Eles continuaram subindo aquelas escadas de tapetes velhos e com ar misterioso, e quando eles finalmente chegaram à torre mais alta de todo aquele castelo, eles empurraram a porta que também era de madeira. E fazendo um barulho, ela se abriu. E por uma das janelas, eles viram todo o horizonte até o outro lado do rio Rainha, onde estava tomado pela claridade proveniente do sol.
No momento em que Fiona se distraiu ao admirar aquela bela paisagem, ela ouviu uma voz aproximando-se dela por trás, perguntando:
– A paisagem é muito bonita, não é mesmo?
Fiona ficou em silêncio, e quando ela se virou, os seus olhos encontraram os olhos negros e grandes de uma criatura que tinha o rosto lindo, com o cabelo preto e liso, cujo comprimento alcançava a cintura. Nesse momento, Fiona viu que era bruxa quem estava conversando com ela, na tentativa de lhe causar medo.
Sem saber o que dizer, Fiona ficou par
Seguindo a bruxa por vários corredores daquele imenso castelo, Fiona reparou que elas desciam cada vez mais escadas. Até que elas chegaram ao salão principal, mas continuaram caminhando até o seu destino que era o porão do castelo, um lugar que tinha alguns ratos, os quais passeavam livremente por aquele cômodo escuro, úmido e fétido. Quando a bruxa acendeu uma vela a fim de clarear aquele ambiente, Fiona viu que tinha uma menina amarrada a uma cadeira, com uma mordaça em sua boca e com as mãos e os pés amarrados por uma corda cinza brilhante, a qual não parecia com as cordas que Fiona estava acostumada no planeta Terra. E para que ela tivesse certeza, a bruxa afirmou:– Essa corda não é uma corda comum. É um cipó apodrecido, mas que ainda não se arrebentou devido a magia que o sustenta.Dizendo isso, a bruxa apontou o seu dedo indicador para o ci
Quando a rainha viu que eles tinham chegado e tinham resgatado a sua filha, ela ficou com os olhos marejados e correu ao encontro deles com o seu vestido voando, a fim de abraçar a sua menina, que por mais que fosse tão pequena, já tinha passado por tantas aventuras e perigos longe de sua mãe e daqueles seres que tanto a amavam.O Reino das Esmeraldas ficou tão feliz com a volta de Maria Lua, que tanto as fadas quanto os duendes deram as mãos e ambos formaram uma roda ao redor de Maria Lua, de Flan, Fiona e da rainha e começaram a cantar algumas cantigas que foram inventadas no seu próprio reino, das quais Fiona não fazia a menor ideia, mas dançava alegremente junto com os seus novos amigos.Quando todos entraram na casa da rainha, ela se lembrou da promessa que tinha feito a Fiona a respeito da recompensa que ela haveria de ganhar, caso se empenhasse e trouxesse a sua filha de volta. Como ela cumpri
E caminhando pelo quintal escuro em direção à janela de seu quarto, Fiona viu que ela continuava aberta. Então ela passou um pé e depois o outro, e cerca de alguns segundos depois, ela já estava dentro do seu quarto. Para que o seu pai não perceba a sua fuga quando amanhecer, ela novamente fechou a janela, conforme ela estava antes que Fiona saísse.Quando ela se deitou, ela ficou pensativa a respeito da sua recompensa, pois ela não sabia o motivo, mas estava sentindo que a energia da sua casa estava muito diferente. O ambiente estava com a atmosfera mais leve do que antes. Ficou pensando em tudo o que a rainha do Reino das Esmeraldas havia conversado com ela, principalmente sobre a sua madrasta Antônia estar escondendo algo de Kevin. E com esses pensamentos, Fiona pegou no sono.Na manhã seguinte, ela acordou, apreciou a árvore que tinha próxima a sua janela e os pássaros
