Quando Raya saiu da aldeia a ideia pareceu idiota e totalmente perigosa, sair de onde se sentia confortável e então protegida para ir embora com um homem desconhecido e aparetemente que lhe conhecia, possibilidades que ela não ponderou no momento e só depois de vários minutos de caminhada a cavalo, ela veio perceber. Que poderia acontecer qualquer coisa com ela, e ninguém iria se dar conta de seu sumiço.
Era como se tudo ali fosse novo, já que não se lembrava do que viveu a um bom tempo, e suas memórias eram referentes à viagem de seus pais, e consequentemente a morte deles. Decidiu que iria com Risgar, por puro instinto. Sentia no intímo de sua alma um puxão para perto do homem, o homem na qual, ela só sabia o nome e que ele lhe conhecia e conhecia seus falecidos pais. — Quando chegaremos? — Raya perguntou depois de um tempinho em silêncio, já que as outras perguntas ele havia ignorado. — Pra onde está me levando? — É sempre tão tagarela? — Risgar falou, e então endireitou a direção do cavalo para uma trilha no meio da floresta. — Não te tirei daquele lugar para te matar, se é o que está pensando. — É advinho agora? Como sabe que estou pensando em algo desse tipo — Raya franziu o cenho, seria ele relamente um advinho? — Não, não sou advinho. Muitos desse tipo se perderam em nossas terras, se fosse outro em meu lugar se sentiria ofedindo. — Não vou pedir desculpas, não sei de nadda nesse mundo, além das terras de meus pais. Risgar, apenas seguiu em frente. Teria que aguentar a mulher por mais algumas horas, até chegar à aldeia na qual ele pertencia. E por mais que quisesse esconder o camiinho, para que não vinhesse ter alguns problemas posteriores, mas preferiu ter a confiança de Raya. Para começar com o pé direito, como dizia seus avós. E fixar seus pensamentos na aldeia o fez perceber que estava a muito tempo fora dela, e de que como ela deveria estar em um estado de caos, e que receberia muita reclamação de seus conselheiros, especialmente dele. — Você não precisa, eu não me senti ofendido. Não desse tipo. — Adivinho? — Que se ofende fácil. — Que mais tipo é você? — Raya perguntou curiosa, mas risgar apenas se calou novamente — Porque acha que estou com medo de você? — Você está para me partir ao meio — E apenas naquele momento ela afrouxou seu abraço. — Mas isso não está me incomodando. — Mas está a mim, esse cavalo galopa estranho. — Raya arrumou uma desculpa, por estar apertando a cintura de Risgar. — Ele está bem? — É o melhor de nossa aldeia. Raya apenas murmurou, mas não falou mais. Passou a apreciar a paisagem daquele imensa floresta, as arvóres enormes e suas folhas verdejantes, a grama forrando o chão, onde o caminho era apenas alguns rastros de terra amarelada, os passaros cantavam e em algum lugar da floresta se ouvia o piar de algumas corujas, e ao olhar para o céu percebeu que ela os seguia. Aquilo deveria ser a magia de estar em um floresta desconhecida, qualquer coisa podia assustar e raya, não quis se entrga ao medo do desconhecido. E então desviou seu olhar e percebeu que a frente, um grande portão de árvores gigantes, e uma grande parede de trepadeiras desciam ferozes, e eram tão enormes que ela inclinou todo seu pescoço.Uma cidade. Não ouvia falar delas a muito tempo, não sabai da existencia delas por muito tempo. Todas elas haviam sido devastadas pela guerra de alguns anos atrás, e quando atravessou o portão, percebeu que aquela também havia sido um dos alvos, e que muitos moradores erguiam suas casas, enquanto outros estavam apenas passeando, um alívio. Pois percebeu naquele momento, que ela poderia muito bem fugr dali, pedir ajuda a quem fosse, pois as pessoas pareciam amigaveis. — Essa parte da cidade é a mais animada, porém a que está demorando mais para ser construida — O homem estava falando mais cosigo mesmo do que para ela, como se tivesse algum tipo de pesar, ao pensar nisso. — Foi devastada com a guerra — Raya pensou em voz alta. A confissão fez Risgar, perceber que a mulher sabai sobre a guerra. — Mas fazem décadas, e não conseguimos reerguer. Mais uma de suas ponderações. Conseguimos. O que Risgar, era naquela cidade, ele falava com tanta propriedade, e Raya fez uma nota mental de perguntar sobre isso, só esperava que Risgar, estivesse com vontade de falar, do contrário ele iria lhe deixar a ver navios, e isso iria crescer ainda mais curiosidade. — E porque não foi restruturada ainda? — Raya percebeu que as pessoas estavam parando e fazendo um aceno com a cabeça para o homem. — Não me cabe dizer. Rsigar disse simples, e mais acenos. Aquilo deixou uma curiosidade, ainda mais atolada em perguntas. Mas todas elas foram acaladas, quando ela viu a cidade além. Os casa empalhadas em montanhas de pedras e barro, a argila tão amarela que refletia a luz do