Quando meus olhos finalmente se fixaram nela, o tempo pareceu parar. Todo o caos, o barulho da cidade, os caçadores me perseguindo nada disso existia mais.
Havia apenas ela. Apenas aquela figura me importava. Sua pele era de uma palidez delicada e seus olhos, castanhos claros, que eram iguais âmbar. Mas o que mais me prendeu foi o seu cabelo. Longos fios ruivos, com um tom acobreado tão vibrante que me fez pensar nas folhas de outono. Ela era perfeita. Não no sentido mundano e superficial que eu sempre desprezei, mas perfeita de um jeito que fez meu peito apertar, como se toda a minha existência tivesse sido um prelúdio para este momento. Para ela. Apenas para ela. Tudo seria por ela. Era como se o universo estivesse sussurrando que ela era minha, que ela era a razão para tudo. Minha destinada. E então, a realidade me atingiu como um golpe seco. Ela era humaNunca na minha vida havia perdido o controle assim, nem mesmo quando a besta dentro de mim estava em sua forma mais selvagem. Tentei me acalmar. Mas cada movimento dela parecia acender um calor dentro de mim. Eu precisava parar. Precisava afastar esses pensamentos obscenos que tomavam conta da minha mente como uma tempestade. Ela era humana. Pequena. Frágil. Meu pau seria o suficiente para quebrar ela em duas de dentro para fora. Mas bem que eu poderia me saborear de seu gozo, me ajoelhar de frente a ela enquanto ela sentava aberta para mim. Lamber e chupar seu pequeno clitóris até ela esquecer o próprio nome. Porra! Os caçadores eram teimosos, e seus passos voltaram a ecoar pela calçada, aproximando-se novamente. Meu corpo se tensionou, todos os instintos gritando para proteger o território que, por alguma razão, senti que agora incluía aquela pequena h
Limpei a garganta, tentando não me engasgar com as palavras que pareciam presas, difíceis de falar. — Só estava de passagem — consegui dizer, mantendo minha voz baixa e controlada, mesmo que meu corpo inteiro estivesse em alerta máximo. — E parece que escolhi o lugar errado na hora errada. Ela franziu a testa, não estava satisfeita com minha resposta evasiva. — De passagem? — Ela apontou para a porta com um movimento casual, mas seus olhos estavam fixos em mim, estudando cada detalhe. — Esses homens não pareciam estar te perseguindo por coincidência. Eu dei de ombros, tentando parecer indiferente, mas meu autocontrole estava se desgastando rapidamente. — Não são pessoas com quem você quer se envolver — respondi, meu tom intencionalmente vago. Ela deu mais um passo à frente, e foi aí que percebi o quão pequena ela realmente era. Não devia ter mais de 1,55m, enquanto eu passava de 1,90m. A
O La Verve era tudo o que eu esperava de um restaurante cinco estrelas: ostentação, luxo e um refinamento que beirava o exagero. Lustres de cristal pendiam do teto alto e as mesas eram cobertas por toalhas brancas impecáveis. As cadeiras eram forradas com veludo escarlate, combinando com o tom das paredes, e um jazz lento e suave tocava ao fundo, criando uma atmosfera sofisticada, mas para mim, incrivelmente entediante. Pelo menos o jazz não doía em minha audição como outros barulhos humanos. As mesas ao nosso redor estavam ocupadas por casais humanos elegantes, mas nada neles se comparava à presença de Scarlett. Minha noiva, com sua beleza lupina inatingível, chamava atenção de todos ali sem nem mesmo tentar. O garçom se aproximou da mesa com passos treinados, equilibrando habilmente duas bandejas prateadas. O cheiro da comida refinada invadiu meus sentidos, mas ao contrário dos humanos ao redor, não me causava nenhuma emoção. Comida humana sempre foi
Ela sorriu levemente, como se tivesse ganho alguma discussão silenciosa. Seus lábios, pintados de vermelho profundo, se curvaram enquanto ela apoiava o garfo no prato e entrelaçava os dedos sob o queixo. — Então, o que aconteceu hoje? — perguntou, sua voz estava cheia de curiosidade. — Não me diga que os caçadores voltaram a te rastrear. Eu a encarei por um momento, tentando decidir o quanto contar. Mas, ao final, qual era o ponto de esconder? Scarlett era tão imersa no nosso mundo quanto eu. — Eles voltaram, sim — disse, com um tom casual, como se estivesse discutindo o clima. — Pegaram meu rastro perto do centro da cidade. Tive que despistá-los em uma floricultura. Scarlett soltou uma risada breve, incrédula. — Uma floricultura? Você? Revirei os olhos, mas não pude deixar de sorrir. — Acredite ou não, funcionou. A porta de vidro fumê escondeu minha entrada, e o cheiro das flores mascarou meu rastro por
