Enquanto isso, Lucas e Clara viviam o dia enamorados. O sol brilhava intensamente no céu azul, refletindo-se nas águas cristalinas do Mediterrâneo. Clara e Lucas caminhavam pela praia de mãos dadas, os pés descalços a afundarem-se na areia quente. O som das ondas a quebrar suavemente na costa criava uma trilha sonora tranquila para o seu passeio.— Este lugar é mágico — disse Clara, olhando para o horizonte onde o céu se encontrava com o mar.— É mesmo — concordou Lucas, apertando suavemente a mão dela. — E fica ainda melhor contigo aqui.Clara sorriu, sentindo-se mais próxima de Lucas a cada momento que passava. Pararam junto à beira da água e Clara puxou Lucas para dentro do mar, as ondas a lambuzarem os tornozelos. Começaram a brincar na água, salpicando um ao outro e rindo como crianças.— Ei! Isso é guerra! — gritou Lucas, rindo enquanto tentava evitar as salpicos de Clara.— Então prepara-te para perder! — respondeu Clara, com um brilho travesso nos olhos.Brincaram na água dura
Quando Clara e Lucas chegaram à entrada do apartamento, houve um momento de hesitação. Ambos sabiam o que desejavam, mas a incerteza pairava no ar. Clara, determinada a não perder o momento, olhou nos olhos de Lucas e disse com firmeza:— Não vale a pena fazer de contas. Quero muito que subas e passes a noite comigo.Lucas sorriu, os olhos a brilharem com um desejo ardente.— Eu também quero, Clara. Mais do que qualquer coisa.Sem mais palavras, Lucas inclinou-se e beijou Clara de forma arrebatadora. O beijo era uma mistura de paixão e urgência, um fogo que não podiam mais controlar. Clara, sentindo a intensidade do momento, saltou e enlaçou as pernas à volta da cintura dele, os braços a envolverem o pescoço de Lucas.Subiram as escadas apressadamente, cada passo uma confirmação do desejo que sentiam um pelo outro. Quando finalmente chegaram ao apartamento, Lucas empurrou a porta com o pé e entraram, deixando cair tudo no chão. As roupas começaram a ser espalhadas pelo caminho, cada p
O sol da manhã invadia suavemente o quarto, iluminando os corpos entrelaçados de Clara e Lucas. A tranquilidade do momento foi interrompida pelo som do telemóvel de Clara a vibrar na mesa de cabeceira.Clara, ainda sonolenta, pegou no telemóvel e atendeu a chamada.— Olá, Clara. Espero não estar a incomodar-te cedo demais, mas tenho uma proposta irrecusável para ti — disse a voz familiar do seu contacto profissional. — Queremos que realizes um projeto de documentação fotográfica imersiva que explora as vidas, tradições e paisagens de comunidades indígenas na América Latina. Será uma grande oportunidade para a tua carreira e um desafio incrível. O que achas?Clara sentiu uma onda de excitação a percorrer-lhe o corpo. Era exatamente o tipo de projeto com que sempre sonhara.— Isso parece fantástico! Preciso de pensar um pouco, mas estou muito interessada — respondeu Clara, tentando conter a euforia.Quando desligou a chamada, Lucas olhava para ela com curiosidade e um sorriso nos lábios
Lucas desceu os lábios pelo peito dela, parando para saborear cada momento, cada reação. Os gemidos de Clara encheram o quarto, os dedos dela a entrelaçarem-se nos cabelos dele, puxando-o mais para perto. Quando os lábios de Lucas encontraram os mamilos dela, sugou suavemente, arrancando gemidos profundos de prazer.— Lucas, por favor... — murmurou Clara, o corpo a tremer de desejo.Lucas sorriu contra a pele dela, descendo ainda mais, os beijos a tornarem-se mais urgentes e provocadores. Quando chegou ao ventre dela, parou por um momento, os olhos a encontrarem os dela, cheios de amor e desejo.— Quero-te tanto, Clara — murmurou ele, antes de descer mais, os lábios a encontrarem o centro do prazer dela.Clara arqueou-se contra a cama, o prazer a explodir dentro dela com cada movimento da língua de Lucas. Sentia-se a ser levada para um mundo de pura sensação, cada toque, cada beijo, uma nova onda de prazer que a fazia gemer de satisfação.— Lucas... sim, por favor... — gemeu ela, os d
