Raya não voltou a cidade, eles armaram tendas naquele local, por certo não queria manchar o azulejo de pedra do castelo, por certo sua morte não valia nada, já que seria descartada naquela floresta para os bichos comerem sua carne, tudo que lhe restou foi lutar enquanto tinha vida, tentar descobrir o que estava acontecendo, e então se despedir de seu ar. Quando saraadel, entrou na tenda, trazia consigo sua espada, ela brilhava como o sol meio dia, afiada até o último centímetro, que ele fosse misericordioso para dar um único golpe fatal, a poupando de sofrimento, era tudo que ela pedia. ㅡ Eu te odeio, de toda a minha alma. Como pode? ㅡ Raya não segurou sua língua, e despejou assim que ele sentou na cadeira a sua frente ㅡ Espero que fulmine no fogo do inferno. ㅡ Vou esperar por você, raya. ㅡ Um sorriso, que não mostrava alegria, e sim energia para esperar por esse dia ㅡ se acha que vou lhe matar agora, está totalmente enganada. ㅡ E o que fará? O que fez com o príncipe? Ou ele e
Raya, olhava desesperada para os dois tentando entender qual era o certo príncipe. Porém o que é a suspensão é existe o certo princípio apenas uma ilusão de sua cabeça já que acreditou ser um sendo que nunca fora aquele que se resgatou pois o guerreiro e aparentemente o maior mentiroso do rei estava a fazendo acreditar, com simples palavras e consolo lhe guardando do malte agora parecia ser nada apenas para tentar a impressionar. Saraadel tinha sido esperto, isso ela teria que lhe entregar um prêmio, porém neste momento seria a morte, pois Raya, o faria implorar se tivesse oportunidade. ㅡ Raya! Não acredite neste ser asqueroso ele usa a magia a seu favor ㅡ O primeiro que entrou falou não desviando o olhar do outro ㅡ Você acha que pode me vencer? Saraadel.. ㅡ Cala a boca, seu inimigo da verdade. Você é um mal misturado ao suposto bem. Não acredite nele, Raya, é só o que lhe peço ㅡO segundo falou. As palavras tomando conta do ouvido e dos pensamentos da mulher. Anunciando a v
Quando Raya imaginou ser abençoada pela Deusa Luna, com um companheiro para a cuidar, e assim ser feliz, não imaginou que um dia iria se arrepender do que pediu. Pois o companheiro, era um terrivel homem, e de ações duvidosas, e Raya, achou que seria com ele que encontraria sua felicidade com ele, era uma bobagem. Ao passar pela vila, ouviu alguns chiados vindo dos moradores, eram falacias que ouvia desde o dia que perdeu seus pais, e passou a viver sozinha. Desde então sofria os mais horriveis insultos, e sequer uma moça da aldeia cogitava chegar perto, pois diziam a eles que Raya era amaldiçoada. Ao olhar para trás, viu que o homem a seguia. Ela apenas apressou seus passos, quando percebeu, já estava correndo, não se deu o trabalho de olhar para trás. E quando virou a esquina, a sua esquerda, viu sua casa, um chalé, herdado de seus pais, velho e sombrio. Pois refletia sua vida, sombria. Caçava para sobreviver, mas atualmente, preferia morrer a viver como vivia. Quando fechou a p
Raya sentia seu coração acelerar, enquanto via o olhar do homem desconhecido analisando cada centimentro de seu corpo, enquanto ela servia algumas cervejas, alegou ao dono da taberna de que não estava bem no dia para fazer uma dança. Pois era isso que ela fazia naquela famosa casa, dançava. E isso para a pequena aldeia onde ela morava, era a coisa mais absurda, e impossível de um amulher fazer e conviver como antes em sociedade, era oprimida pelos moradores, por sobreviver. Nos momentos que mais lhe odiava, era quando via as meninas de sua idade, colhendo flores, enquanto ela colhia palavrões dos homens insatisfeitos. — A caneca do visitante está vazia, Raya. — O ddono da taberna puxou seu cotovelo. — Quero vê aquela caneca cheia. — Não pode fazer isso ? — Se atreveu a perguntar, mas pela cara de raiva do homem ela percebeu que não. — Farei isso. Raya, suspirou um pouco pesado quando olhou para as costas musculosoas do homem, e assim prosseguiu até ele com o vaso que continh
