Ela se virou para mim, os seus lábios já prontos para encontrar os meus. O beijo foi quente, faminto, como se estivéssemos ambos tentando dominar um ao outro. Minhas mãos deslizaram de sua cintura para seus quadris, puxando-a contra mim enquanto ela retribuía com igual intensidade. Porra!
Caminhamos às cegas pelo corredor, batendo contra as paredes enquanto nossos corpos se chocavam. Scarlett riu contra os meus lábios quando minhas costas bateram contra uma estante, derrubando um pequeno objeto de decoração. — Seja mais cuidadoso, Ethan — murmurou ela, mordendo meu lábio inferior antes de voltar ao beijo. — Quem precisa de decoração? Essas coisas estão apenas em meu caminho... — rebati, agarrando-a novamente enquanto nossos passos nos levavam para mais perto do quarto. Quando finalmente cruzamos a porta, empurrei-a para dentro, deixando-a tropeçar levemente antes de cair na cama com uma risada. Eu a oContinuei beijando e mordiscando por seu corpo até chegar no meio de suas pernas, onde comecei a lamber perigosamente perto de sua buceta. Abri mais as pernas dela fazendo ela soltar uma exclamação de surpresa, mas logo gemeu baixinho quando eu pus as mesmas pernas em meus ombros. Minha língua fazia movimentos lentos no exterior de sua buceta, fazendo com que ela ficasse molhada sem que eu tivesse lambido onde ela realmente queria. O sabor de Scarlett era doce, mas ao mesmo tempo misturado com seu suor. Porra, ela era gostosa demais. Abri sua buceta com minha própria língua, me deliciando com aquela buceta molhada e quente, ela gemia sem conseguir se conter, mas isso ainda era pouco. Eu queria fazer ela gritar meu nome. Rosnei quando achei o clitóris, era aquele lugar que fazia qualquer mulher estremecer. Dei a devida atenção ali, chupando, sugando e lambendo na intensidade certa. A minha língua rodeava aquele pequeno monte de nervos como se
O sol ainda estava nascendo, e eu já estava acordando, pois sempre gostei de acordar nas primeiras horas da manhã. A janela estava aberta e a brisa que entrava carregava o aroma das flores do jardim, misturado ao cheiro de orvalho da manhã. Scarlett dormia ao meu lado, o rosto pacifico e belo como sempre, com os seus cabelos loiros espalhados sobre o travesseiro.Eu me movi com cuidado, para não acordá-la, afastando os lençóis e deslizando para fora da cama. Não precisei de muito tempo para chegar a conclusão que Scarlett poderia um pouco mais, ainda mais depois da noite cheia de diversão que tivemos.Abri a porta do quarto devagar, saindo para o corredor silencioso. A casa começava a despertar, mas o andar superior ainda estava tranquilo. Caminhei descalço pelo chão de madeira polida, descendo as escadas que levavam ao hall principal.Ao atravessar a grande porta de vidro que dava para o jardim, fui recebido por uma visão que sempre me fazia respirar fundo e sorri
— Estou, Colin. O que foi agora?— Você precisa ver o seu tablet. Agora.— Pode ser mais específico?— Não por telefone. Só veja o e-mail que te mandei. É urgente.Olhei para Scarlett, que me observava com curiosidade, antes de suspirar.— Certo. Vou verificar.— Problemas? — Scarlett perguntou, com a sobrancelha arqueada.— Espero que não. Mas algo me diz que o dia está prestes a ficar mais complicado.Eu me levantei, pegando o tablet na mesa ao lado, enquanto Scarlett continuava desfrutando do café da manhã. Ergui a mão para pedir que ela esperasse, minha atenção ainda focada em Colin.— Qual é a dessa urgência toda? Se isso for mais uma das suas piadas, Colin, eu juro que...— Não é uma piada! — ele me interrompeu, o tom mais firme agora.A seriedade na voz dele me fez apertar os olhos, tentando entender o que estava acontecendo.— Certo, vou dar uma olhada.— O que está acontecendo? — Scarlett perguntou, me estudando com o
Eu voltei a atenção para o telefone. — Vai ter uma reunião? — Sim. Ainda essa manhã — Colin confirmou. — Todos precisam estar aqui. — Liam, Alec, Caleb e Cassia vão estar lá? — Sim, já estão a caminho. Eu passei uma mão pelo rosto, tentando organizar os pensamentos. Caçadores eram um incômodo, mas nunca uma ameaça real. Pelo menos, era o que eu achava até agora. — Certo — falei, mantendo a voz firme. — Vou levar Scarlett comigo. Dessa vez, Colin nem hesitou. — É melhor assim. Não sabemos o que mais pode acontecer. Quanto menos ficarmos separados, melhor. — Concordo. Estaremos aí logo. Desliguei, jogando o telefone na cama, e soltei um suspiro pesado. O que quer que estivesse acontecendo, não era algo pequeno. Virei para o espelho e encarei meu reflexo. O rosto sério, a mandíbula tensa. Mas, no fundo, algo me incomodava de um jeito mais profundo. Eu sempre achei que