sol que estava se pondo, raya colocou a mão sobre seus olhos e após viu o rio que cortava a ciidade ao meio e a separava em duas, em três lugares grandes pontes feitas de pedra de marmore cortava o rios ao meio, quando o cavelo de Risgar despontou em uma ponta a outra ficou vazia, as pessoas estava, dando espaço para ele passar, e mas acenos de cabeça. — Onde estamos, exatamente? — Raya quis saber, tinha visto como a cidade era imponente e linda, queria saber seu nome. — Em Nantis, a filha de muitas águas. Risgar falou com orgulho. E após atravessar a ponte, Raya percebeu que sonhar com aquela cidade era como estar em um paraíso, o barulho das águas dos rios eram tranquilizadores, as casinhas tão bem organizadas…e um Castelo enorme despontava incrustado em uma montanha tão alta que não sabai onde era o fim, e era para lá que Risgar a estava levando. E um frio passou por sua barriga quando percebeu que ele lhe engoliria em alguns segundo, de tão grande que era, e a pedra que ele era feito era tão rara que seu pai uma vez lhe disse que quem tinha um pedaço tamanho de uma unha era rico, e se o castelo era todo feito dela, quem morava ali era além de rico. Quando o cavalo parou na entrada do castelo, um rapaz pegou as rédeas, enquanto outro se posicionou no fim da escaada, sua espada brilhava assim como sua roupa em um rosé lindo, Raya sentiu-se vestindo trapes quando se comparou. No alto da escada, um outro rapaz os aguadarva. — Meu senhor, fez uma boa viagem. — estou bem, saraadel. — Só estou preocupado com meu príncipe. Raya arregalou seus olhos.— Príncipe de nantis, é um prazer estar em tua presença. Risgar se apresentou.Raya precisou de alguns segundos para então assimilar o que estava acontecendo, ela olhava de Risgar que agora se denominava principe para o outro rapaz no alto da escada. Raya estava assustada e ao mesmo tempo curiosa. Assustada, com toda aquela riqueza e a forma como Risgar era imponente como se apresentou, agora parecia que ele deveria se curvar até seu rosto bater no chão daquela pedra rara. Curiosa, pra saber porque um príncipe a conhecia, e ainda se deu o trabalho de ir lhe buscar sabe se lá onde. Tudo que queria era que sua memória voltasse naquele momento. ㅡ Eu....Sou raya, camponesa ㅡ Sua apresentação foi patética, tanto que o moço atrás do príncipe começou a rir. ㅡ Desculpa, eu não sei o que dizer. Risgar a olhou. ㅡ Não precisa dizer nada, a trouxe pra que eu pudesse dizer. ㅡ Então comece a me dizer do porque estou aqui. O homem atrás do príncipe, ergueu a sobrancelha grossa e preta como carvão, mas seus olhos eram penetrantes como o fogo consumidor. Raya o
O jantar foi servido em uma enorme mesa de madeira, as cadeiras todas feitas em ferro fundido em suas bordas, aquilo parecia mais assustador do que bonito. Nas paredes, quadros de mais pessoas importantes, e algumas obras da natureza, e uma em especial que fazia Raya, não piscar. A obra era assustadora, o vermelho brilhante escorrendo de uma ponta a outra e uma mulher segurando uma bandeira no fim de um monte feito de crânios humanos. Raya, bebeu um pouco do vinho que foi servido, comeu calmamente enquanto esperava algum dos dois homens na mesa falassem algo, mais nada ouviu do que o barulho dos talheres de prata, e os zumbidos de sua mastigação. Era um silêncio absoluto, até que o escudeiro do príncipe falou. ㅡ Não está com fome? ㅡ Ouviu de saraadel. Seu tom era calmo e ao mesmo tempo congelante. ㅡ Mau tocou na comida. ㅡ É difícil comer, quando sequer sabe onde realmente está ㅡ Raya disse e pousou a mão sobre a mesa. ㅡ Está em nantis. Não era a reposta que ela quer
Raya não dormiu naquela noite, a todo instante ela se remexia por causa de algum barulho, olhava pela janela, olhava debaixo de sua cama, e conferia a tranca da porta. Mas tudo isso era ridículo, como uma porta de madeira poderia vencer aquela criatura, como o vidro da Janela iria parar aquelas garras enormes e afiadas. Estava com medo, mas também não poderia pedir que Risgar ficasse ali, lhe protegendo com suas espada mais afiada ainda. Então viu o sol nascer, e ainda assim um pouco do medo a assolava. E quando as Moças de antes entraram, ela pulou da cama. ㅡ Bom dia, sua majestade a aguarda no salão principal. Uma delas falou, o tom, a maneira como se comportava, era diferente de antes. Raya se perguntou o que tinha acontecido. ㅡ Vou em um instante, preciso tomar um banho. Raya indicou, e quando tocou no chão era frio como a noite de inverno, mas quando adentrou no local para se banhar, viu que duas delas já tinha aquecido a água. ㅡ O que ele quer? ㅡ Raya perguntou, mas
