Continuei beijando e mordiscando por seu corpo até chegar no meio de suas pernas, onde comecei a lamber perigosamente perto de sua buceta. Abri mais as pernas dela fazendo ela soltar uma exclamação de surpresa, mas logo gemeu baixinho quando eu pus as mesmas pernas em meus ombros.
Minha língua fazia movimentos lentos no exterior de sua buceta, fazendo com que ela ficasse molhada sem que eu tivesse lambido onde ela realmente queria. O sabor de Scarlett era doce, mas ao mesmo tempo misturado com seu suor. Porra, ela era gostosa demais. Abri sua buceta com minha própria língua, me deliciando com aquela buceta molhada e quente, ela gemia sem conseguir se conter, mas isso ainda era pouco. Eu queria fazer ela gritar meu nome. Rosnei quando achei o clitóris, era aquele lugar que fazia qualquer mulher estremecer. Dei a devida atenção ali, chupando, sugando e lambendo na intensidade certa. A minha língua rodeava aquele pequeno monte de nervos como seO sol ainda estava nascendo, e eu já estava acordando, pois sempre gostei de acordar nas primeiras horas da manhã. A janela estava aberta e a brisa que entrava carregava o aroma das flores do jardim, misturado ao cheiro de orvalho da manhã. Scarlett dormia ao meu lado, o rosto pacifico e belo como sempre, com os seus cabelos loiros espalhados sobre o travesseiro.Eu me movi com cuidado, para não acordá-la, afastando os lençóis e deslizando para fora da cama. Não precisei de muito tempo para chegar a conclusão que Scarlett poderia um pouco mais, ainda mais depois da noite cheia de diversão que tivemos.Abri a porta do quarto devagar, saindo para o corredor silencioso. A casa começava a despertar, mas o andar superior ainda estava tranquilo. Caminhei descalço pelo chão de madeira polida, descendo as escadas que levavam ao hall principal.Ao atravessar a grande porta de vidro que dava para o jardim, fui recebido por uma visão que sempre me fazia respirar fundo e sorri
— Estou, Colin. O que foi agora?— Você precisa ver o seu tablet. Agora.— Pode ser mais específico?— Não por telefone. Só veja o e-mail que te mandei. É urgente.Olhei para Scarlett, que me observava com curiosidade, antes de suspirar.— Certo. Vou verificar.— Problemas? — Scarlett perguntou, com a sobrancelha arqueada.— Espero que não. Mas algo me diz que o dia está prestes a ficar mais complicado.Eu me levantei, pegando o tablet na mesa ao lado, enquanto Scarlett continuava desfrutando do café da manhã. Ergui a mão para pedir que ela esperasse, minha atenção ainda focada em Colin.— Qual é a dessa urgência toda? Se isso for mais uma das suas piadas, Colin, eu juro que...— Não é uma piada! — ele me interrompeu, o tom mais firme agora.A seriedade na voz dele me fez apertar os olhos, tentando entender o que estava acontecendo.— Certo, vou dar uma olhada.— O que está acontecendo? — Scarlett perguntou, me estudando com o
Ethan Whitmore O cheiro de sangue impregnava o ar, aguçando meu olfato e fazendo meus instintos lupinos vir à tona. A floresta ao nosso redor era um santuário intocado pelos humanos, um lugar onde a natureza ainda reinava soberana e nos dava a liberdade de sermos os lobos que éramos. A luz do luar se filtrava por entre as folhas das árvore, criando sombras no solo úmido e coberto de folhas caídas. O ar era carregado com o perfume de pinheiros, terra molhada e a presença distante de um alce, nossa presa. Eu amava o poder que a caçada trazia. Não era a fome que me movia, mas a excitação de sentir minha força, minha conexão com meus irmãos, com a terra e com a fera que habitava dentro de mim. Éramos uma matilha, sempre unidos. Porra, lobos nunca estão sozinhos. Corríamos juntos em movimentos sincronizados. Minhas patas, ainda em meu corpo de lobo, se moviam em silêncio sobre o chão de terra macia. Meu pelo marrom escuro se camuflava entre os troncos e as sombras da florest
Apesar de podermos nos misturar aos humanos, nunca seríamos como eles. Mesmo em nossas formas humanas, éramos altos, rápidos e fortes de uma maneira que chamava atenção. Qualquer humano que nos visse saberia que tem algo diferente em nós. — Relaxe, Colin — falei finalmente, quebrando o silêncio. — Não é como se algum humano tivesse nos visto aqui no meio do nada. — Não importa, Ethan — ele retrucou, cruzando os braços. — É sobre discrição. Precisamos manter nosso disfarce o máximo possível, devemos agir como lobos apenas quando estamos em forma de lobos. Alec riu, ainda em sua forma meio lupina, exibindo os dentes afiados. — Relaxa, chefe. Disciplina ou não, ninguém aqui é mais humano do que você. Colin lançou-lhe um olhar que poderia perfurar um diamante, e eu tive que esconder um sorriso. Todos ali sabiam que ele tinha razão, mas isso não significava que deixaríamos de provocá-lo. Afinal, éramos uma matilha, e isso significava que brigas, e provocações, faziam parte do p
