Depois de terem passado alguns minutos, eles decidiram que era o momento de tentar a travessia novamente. Mas que eles deviam se preparar ainda mais para o que estivesse por vir. Então olhando para Fiona, Flan disse:
– Quando eu tocar a ponta dos meus pés na água, eu quero que você corra muito para chegar do outro lado da margem em segurança, tudo bem?
Fiona, se sentindo assustada com a advertência daquele duende, somente assentiu com a cabeça em obediência. E se posicionando ao lado de seu novo amigo, Flan tocou o seu pé direito na água e gritou para que Fiona começasse a correr. Vendo que ela obedeceu à sua ordem, ele começou a correr ao seu lado em seguida. E no momento exato quando eles chegaram ao outro lado, eles viram muitos animais surgindo naquelas águas e pulando como se eles estivessem famintos a procura de algo para comer. Quando eles já estavam do ou
Conforme eles caminhavam, mais perto se aproximava o castelo da bruxa, entretanto ele se localizava sobre uma colina, a qual era a mais alta de todo o Reino das Trevas. E para a tristeza de Fiona, eles teriam que se esforçar muito mais para conseguir realizar o seu objetivo. Mas Fiona não imaginava como era de fato essa colina. Por um instante, ela pensou que ela fosse uma simples montanha, como as ladeiras que ela estava acostumada em sua cidade. Mas para a sua decepção, a subida não seria tão simples conforme ela estava pensando.Parando em frente ao pé da colina, ela olhou para cima e viu a altura que eles deveriam subir, e resolveram iniciar a segunda parte da sua jornada.Conforme eles subiam a colina, Fiona foi se sentindo cada vez mais fraca, pois o seu organismo estava necessitando novamente de comida. E para a sua infelicidade, eles perderam o pacote com as frutas que Flan estava levando a fim de tentar suprir a
Quando eles terminaram de subir a colina que os levaria ao castelo da bruxa, eles se depararam com uma larga porta de madeira que tinha duas estátuas de lobo em cada um dos cantos. Ao tentar empurrar a porta, Flan caiu no chão, pois quando ele pegou impulso, aporta se abriu sozinha, apenas com o feitiço da bruxa ou de alguma outra criatura que poderia estar com ela naquele castelo mal assombrado. Levantando-se rapidamente, eles ouviram mais uma gargalhada da bruxa que parecia estar cada vez mais próxima, mas para o seu maior espanto, eles não viam nada que pudesse lhes causar medo. De frente para a porta principal do castelo, através da qual eles acabaram de entrar, Flan e Fiona conseguiam ver uma enorme sala, que tinha vários móveis, como mesa, cadeiras, entre outros que pareciam não ser usados há muito tempo, pois tudo naquele ambiente estava tomado por teias de aranha, o que tornava o lugar além de assus
Eles continuaram subindo aquelas escadas de tapetes velhos e com ar misterioso, e quando eles finalmente chegaram à torre mais alta de todo aquele castelo, eles empurraram a porta que também era de madeira. E fazendo um barulho, ela se abriu. E por uma das janelas, eles viram todo o horizonte até o outro lado do rio Rainha, onde estava tomado pela claridade proveniente do sol.No momento em que Fiona se distraiu ao admirar aquela bela paisagem, ela ouviu uma voz aproximando-se dela por trás, perguntando:– A paisagem é muito bonita, não é mesmo?Fiona ficou em silêncio, e quando ela se virou, os seus olhos encontraram os olhos negros e grandes de uma criatura que tinha o rosto lindo, com o cabelo preto e liso, cujo comprimento alcançava a cintura. Nesse momento, Fiona viu que era bruxa quem estava conversando com ela, na tentativa de lhe causar medo.Sem saber o que dizer, Fiona ficou par