AgradecimentosAgradeço, primeiramente, ao Senhor Jesus, o qual é o meu único e suficiente Salvador, que me proporciona a cada dia mais ideias para que eu possa transcrevê-las para o papel, a fim de transportar os meus leitores para universos de diversos gêneros literários, de modo que eles se mantenham distraídos enquanto não concluímos a travessia desse período tão difícil de enfrentamento de pandemia.Sou muito grata ao Senhor por tornar possível o meu sonho de poder escrever os livros que eu gostaria de ler.Meus mais sinceros agradecimentos também são para os meus pais Dirlene e Fernando, e aos demais familiares, que sempre me incentivaram na carreira como escritora, apreciando e apoiando todos os livros que eu escrevo.Dedico este livro ao meu único Senhor e Salvador Jesus Cristo.Prefácio
Em um reino muito distante, chamado Reino das Esmeraldas, existem diversas criaturas que os seres humanos nunca pensaram que pudessem existir. O território desse reino se estende desde o portal mágico, que conecta o mundo dos humanos ao mundo das fadas, até a margem de um rio chamado Rio Rainha. Do outro lado das águas tranquilas desse rio existe outro reino, o qual se chama Reino das Trevas, onde nunca amanhece. Lá é uma eterna escuridão e segundo algumas fadas, quem vai até lá, não consegue retornar jamais.O Reino das Esmeraldas tem uma aparência encantadora e uma energia contagiante. Com árvores frondosas, cujas folhas têm diversos formatos, algumas mais estreitas e um pouco alongadas; e outras mais curtas, porém um pouco mais largas. Além disso, os seus tons de verde também apresentam variação, os quais migram de nuance de acordo com a incidên
Fiona é uma garotinha linda que possui cabelos lisos, com os fios na cor castanho claro. Seu tom de pele é bem clarinho e ela possui olhos também na cor castanho claro. De apenas nove anos, Fiona é muito encantadora, inteligente, mas também muito bagunceira como a maior parte das crianças, pois ela gosta de ficar em seu quarto brincando com as suas bonecas e com os seus outros brinquedos, espalhando tudo, durante todas as vezes que ela chegava da escola. Contudo, ela não se considera uma criança feliz, pois a sua mãe faleceu em um acidente de carro quando ela ainda tinha por volta de seus três anos de idade. E desde esse dia fatídico, ela passou a morar com o seu pai, que se chama Kevin, e com a sua madrasta, que se chama Antônia.Kevin é um homem alto, magro, de cabelos castanhos escuros e de olhos com um tom mais voltado para o preto. Devido a sua aparência ser bem diferente da de
Era sexta-feira à noite, e tanto Kevin quanto Antônia estavam sentados no sofá da sala enquanto assistiam a um filme de terror. A luz do cômodo estava apagada, deixando apenas uma penumbra, a qual era feita pela claridade da televisão. Entre um susto e outro, Antônia e Kevin saboreavam uma pipoca temperada, a qual era suficiente para encher dois potes com capacidade de um litro.Enquanto isso, Fiona estava em seu quarto, sentada sobre um tapete colorido e bastante infantil, o qual havia sido dado de presente por sua mãe quando ela ainda tinha os seus dois anos de idade, e por isso ela o tinha até os dias atuais. Quando Fiona começava a brincar com as suas bonecas, ela se esquecia tanto da hora quanto dos seus afazeres, os quais são referentes às lições de casa provenientes da escola.O filme estava tão bom e tão eletrizante que Kevin também não se lembrav
No dia seguinte era sábado, mas Kevin tinha o costume de acordar cedo, a fim de aproveitar bastante as horas do dia. Então se espreguiçando e olhando pela janela o lindo céu azul, ele se levantou e foi até o quarto de Fiona a fim de ver se estava tudo bem, e se ela já tinha despertado. Vendo ele que ela ainda estava em seu sono tranquilo, como o de todas as noites, ele foi até o banheiro escovar os seus dentes e posteriormente até a cozinha para preparar o seu café da manhã e os alimentos, tanto de Antônia quanto de Fiona para quando elas acordassem.Quando os raios dourados do sol entraram pelo quarto de Fiona, eles causaram uma claridade tão intensa que foi o suficiente para despertar a criança que parecia estar em um sono profundo. Quando ela abriu os seus pequenos olhos, ela olhou para a janela e viu que tinha um beija flor batendo rapidamente as suas asas enquanto bebia um pouco de