Raya deu um passinho para trás quando ouviu aquelas palvras de Ravi. E tudo que pensava sobre o homem desconhecido se tornou em um turbilhão de coisas ao mesmo tempo. E de como sua ideia de que ele poderia ser seu salvador, lhe tirar daquela realidade insuportável, desmoronou. Viu que o que Ravii falou o fazia sorrir, e por um momento achou que ele estava mentindo, que estava jogando novamente com sua cabeça. Mas conhecia o bastante, para ver que ele não estava mentindo, Ravi poderia ser muitas coisas, mas ele sabia de muitas coisas no mesmo nível. — Como….Como sabe disso? Nem ao menos sabe quem é ele. — Raya entrou em negação, e limpou sua boca. — Sei que ele é o assassino de seus pais, só peço que confie em mim. E não me pergunte quem me disse, pois se eu contar você estrá em perigo. — Não posso…Não posso acreditar que isso é verdade, eu — Eu me deitei com ele, ela queria dizer. Mas conhecia Ravi o bastante para perceber que ele iria surtar. — E você quer que eu volte p
Raya olhou para o céu e a lua já estava aparecendo, quando supostamente diziam que a deusa Luna, estava olhando para seus favoriisto e os protegendo, então ela não era uma das favoritas da deusa? Teve certeza que não. Quando aquele ancião disse sobre sua gravidez, tudo começou a fazer sentindo, as tonturas que estava tendo por esses dias, e os vomitos que lhe assolavam toda hora. Então era por estar carregando um bêbe, e todos os seus sentimentos de fuga, se intensificaram para então proteger aquela criança que se formava em seu ventre. E o pior, os homens não estavam se afastando. — Deixem-na em paz, ou a deusa irá os almaldiçoar com suas quedas para o inferno — O ancião ainda insistia para os homens parassem. — Saia daqui velho ou você estará também envolvido — Um dos homens disse, e então olhou para Ravi. — É seu esse bêbe? — Não! Não é dele, me deixem empaz p-por favor — Raya levantou em um frenessi, tanto que sua cabeça girou — Prometo que vou pagar, mas me deixem em pa
Quando Raya abriu seus olhos, a casa era um borrão de luzes flutuantes e vozes desconhecidas, então os fechou e abriu novamente, tentando se acostumar com a claridade, e assim que percebeu a voz se aproximando os abriu, e se sentou na cama com rapidez. A mulher entrou, mas parou quando a viiu acordada, e parou o rapaz que vinha junto com ela, como se Raya fosse o perigo, e não eles, totais desconhecidos. — Qual é seu nome? — Raya, não respondeu, então a mulher entrou — Não vamos te machucar, queremos saber seu nome. — Morrerei sem que saiba do meu nome — Raya se encostou na cama, e puxou seus joelhos os abraçando — E quem são vocês. — Dizer nossos nomes, revelar quem somos, sem que saiba quem você é, se torna injusto não acha? — Amulher disse e exibiu um sorriso, um sorriso brilhante. E raya concordou mentalmente, e apreciou aquele sorriso, era um sorriso acolhedor, não como o sorriso perturbador como surgiu em sua memória, e nem sabia quem era o dono do sorriso brutal. — Co
Quando Raya saiu da aldeia a ideia pareceu idiota e totalmente perigosa, sair de onde se sentia confortável e então protegida para ir embora com um homem desconhecido e aparetemente que lhe conhecia, possibilidades que ela não ponderou no momento e só depois de vários minutos de caminhada a cavalo, ela veio perceber. Que poderia acontecer qualquer coisa com ela, e ninguém iria se dar conta de seu sumiço. Era como se tudo ali fosse novo, já que não se lembrava do que viveu a um bom tempo, e suas memórias eram referentes à viagem de seus pais, e consequentemente a morte deles. Decidiu que iria com Risgar, por puro instinto. Sentia no intímo de sua alma um puxão para perto do homem, o homem na qual, ela só sabia o nome e que ele lhe conhecia e conhecia seus falecidos pais. — Quando chegaremos? — Raya perguntou depois de um tempinho em silêncio, já que as outras perguntas ele havia ignorado. — Pra onde está me levando? — É sempre tão tagarela? — Risgar falou, e então endireitou