Seguindo a bruxa por vários corredores daquele imenso castelo, Fiona reparou que elas desciam cada vez mais escadas. Até que elas chegaram ao salão principal, mas continuaram caminhando até o seu destino que era o porão do castelo, um lugar que tinha alguns ratos, os quais passeavam livremente por aquele cômodo escuro, úmido e fétido. Quando a bruxa acendeu uma vela a fim de clarear aquele ambiente, Fiona viu que tinha uma menina amarrada a uma cadeira, com uma mordaça em sua boca e com as mãos e os pés amarrados por uma corda cinza brilhante, a qual não parecia com as cordas que Fiona estava acostumada no planeta Terra. E para que ela tivesse certeza, a bruxa afirmou:– Essa corda não é uma corda comum. É um cipó apodrecido, mas que ainda não se arrebentou devido a magia que o sustenta.Dizendo isso, a bruxa apontou o seu dedo indicador para o ci
Quando a rainha viu que eles tinham chegado e tinham resgatado a sua filha, ela ficou com os olhos marejados e correu ao encontro deles com o seu vestido voando, a fim de abraçar a sua menina, que por mais que fosse tão pequena, já tinha passado por tantas aventuras e perigos longe de sua mãe e daqueles seres que tanto a amavam.O Reino das Esmeraldas ficou tão feliz com a volta de Maria Lua, que tanto as fadas quanto os duendes deram as mãos e ambos formaram uma roda ao redor de Maria Lua, de Flan, Fiona e da rainha e começaram a cantar algumas cantigas que foram inventadas no seu próprio reino, das quais Fiona não fazia a menor ideia, mas dançava alegremente junto com os seus novos amigos.Quando todos entraram na casa da rainha, ela se lembrou da promessa que tinha feito a Fiona a respeito da recompensa que ela haveria de ganhar, caso se empenhasse e trouxesse a sua filha de volta. Como ela cumpri
E caminhando pelo quintal escuro em direção à janela de seu quarto, Fiona viu que ela continuava aberta. Então ela passou um pé e depois o outro, e cerca de alguns segundos depois, ela já estava dentro do seu quarto. Para que o seu pai não perceba a sua fuga quando amanhecer, ela novamente fechou a janela, conforme ela estava antes que Fiona saísse.Quando ela se deitou, ela ficou pensativa a respeito da sua recompensa, pois ela não sabia o motivo, mas estava sentindo que a energia da sua casa estava muito diferente. O ambiente estava com a atmosfera mais leve do que antes. Ficou pensando em tudo o que a rainha do Reino das Esmeraldas havia conversado com ela, principalmente sobre a sua madrasta Antônia estar escondendo algo de Kevin. E com esses pensamentos, Fiona pegou no sono.Na manhã seguinte, ela acordou, apreciou a árvore que tinha próxima a sua janela e os pássaros
AgradecimentosAgradeço, primeiramente, ao Senhor Jesus, o qual é o meu único e suficiente Salvador, que me proporciona a cada dia mais ideias para que eu possa transcrevê-las para o papel, a fim de transportar os meus leitores para universos de diversos gêneros literários, de modo que eles se mantenham distraídos enquanto não concluímos a travessia desse período tão difícil de enfrentamento de pandemia.Sou muito grata ao Senhor por tornar possível o meu sonho de poder escrever os livros que eu gostaria de ler.Meus mais sinceros agradecimentos também são para os meus pais Dirlene e Fernando, e aos demais familiares, que sempre me incentivaram na carreira como escritora, apreciando e apoiando todos os livros que eu escrevo.Dedico este livro ao meu único Senhor e Salvador Jesus Cristo.Prefácio
Em um reino muito distante, chamado Reino das Esmeraldas, existem diversas criaturas que os seres humanos nunca pensaram que pudessem existir. O território desse reino se estende desde o portal mágico, que conecta o mundo dos humanos ao mundo das fadas, até a margem de um rio chamado Rio Rainha. Do outro lado das águas tranquilas desse rio existe outro reino, o qual se chama Reino das Trevas, onde nunca amanhece. Lá é uma eterna escuridão e segundo algumas fadas, quem vai até lá, não consegue retornar jamais.O Reino das Esmeraldas tem uma aparência encantadora e uma energia contagiante. Com árvores frondosas, cujas folhas têm diversos formatos, algumas mais estreitas e um pouco alongadas; e outras mais curtas, porém um pouco mais largas. Além disso, os seus tons de verde também apresentam variação, os quais migram de nuance de acordo com a incidên