O jantar foi servido em uma enorme mesa de madeira, as cadeiras todas feitas em ferro fundido em suas bordas, aquilo parecia mais assustador do que bonito. Nas paredes, quadros de mais pessoas importantes, e algumas obras da natureza, e uma em especial que fazia Raya, não piscar. A obra era assustadora, o vermelho brilhante escorrendo de uma ponta a outra e uma mulher segurando uma bandeira no fim de um monte feito de crânios humanos. Raya, bebeu um pouco do vinho que foi servido, comeu calmamente enquanto esperava algum dos dois homens na mesa falassem algo, mais nada ouviu do que o barulho dos talheres de prata, e os zumbidos de sua mastigação. Era um silêncio absoluto, até que o escudeiro do príncipe falou. ㅡ Não está com fome? ㅡ Ouviu de saraadel. Seu tom era calmo e ao mesmo tempo congelante. ㅡ Mau tocou na comida. ㅡ É difícil comer, quando sequer sabe onde realmente está ㅡ Raya disse e pousou a mão sobre a mesa. ㅡ Está em nantis. Não era a reposta que ela quer
Raya não dormiu naquela noite, a todo instante ela se remexia por causa de algum barulho, olhava pela janela, olhava debaixo de sua cama, e conferia a tranca da porta. Mas tudo isso era ridículo, como uma porta de madeira poderia vencer aquela criatura, como o vidro da Janela iria parar aquelas garras enormes e afiadas. Estava com medo, mas também não poderia pedir que Risgar ficasse ali, lhe protegendo com suas espada mais afiada ainda. Então viu o sol nascer, e ainda assim um pouco do medo a assolava. E quando as Moças de antes entraram, ela pulou da cama. ㅡ Bom dia, sua majestade a aguarda no salão principal. Uma delas falou, o tom, a maneira como se comportava, era diferente de antes. Raya se perguntou o que tinha acontecido. ㅡ Vou em um instante, preciso tomar um banho. Raya indicou, e quando tocou no chão era frio como a noite de inverno, mas quando adentrou no local para se banhar, viu que duas delas já tinha aquecido a água. ㅡ O que ele quer? ㅡ Raya perguntou, mas
Raya ficou sozinha. O príncipe Risgar, pediu perdão de uma forma da doce e democrática, que a moça ficou acanhada em dizer que estava curiosa e que ficaria lisonjeada se fosse convidada pra sair daquele castelo. Tudo que conseguiu foi a permissão para perambular nos arredores, e descobrir o que tinha além de paredes e cortinas esvoaçantes. Quando saiu do salão principal, seguiu o cheiro de flores que pairava no ar do castelo, seus passos eram rápidos e macios, não queria chamar atenção pra si, em tudo era uma estranha ali, não conhecia a ninguém além de, Risgar e saraadel, este último ela ainda tinha um pouco de....receio. Não sabia como se comporta quando ele vinha aquelas palavras afiadas e cheias de sarcasmo. Quando virou mais dois corredores, fora exatamente quem ela não queria encontrar, que viu parado diante de uma sala bem iluminada no fim do corredor, e percebeu que ali tinha uma saída do imenso castelo de pedra. O cheiro vinha de várias carroças, que carregava f
Raya voltou como pedido pelo príncipe, o quarto e o castelo estava calmo, muito mais calmo do que deveria, raya sequer sabia o que estava esperando que fosse acontecer. Mesmo quando a não não novo aquele quarto de parece aconchegante quentinho, não sei arrependeu pois dentro de seu íntimo uma voz cromada parece atendido. Tão pouco sabia quem era, mas ela fazia do seu quarto para atender a sua voz que chamava onde quer que fosse naquele castelo. ㅡ Olá. ㅡ Sussurrou. Falou mais para conferir se alguém a seguia ou a vigiava. Mas apenas um silêncio a respondeu ou alguma coisa se movimentando entre as paredes banqueiros corredores lotados de obras de arte, e reis antigos. Se perguntou se algum dia a sua imagem estaria ali como a rainha de nantis. Uma sonhadora. Em segundos ela chegou a um corredor totalmente vazio eliminado apenas com a chama do lado direito da parede aliás frente existe apenas dois soldados, que Aparentemente dormiam, já que um estava encostado no outro. E roncav