Hoje era um daqueles raros dias ensolarados em que a cidade parecia mais animada que o habitual, mas para mim, dentro da pequena floricultura, o contraste era quase cruel. A luz entrava pela vitrine, iluminando as flores perfeitamente arrumadas, mas não fazia nada para atrair os olhares dos pedestres apressados.Eu estava ajustando o laço em um arranjo de tulipas amarelas, meu olhar fixo nos detalhes, tentando ignorar o sentimento de inutilidade. As tulipas eram vibrantes, suas pétalas ainda com o frescor do orvalho matinal, mas havia algo em mim que sabia que ninguém se importaria.Os clientes pareciam nunca se importar.— Bom dia! — chamei, me esforçando para parecer animada, quando vi uma mulher de meia-idade passar pela vitrine.Ela hesitou, os olhos brevemente repousando nas flores, mas seguiu em frente sem sequer olhar para dentro da loja.Eu senti meu rosto esquentar.— Obrigada por nada! — murmurei para mim mesma, a voz carregada de frustração.Fe
— Temos várias opções. Alguma preferência? Tulipas? Rosas? Algo mais vibrante ou discreto? — Só pega qualquer coisa e embrulha, ok? Não tenho o dia todo. — Ele cruzou os braços, o olhar fixo no telefone em suas mãos. "Se você não tem o dia todo, por que está aqui?", pensei, sentindo a irritação borbulhar por baixo da minha máscara de profissionalismo. Suspirei discretamente e me virei para pegar um dos arranjos prontos. Enquanto começava a embrulhá-lo, minha mente vagou. Ethan. O nome veio à tona, quase como um sussurro. Fazia um dia desde que ele apareceu pela primeira vez na floricultura. Diferente daquele homem impaciente, Ethan foi gentil, apesar de estar fugindo daqueles homens. Minha memória desenhou sua imagem com precisão: a pele morena, quente como um bronzeado de verão; os olhos castanhos escuros que pareciam absorver tudo ao redor; os cabelos cacheados e volumosos, que pareciam impossíveis de domar. "El
Endireitei-me, ajeitando o avental e tentando convocar um sorriso educado para o próximo cliente. Mas, quando meus olhos se fixaram na figura que acabava de entrar, o sorriso vacilou, quase sumindo por completo. Por um momento, não reconheci quem era, mas algo nele me fez prender a respiração. A forma como se movia, como olhava ao redor com um ar de propriedade, como se medisse cada detalhe da floricultura… tudo parecia carregado de algo que eu não conseguia explicar. "Quem é você?" pensei, estudando seu rosto. Ele ajeitou o paletó com gestos deliberados, como se estivesse se preparando para um discurso. Então, de repente, minha memória conectou os pontos. Meu estômago deu um nó. — Não acredito! — murmurei para mim mesma, sentindo o rosto esquentar de irritação. Era ele. O mesmo homem que aparecia regularmente nos últimos meses, representando a Companhia de Construção Whitmore. Sempre com o mesmo objetivo: me convencer a vender a flo
— Apenas uma parte da oferta, senhorita Lila. O suficiente para garantir que sua nova vida comece com conforto.Fechei a boca, tentando recuperar a compostura. Respirei fundo e dei um passo para trás, me apoiando no balcão.— Eu… eu não posso aceitar isso. — A gagueira escapou antes que eu pudesse controlá-la.— Não pode ou não quer?Senti o sangue ferver novamente, expulsando o impacto inicial da visão do dinheiro.— Não quero. E já deixei isso bem claro.— Você está sendo irracional.Foi a gota d’água.Meus olhos se estreitaram, e antes que ele pudesse reagir, peguei a vassoura que estava encostada ao lado do balcão.— Irracional? Quer ver o quão irracional eu posso ser? — rosnei, apontando a vassoura diretamente para ele.Ele arregalou os olhos, claramente não esperando minha reação.— Ei, ei! Calma! — ele começou a recuar, levantando as mãos em sinal de rendição.— Eu já disse para sair da minha loja! — dei um passo à frente, balan