Lucas desceu os lábios pelo peito dela, parando para saborear cada momento, cada reação. Os gemidos de Clara encheram o quarto, os dedos dela a entrelaçarem-se nos cabelos dele, puxando-o mais para perto. Quando os lábios de Lucas encontraram os mamilos dela, sugou suavemente, arrancando gemidos profundos de prazer.— Lucas, por favor... — murmurou Clara, o corpo a tremer de desejo.Lucas sorriu contra a pele dela, descendo ainda mais, os beijos a tornarem-se mais urgentes e provocadores. Quando chegou ao ventre dela, parou por um momento, os olhos a encontrarem os dela, cheios de amor e desejo.— Quero-te tanto, Clara — murmurou ele, antes de descer mais, os lábios a encontrarem o centro do prazer dela.Clara arqueou-se contra a cama, o prazer a explodir dentro dela com cada movimento da língua de Lucas. Sentia-se a ser levada para um mundo de pura sensação, cada toque, cada beijo, uma nova onda de prazer que a fazia gemer de satisfação.— Lucas... sim, por favor... — gemeu ela, os d
Lucas caminhou até ao seu apartamento, a mente já a planear os próximos passos. Precisava de se concentrar nas revisões do livro e garantir que tudo estivesse pronto para o evento em Lisboa. A separação temporária de Clara era difícil, mas sabia que era uma oportunidade para ambos crescerem e se focarem nas suas carreiras.Quando chegou ao apartamento, Lucas pegou no telemóvel e enviou uma mensagem a Clara."Já estou em casa. Vamos falar mais tarde? Boa sorte com as tuas reuniões. Estou ansioso para ver-te de novo. Beijo."Clara respondeu rapidamente, o coração a aquecer com as palavras de Lucas."Claro, vamos falar mais tarde. Boa sorte com as revisões. Mal posso esperar para estarmos juntos novamente. Beijo."Com um sorriso nos lábios, Lucas sentou-se à secretária e abriu o portátil. Era hora de enfrentar a realidade e começar a trabalhar nas revisões do seu livro. Mal teve tempo para abrir o documento, quando o seu telemóvel tocou. Era o seu agente.— Bom dia, Lucas. Estás preparad
A chuva fina batia contra as janelas da pequena cafeteria no centro de Málaga, criando uma melodia suave que parecia acalmar os nervos de Clara. Ela estava sentada num canto, observando as gotas deslizarem pelo vidro enquanto aguardava o seu cappuccino. Com a câmara ao lado, ela estava ali para procurar inspiração para sua próxima exposição de fotos. Fez muitos km e pesquisou muito sobre a cidade para sair da caixa e procurar algo de novo.Clara, uma jovem fotógrafa de 28 anos, tinha olhos castanhos profundos e cabelo longo e ondulado que caía em cascata sobre os seus ombros. Ela usava uma blusa branca simples, complementada por uns jeans escuro. A sua aparência natural e despretensiosa atraía olhares curiosos, mas Clara estava imersa nos seus pensamentos, alheia ao mundo ao seu redor.Do outro lado da pastelaria, Lucas, um escritor em crise, lutava para se concentrar no seu portátil. Ele estava preso num bloqueio criativo que parecia não ter fim. Aos 32 anos, Lucas era um homem de pr
A manhã em Málaga começou com uma brisa suave e um céu limpo, prometendo um dia perfeito para explorar a cidade. Clara, ainda pensando no encontro casual na pastelaria, decidiu visitar uma exposição de fotos em uma galeria de arte local. A exposição era de um fotógrafo famoso, cujas obras ela admirava há muito tempo, e Clara estava ansiosa para se inspirar ainda mais.Ao entrar na galeria, Clara sentiu imediatamente a atmosfera artística e serena. As paredes estavam adornadas com fotografias em preto e branco, cada uma contando uma história única. Clara começou a passear lentamente, absorvendo cada detalhe, perdida em pensamentos sobre luz, sombra e composição.Enquanto ela observava uma foto particularmente cativante de uma rua de Paris à noite, sentiu uma presença familiar ao seu lado. Virando-se, encontrou Lucas, que a olhava com um sorriso surpreso.— Clara? — disse Lucas, claramente encantado por encontrá-la novamente.— Lucas! Que coincidência — respondeu Clara, igualmente surpr