Raya, não dormiu naquela noite triste. Passou a noite inteira olhando pela janela de seu quarto apenas enxergando são estrelado a lua iluminando brilhando com uma luz incandescente aquela escuridão que terão bulova por seu quarto. E ainda mais a escuridão dentro de seu corpo, de seu coração e de sua mente. Depois que Risgar, que a fez pensar se realmente estar ali, ser a mãe do herdeiro dele. Sua mãos foram a sua barriga, os dedos deslizando sobre sua pele, enquanto imaginava o que estaria acontecendo se ela tivesse dito que não. Será que ele a traria mesmo assim? Quando o alvorecer despertou, Raya se pôs sentada na cabeceira da cama, suas mãos sentiram algo mexer em sua barriga, deveria ser reflexo, já que não estava com muitas semanas de grávida. Quando se pegou imaginando a mãozinha do bebê, sua face coradinha, se era um menino ou menina, se ele iria se parecer com o pai. Ela fez uma careta, Risgar era um cavalheiro, porém tinha suas mentiras, sua voz autoritária e suas
Raya se demorou um tempo para acordar suas pálpebras estavam pesadas e seu corpo todo doía. Ela agregou essa dor em seus corpos A queda que levou quando desmaiou porque sim, ela lembrou da parte em que saiu da loja depois de tomar um chá que aparentemente estava envenenado com alguma coisa que ela fazia dizer a verdade mesmo que não querendo. Pois enquanto estava na loja com a vi tentou o máximo possível não falar seu nome não falar de onde veio mas, isso não foi possível pois alguma coisa em seu sangue a fazia forçadamente falar a verdade. ㅡ Onde estou? ㅡ A mulher perguntou assim que se viu em seu quarto, Risgar estava de pé a sua frente ㅡ Onde estou? O príncipe a olhou com as sobrancelhas arqueadas, seus braços estavam cruzados em frente ao corpo e ao observava de baixo para cima. Por certo estava analisando se ela estava ferida ou se tinha perdido o seu herdeiro seu filho tão amado que ele não deixava de se exibir. ㅡ Está no castelo. Você está bem, meus curandeiros cuidar
Raya saltou para trás quando percebeu quem estava a sua frente, não era o príncipe e sim seu conselheiro, seu amigo saraadel. E mais uma vez o príncipe estava brincando consigo, já estava exausta do quer que seja que Risgar estivesse fazendo. E como não havia percebido o cheiro que agora sentia, não estava particularmente ligado ao príncipe, pois o amigo de vossa alteza, cheirava a sangue suas mãos estavam vermelhas do líquido que corria por veias no corpo humano. Ravi gesticulou com a adaga que segurava, saraadel olhou por cima dos ombros, raya o olhou de volta e assim ele olhou para frente. ㅡ Vai mesmo acreditar em alguém que a fazia sofrer? ㅡ Indagou ele em um tom amigável ㅡ vai mesmo jogar fora a chance que o príncipe lhe deu? ㅡ E onde está ele? Porque estava disfarçado com o corpo dele? ㅡ Raya tinha tantas perguntas, tantas que nem sabia por onde começar ㅡ O que está acontecendo? ㅡ Raya, tem que acreditar em mim. Eu sei o quanto é injusto, mas por favor ㅡ Ravi disse dando
Raya não voltou a cidade, eles armaram tendas naquele local, por certo não queria manchar o azulejo de pedra do castelo, por certo sua morte não valia nada, já que seria descartada naquela floresta para os bichos comerem sua carne, tudo que lhe restou foi lutar enquanto tinha vida, tentar descobrir o que estava acontecendo, e então se despedir de seu ar. Quando saraadel, entrou na tenda, trazia consigo sua espada, ela brilhava como o sol meio dia, afiada até o último centímetro, que ele fosse misericordioso para dar um único golpe fatal, a poupando de sofrimento, era tudo que ela pedia. ㅡ Eu te odeio, de toda a minha alma. Como pode? ㅡ Raya não segurou sua língua, e despejou assim que ele sentou na cadeira a sua frente ㅡ Espero que fulmine no fogo do inferno. ㅡ Vou esperar por você, raya. ㅡ Um sorriso, que não mostrava alegria, e sim energia para esperar por esse dia ㅡ se acha que vou lhe matar agora, está totalmente enganada. ㅡ E o que fará? O que fez com o príncipe? Ou ele e