Raya ficou sozinha. O príncipe Risgar, pediu perdão de uma forma da doce e democrática, que a moça ficou acanhada em dizer que estava curiosa e que ficaria lisonjeada se fosse convidada pra sair daquele castelo. Tudo que conseguiu foi a permissão para perambular nos arredores, e descobrir o que tinha além de paredes e cortinas esvoaçantes. Quando saiu do salão principal, seguiu o cheiro de flores que pairava no ar do castelo, seus passos eram rápidos e macios, não queria chamar atenção pra si, em tudo era uma estranha ali, não conhecia a ninguém além de, Risgar e saraadel, este último ela ainda tinha um pouco de....receio. Não sabia como se comporta quando ele vinha aquelas palavras afiadas e cheias de sarcasmo. Quando virou mais dois corredores, fora exatamente quem ela não queria encontrar, que viu parado diante de uma sala bem iluminada no fim do corredor, e percebeu que ali tinha uma saída do imenso castelo de pedra. O cheiro vinha de várias carroças, que carregava f
Raya voltou como pedido pelo príncipe, o quarto e o castelo estava calmo, muito mais calmo do que deveria, raya sequer sabia o que estava esperando que fosse acontecer. Mesmo quando a não não novo aquele quarto de parece aconchegante quentinho, não sei arrependeu pois dentro de seu íntimo uma voz cromada parece atendido. Tão pouco sabia quem era, mas ela fazia do seu quarto para atender a sua voz que chamava onde quer que fosse naquele castelo. ㅡ Olá. ㅡ Sussurrou. Falou mais para conferir se alguém a seguia ou a vigiava. Mas apenas um silêncio a respondeu ou alguma coisa se movimentando entre as paredes banqueiros corredores lotados de obras de arte, e reis antigos. Se perguntou se algum dia a sua imagem estaria ali como a rainha de nantis. Uma sonhadora. Em segundos ela chegou a um corredor totalmente vazio eliminado apenas com a chama do lado direito da parede aliás frente existe apenas dois soldados, que Aparentemente dormiam, já que um estava encostado no outro. E roncav
Raya, não dormiu naquela noite triste. Passou a noite inteira olhando pela janela de seu quarto apenas enxergando são estrelado a lua iluminando brilhando com uma luz incandescente aquela escuridão que terão bulova por seu quarto. E ainda mais a escuridão dentro de seu corpo, de seu coração e de sua mente. Depois que Risgar, que a fez pensar se realmente estar ali, ser a mãe do herdeiro dele. Sua mãos foram a sua barriga, os dedos deslizando sobre sua pele, enquanto imaginava o que estaria acontecendo se ela tivesse dito que não. Será que ele a traria mesmo assim? Quando o alvorecer despertou, Raya se pôs sentada na cabeceira da cama, suas mãos sentiram algo mexer em sua barriga, deveria ser reflexo, já que não estava com muitas semanas de grávida. Quando se pegou imaginando a mãozinha do bebê, sua face coradinha, se era um menino ou menina, se ele iria se parecer com o pai. Ela fez uma careta, Risgar era um cavalheiro, porém tinha suas mentiras, sua voz autoritária e suas
Raya se demorou um tempo para acordar suas pálpebras estavam pesadas e seu corpo todo doía. Ela agregou essa dor em seus corpos A queda que levou quando desmaiou porque sim, ela lembrou da parte em que saiu da loja depois de tomar um chá que aparentemente estava envenenado com alguma coisa que ela fazia dizer a verdade mesmo que não querendo. Pois enquanto estava na loja com a vi tentou o máximo possível não falar seu nome não falar de onde veio mas, isso não foi possível pois alguma coisa em seu sangue a fazia forçadamente falar a verdade. ㅡ Onde estou? ㅡ A mulher perguntou assim que se viu em seu quarto, Risgar estava de pé a sua frente ㅡ Onde estou? O príncipe a olhou com as sobrancelhas arqueadas, seus braços estavam cruzados em frente ao corpo e ao observava de baixo para cima. Por certo estava analisando se ela estava ferida ou se tinha perdido o seu herdeiro seu filho tão amado que ele não deixava de se exibir. ㅡ Está no castelo. Você está bem, meus curandeiros cuidar
Raya saltou para trás quando percebeu quem estava a sua frente, não era o príncipe e sim seu conselheiro, seu amigo saraadel. E mais uma vez o príncipe estava brincando consigo, já estava exausta do quer que seja que Risgar estivesse fazendo. E como não havia percebido o cheiro que agora sentia, não estava particularmente ligado ao príncipe, pois o amigo de vossa alteza, cheirava a sangue suas mãos estavam vermelhas do líquido que corria por veias no corpo humano. Ravi gesticulou com a adaga que segurava, saraadel olhou por cima dos ombros, raya o olhou de volta e assim ele olhou para frente. ㅡ Vai mesmo acreditar em alguém que a fazia sofrer? ㅡ Indagou ele em um tom amigável ㅡ vai mesmo jogar fora a chance que o príncipe lhe deu? ㅡ E onde está ele? Porque estava disfarçado com o corpo dele? ㅡ Raya tinha tantas perguntas, tantas que nem sabia por onde começar ㅡ O que está acontecendo? ㅡ Raya, tem que acreditar em mim. Eu sei o quanto é injusto, mas por favor ㅡ Ravi disse dando