ClaraClara acordou sentindo a luz suave da manhã a invadir o seu quarto em Málaga. O céu estava azul claro e o sol prometia um dia quente e luminoso. Deitada na cama, os pensamentos sobre os encontros com Lucas assombravam-lhe a mente. Será que estava realmente disposta a envolver-se com alguém novamente? A sua última experiência amorosa tinha sido uma grande desilusão, e ela ainda sentia as cicatrizes emocionais.Ela lembrou-se de Pedro, o homem que pensava ser o seu grande amor. No início, ele parecia perfeito – atencioso, carinhoso e apaixonado por tudo o que ela representava e até pela sua arte. No entanto, ao longo do tempo, ele mostrou-se controlador e ciumento, e acabou daquela forma desastrosa com um cenário de arrepiar que ela nem se queria lembrar. Depois disso, Clara prometeu a si mesma que tão depressa não se deixaria prender numa relação que apagasse a sua essência e dificilmente voltaria a acreditar plenamente em alguém. A desilusão foi profunda e ainda estava a tentar
Lucas estava cheio de confiança e expectativa enquanto caminhava pelas ruas de Málaga em direção ao apartamento de Clara. O sol brilhava intensamente, e o ar estava impregnado com o aroma doce das flores dos mercados locais. Ele sabia que desta vez seria diferente. Estava determinado a fazer com que tudo fosse mais leve, sem os dramas que tinham marcado as suas relações passadas. Não podia ser coincidência que ambos tivessem encontrado inspiração no mesmo lugar e ao mesmo tempo. Tudo parecia estar alinhado para que algo melhor acontecesse entre eles.Quando finalmente chegou ao prédio de Clara, Lucas respirou fundo e subiu as escadas com passos decididos. Ao chegar à porta do apartamento, bateu levemente e aguardou. A porta abriu-se quase de imediato, revelando Clara com um sorriso caloroso no rosto.— Olá, Lucas. Entra, fica à vontade — disse ela, movendo-se para o lado para que ele pudesse passar.Mas antes que Clara pudesse dizer mais alguma coisa, Lucas não conseguiu conter a torr
— Está tudo bem, Lucas? — perguntou Clara, notando a mudança repentina na expressão dele.Lucas piscou, tentando disfarçar o nervosismo. Guardou o telemóvel no bolso e forçou um sorriso.— Sim, claro. Só... só me lembrei de algo que preciso resolver. Desculpa, Clara, mas tenho que ir — disse ele, tentando manter a voz estável.— Oh... claro, entendo. Se precisares de alguma coisa, estou aqui — respondeu Clara, um pouco confusa e desapontada com a súbita mudança.Lucas inclinou-se para dar um beijo rápido na bochecha de Clara e saiu apressadamente do estúdio, o coração a bater descontroladamente. A mensagem trouxe à tona todos os seus medos e inseguranças, e ele sabia que precisava de encontrar uma maneira de lidar com isso antes que o passado o consumisse novamente.Enquanto descia as escadas do prédio, Lucas sentiu um nó no estômago. Não podia deixar que isso arruinasse o que estava a começar com Clara, mas sabia que tinha que ser honesto consigo mesmo e enfrentar os seus demónios. E
Lucas saiu apressadamente do estúdio de Clara, o coração ainda a bater descontroladamente. Caminhava pelas ruas de Málaga, perdido em pensamentos, a angústia a apertar-lhe o peito. A mensagem de Rita tinha-lhe trazido uma onda de pânico que ele não conseguia controlar.Sabia que não se conseguiria esconder para sempre e que, mais cedo ou mais tarde, voltaria a encontrar Rita. Mas tinha esperança de que, quando esse momento chegasse, ela já tivesse encontrado outro alvo para a sua vida louca. Rita não era mulher de viver dependente de ninguém e nem iria ficar tanto tempo sozinha sem alguém que ajudasse a alimentar as suas fantasias.Mas Lucas conhecia bem o lado sombrio de Rita. Ela estava tão habituada ao poder e a ganhar que não devia conseguir lidar com o facto de ele a ter deixado. As tentativas de lhe explicar que não conseguia continuar a viver naquele ritmo tinham sido inúteis. Foram tantas as conversas, tantas as noites em que ele tentava fazê-la entender que, embora a experiên