Lucas caminhou até ao seu apartamento, a mente já a planear os próximos passos. Precisava de se concentrar nas revisões do livro e garantir que tudo estivesse pronto para o evento em Lisboa. A separação temporária de Clara era difícil, mas sabia que era uma oportunidade para ambos crescerem e se focarem nas suas carreiras.Quando chegou ao apartamento, Lucas pegou no telemóvel e enviou uma mensagem a Clara."Já estou em casa. Vamos falar mais tarde? Boa sorte com as tuas reuniões. Estou ansioso para ver-te de novo. Beijo."Clara respondeu rapidamente, o coração a aquecer com as palavras de Lucas."Claro, vamos falar mais tarde. Boa sorte com as revisões. Mal posso esperar para estarmos juntos novamente. Beijo."Com um sorriso nos lábios, Lucas sentou-se à secretária e abriu o portátil. Era hora de enfrentar a realidade e começar a trabalhar nas revisões do seu livro. Mal teve tempo para abrir o documento, quando o seu telemóvel tocou. Era o seu agente.— Bom dia, Lucas. Estás preparad
A chuva fina batia contra as janelas da pequena cafeteria no centro de Málaga, criando uma melodia suave que parecia acalmar os nervos de Clara. Ela estava sentada num canto, observando as gotas deslizarem pelo vidro enquanto aguardava o seu cappuccino. Com a câmara ao lado, ela estava ali para procurar inspiração para sua próxima exposição de fotos. Fez muitos km e pesquisou muito sobre a cidade para sair da caixa e procurar algo de novo.Clara, uma jovem fotógrafa de 28 anos, tinha olhos castanhos profundos e cabelo longo e ondulado que caía em cascata sobre os seus ombros. Ela usava uma blusa branca simples, complementada por uns jeans escuro. A sua aparência natural e despretensiosa atraía olhares curiosos, mas Clara estava imersa nos seus pensamentos, alheia ao mundo ao seu redor.Do outro lado da pastelaria, Lucas, um escritor em crise, lutava para se concentrar no seu portátil. Ele estava preso num bloqueio criativo que parecia não ter fim. Aos 32 anos, Lucas era um homem de pr
A manhã em Málaga começou com uma brisa suave e um céu limpo, prometendo um dia perfeito para explorar a cidade. Clara, ainda pensando no encontro casual na pastelaria, decidiu visitar uma exposição de fotos em uma galeria de arte local. A exposição era de um fotógrafo famoso, cujas obras ela admirava há muito tempo, e Clara estava ansiosa para se inspirar ainda mais.Ao entrar na galeria, Clara sentiu imediatamente a atmosfera artística e serena. As paredes estavam adornadas com fotografias em preto e branco, cada uma contando uma história única. Clara começou a passear lentamente, absorvendo cada detalhe, perdida em pensamentos sobre luz, sombra e composição.Enquanto ela observava uma foto particularmente cativante de uma rua de Paris à noite, sentiu uma presença familiar ao seu lado. Virando-se, encontrou Lucas, que a olhava com um sorriso surpreso.— Clara? — disse Lucas, claramente encantado por encontrá-la novamente.— Lucas! Que coincidência — respondeu Clara, igualmente surpr
ClaraClara acordou sentindo a luz suave da manhã a invadir o seu quarto em Málaga. O céu estava azul claro e o sol prometia um dia quente e luminoso. Deitada na cama, os pensamentos sobre os encontros com Lucas assombravam-lhe a mente. Será que estava realmente disposta a envolver-se com alguém novamente? A sua última experiência amorosa tinha sido uma grande desilusão, e ela ainda sentia as cicatrizes emocionais.Ela lembrou-se de Pedro, o homem que pensava ser o seu grande amor. No início, ele parecia perfeito – atencioso, carinhoso e apaixonado por tudo o que ela representava e até pela sua arte. No entanto, ao longo do tempo, ele mostrou-se controlador e ciumento, e acabou daquela forma desastrosa com um cenário de arrepiar que ela nem se queria lembrar. Depois disso, Clara prometeu a si mesma que tão depressa não se deixaria prender numa relação que apagasse a sua essência e dificilmente voltaria a acreditar plenamente em alguém. A desilusão foi profunda e ainda estava a tentar