove anos, Fiona é muito encantadora, inteligente, mas também muito bagunceira como a maior parte das crianças, pois ela gosta de ficar em seu quarto brincando com as suas bonecas e com os seus outros brinquedos, espalhando tudo, durante todas as vezes que ela chegava da escola. Contudo, ela não se considera uma criança feliz, pois a sua mãe faleceu em um acidente de carro quando ela ainda tinha por volta de seus três anos de idade. E desde esse dia fatídico, ela passou a morar com o seu pai, que se chama Kevin, e com a sua madrasta, que se chama Antônia.Kevin é um homem alto, magro, de cabelos castanhos escuros e de olhos com um tom mais voltado para o preto. Devido a sua aparência ser bem diferente da de
Era sexta-feira à noite, e tanto Kevin quanto Antônia estavam sentados no sofá da sala enquanto assistiam a um filme de terror. A luz do cômodo estava apagada, deixando apenas uma penumbra, a qual era feita pela claridade da televisão. Entre um susto e outro, Antônia e Kevin saboreavam uma pipoca temperada, a qual era suficiente para encher dois potes com capacidade de um litro.Enquanto isso, Fiona estava em seu quarto, sentada sobre um tapete colorido e bastante infantil, o qual havia sido dado de presente por sua mãe quando ela ainda tinha os seus dois anos de idade, e por isso ela o tinha até os dias atuais. Quando Fiona começava a brincar com as suas bonecas, ela se esquecia tanto da hora quanto dos seus afazeres, os quais são referentes às lições de casa provenientes da escola.O filme estava tão bom e tão eletrizante que Kevin também não se lembrav
No dia seguinte era sábado, mas Kevin tinha o costume de acordar cedo, a fim de aproveitar bastante as horas do dia. Então se espreguiçando e olhando pela janela o lindo céu azul, ele se levantou e foi até o quarto de Fiona a fim de ver se estava tudo bem, e se ela já tinha despertado. Vendo ele que ela ainda estava em seu sono tranquilo, como o de todas as noites, ele foi até o banheiro escovar os seus dentes e posteriormente até a cozinha para preparar o seu café da manhã e os alimentos, tanto de Antônia quanto de Fiona para quando elas acordassem.Quando os raios dourados do sol entraram pelo quarto de Fiona, eles causaram uma claridade tão intensa que foi o suficiente para despertar a criança que parecia estar em um sono profundo. Quando ela abriu os seus pequenos olhos, ela olhou para a janela e viu que tinha um beija flor batendo rapidamente as suas asas enquanto bebia um pouco de
Em uma velocidade impressionante Fiona adormeceu ao som daquelas gotas de chuva que caiam sobre uma casa muito simples de telha. O som dos trovões era persistente, fazendo com que o som ficasse ainda mais atraente e com o efeito relaxante.No entanto, depois de algumas horas de sono, Fiona sentiu que algo estava para acontecer. Sendo despertada de seu sono, ela abriu os olhos e viu uma silhueta ao longe que se aproximava lentamente da janela escura do seu quarto. Quanto mais essa silhueta se aproximava, mais claramente ela conseguia ver a criatura que a tinha ido visitar naquela noite. E de repente o seu rosto se encostou no vidro transparente da janela e olhando fixamente para o rosto de Fiona, disse através de transmissão de pensamento, pois a criatura não mexia com os lábios, mas conseguia passar a sua mensagem claramente para a criança:– Fiona, nós precisamos de sua ajuda. A rainha precisa de você.<