Alec levantou as mãos em um gesto de rendição, mas o brilho divertido em seus olhos continuava presente. — Tudo bem, tudo bem. Só estou dizendo que Scarlett é uma boa escolha, mesmo sem ser sua destinada. — Scarlett é uma boa escolha porque é conveniente, não porque há sentimentos entre nós — retruquei, cansado daquela conversa. — E antes que qualquer um de vocês diga algo, eu sei o que está em jogo. Colin, que até então permanecera em silêncio, ergueu a mão para interromper a conversa. — Basta. Scarlett é assunto dele, não nosso. E todos sabemos que achar a destinada não é algo que se força. — Mas ainda é nossa responsabilidade garantir que ele esteja fazendo o melhor para a família — insistiu Alec, mas desta vez sua voz tinha menos provocação. — E eu farei — disse, meu tom firme enquanto olhava para cada um deles. — E não hesitarei em fazer, mesmo que seja casar com Scarlett. Por um momento, o silêncio pairou entre nós, cada um digerindo as palavras. Então Cassia sor
— Alec, você vai cuidar da tecnologia. Você sempre foi o mais curioso entre nós, e tem um talento especial para entender o futuro antes de ele acontecer. Alec levantou uma sobrancelha, parecendo surpreso, mas satisfeito. — Tecnologia, hein? Não posso reclamar disso. Colin então voltou o olhar para mim. Seu olhar parecia pesar um pouco mais ao pousar sobre o caçula da família. — Ethan, você vai cuidar da construção e das empreiteiras. — Construção? — Perguntei, surpreso. — Sim — respondeu ele, com firmeza. — Você tem uma maneira única de visualizar o que pode ser feito, de transformar o impossível em algo concreto. É disso que esse ramo precisa. — E a força bruta também ajuda — acrescentou Alec, com um sorriso provocador. Revirei os olhos, mas Colin ergueu a mão, pedindo silêncio. — Isso não é uma questão de força — ele disse, o tom impaciente. — É uma questão de visão e persistência, e Ethan tem ambos. Olhei para ele, tentando entender se era um elogio ou um desaf
Alec e eu trocamos um olhar rápido antes de assumirmos nossas posições. As brincadeiras e provocações de minutos atrás desapareceram, substituídas pela tensão de não sermos mais os caçadores, e sim, a caça. — Eles nos encontraram — murmurei, os olhos varrendo as sombras da floresta. — E não vieram para conversar. — Fiquem juntos! — ele ordenou, a voz um rosnado grave. Isso não foi um acidente. Alec e eu, que estávamos prestes a sair em disparada na corrida provocada minutos antes, paramos abruptamente. Alec olhou para mim, a brincadeira desaparecendo de seus olhos cinzentos, substituída por alerta, e o pior, medo. —Você sentiu? — ele sussurrou para mim, sua respiração tensa e descompassada. — Não. Mas ouvi o tiro antes que chegasse. O terceiro tiro veio mais rápido, atravessando o ar como um aviso. Dessa vez, passou tão perto de Cassia que ela teve que se abaixar para evita-lo. Os caçadores iriam acabar acertando um de nós e não poderíamos deixar isso acontecer. —
Ethan Whitmore O som dos saltos da minha secretária invadiu meu escritório antes mesmo de eu erguer os olhos da pilha interminável de papéis que precisava assinar. Suspirei, deixando a caneta de lado por um momento. Ela entrou com mais uma pilha de documentos nos braços, sempre com aquele perfume que era doce demais. Odiava quando ela aparecia no escritório com esse perfume, era sempre enjoativo e me dava náuseas depois. Por que humanos têm essa necessidade absurda de mascarar seus cheiros? Pensei, enquanto meu nariz se contorcia involuntariamente com o aroma artificial que ela carregava. Não era ruim, mas para alguém como eu, com sentidos tão aguçados, era quase insuportável. — Senhor Whitmore — disse ela, colocando os papéis na mesa com cuidado. Sua voz era educada, profissional, mas havia algo a mais nela. Um resquício de hesitação que não passava despercebido para mim. Eu a encarei por um segundo, tentando decifrar se aquele receio vinha do fato de eu ser seu chefe, o