A taça de vinho parou a meio caminho da minha boca, e antes que pudesse impedir, engasguei, tossindo baixo. — Ethan? — Scarlett perguntou, arqueando uma sobrancelha perfeitamente desenhada, o garfo ainda na mão. A atenção de algumas pessoas próximas se voltou para mim. Controlei a tosse, sentindo o calor subir pelo meu pescoço até as orelhas. Maldição. — Desculpe — disse rapidamente, tentando me recompor. — Eu me distraí por um momento. Ela não parecia convencida. Seus olhos verdes estavam fixos em mim, esperando por uma explicação. Eu precisava inventar algo rápido. — É que... — Olhei para ela, e então me forcei a sorrir, um sorriso torto e cheio de falsa confiança. — Eu percebi o decote do seu vestido. O olhar de Scarlett suavizou imediatamente, e um pequeno sorriso brincou em seus lábios. Ela inclinou o corpo para frente levemente, deixando que o tecido elegante de seu
O garçom voltou naquele momento, interrompendo a tensão crescente entre nós. Ele colocou o recibo e o cartão sobre a mesa, e eu assinei rapidamente, sem sequer olhar o montante. Scarlett aproveitou a pausa para se levantar, os saltos altos batendo no chão de madeira com um som ritmado. — Você parece muito confiante de que eu confiaria meu cartão a você — provoquei, seguindo-a enquanto ela se movia para fora do restaurante. Ela se virou parcialmente, lançando um olhar por cima do ombro enquanto caminhava em direção à saída. — Talvez você devesse — respondeu ela, a voz carregada de um desafio sutil. Scarlett começou a andar mais rápido, quase como se estivesse me provocando a segui-la. Eu sabia que ela não estava realmente correndo, mas o balanço deliberado dos quadris e o ritmo dos passos eram suficientes para me fazer acelerar. — Vai me deixar para trás agora? — perguntei, a voz carregada de ironia, enquanto me apressava para alcançá
Ela se virou para mim, os seus lábios já prontos para encontrar os meus. O beijo foi quente, faminto, como se estivéssemos ambos tentando dominar um ao outro. Minhas mãos deslizaram de sua cintura para seus quadris, puxando-a contra mim enquanto ela retribuía com igual intensidade. Porra! Caminhamos às cegas pelo corredor, batendo contra as paredes enquanto nossos corpos se chocavam. Scarlett riu contra os meus lábios quando minhas costas bateram contra uma estante, derrubando um pequeno objeto de decoração. — Seja mais cuidadoso, Ethan — murmurou ela, mordendo meu lábio inferior antes de voltar ao beijo. — Quem precisa de decoração? Essas coisas estão apenas em meu caminho... — rebati, agarrando-a novamente enquanto nossos passos nos levavam para mais perto do quarto. Quando finalmente cruzamos a porta, empurrei-a para dentro, deixando-a tropeçar levemente antes de cair na cama com uma risada. Eu a o
Continuei beijando e mordiscando por seu corpo até chegar no meio de suas pernas, onde comecei a lamber perigosamente perto de sua buceta. Abri mais as pernas dela fazendo ela soltar uma exclamação de surpresa, mas logo gemeu baixinho quando eu pus as mesmas pernas em meus ombros. Minha língua fazia movimentos lentos no exterior de sua buceta, fazendo com que ela ficasse molhada sem que eu tivesse lambido onde ela realmente queria. O sabor de Scarlett era doce, mas ao mesmo tempo misturado com seu suor. Porra, ela era gostosa demais. Abri sua buceta com minha própria língua, me deliciando com aquela buceta molhada e quente, ela gemia sem conseguir se conter, mas isso ainda era pouco. Eu queria fazer ela gritar meu nome. Rosnei quando achei o clitóris, era aquele lugar que fazia qualquer mulher estremecer. Dei a devida atenção ali, chupando, sugando e lambendo na intensidade certa. A minha língua rodeava aquele pequeno monte de nervos como se