Não esperei o próximo ataque, fugo para longe, na esperança de poder ficar menos tensa. Achei um pequeno chalé, afastado de tudo.
— Bom lugar. penso
Encontrei um lugar decente para ficar, comparando aos outros.
Resolvi tomar banho, precisava relaxar um pouco, aquilo era muita adrenalina. Depois disso, fui em busca de algo para vestir. Achei em uma das portas um armário cheio de roupas.
Natasha vestiu uma calça acinzentada, uma camisa verde, blazer marrom.
— Serviu bem. disse Natasha
Encontro algo para comer, aquilo era um bom sinal. Ao menos podia me manter viva, por enquanto.
De repente ouço um barulho vindo de longe.
— Aonde está? Apareça, não pode se manter assim, uma hora terá que sair. disse a voz
— Se depender de mim, nunca me achará. disse Natasha
Mas os planos não ocorreram do modo que eu queria. Fui obrigada a sair, não tinha outra opção.
Natasha abre a porta devagar o suficiente para ver a rua. Ela sai e corre pela floresta.
Paro e me escondo atrás das árvores, não podia chamar atenção, subo e fico sentada nos galhos. Era possível observar toda a cidade.
— Seria belo. Se não fosse perigoso. penso
Natasha desce e anda na direção da cidade, mal chega e avista um laser vindo do céu e destruindo um carro ao meio perto dela.
Me abaixo e aguardo o próximo movimento. Havia latas de lixo, pego a tampa e uso como escudo.
— Está me procurando? pergunto
— Finalmente. disse a voz
A voz lança o laser contra Natasha. Rapidamente o “escudo” devolve o golpe.
— Inteligente, mas isso não ajudará. disse a voz
— Você que pensa. disse Natasha
Com o segundo laser nas mãos a voz lança novamente. Natasha percebeu e conseguiu esquivar. Com raiva a voz desaparece. Parecia está tranquilo, quando de repente um enorme raio acerta perto de Natasha, que dá um mortal e para com as mãos no chão.
— Você deu sorte. disse a voz
— Acho o contrário. Me mostre do que é capaz. disse Natasha
— Vai se arrepender de ter dito isso. disse a voz
— Arrependimentos são para os fracos. disse Natasha
— Gosto do jeito que você pensa. Que pena que vai morrer com você. disse a voz
— Não vai ser agora, sinto muito. disse Natasha
Corro e avanço com a tampa nas mãos, jogo contra o céu. Rodopiando desparece no escuro, a voz por sua vez a desintegra.
— Corra, com um animal abatido. disse a voz
— Não adianta esse joguinho, para cima de mim. disse Natasha
— Uma das qualidades favoritas para mim. disse a voz
— Que bom, fique aí, admirando—me, enquanto fujo de você. disse Natasha
— E além do mais, tem um senso de humor excelente. disse a voz
Olho para trás e vejo uma criatura, parecia uma mulher de vestido amarelo. Que acabou se transformando em um monstro horrível. Asas enormes, dentes muito afiados, rosto com grandes olhos, garras em cada mão.
Paro e vejo o monstro chegando cada vez mais perto, pego abro a mochila e saco um revólver. Dou três tiros e a criatura cai no chão e se despedaça sobrando apenas pó.
— Essa foi por pouco. disse Natasha
— Maldição, por que tem sempre que levar a melhor? perguntou a voz
— Não sei, apenas faço o que vier ao meu alcance. respondo
Natasha se esconde e percebe que está em um fogo cruzado.
Fico escondida em um beco na possibilidade de não ser vista. Natasha respira fundo e senta recuperando o fôlego.
— Já cansou? perguntou a voz
— Não importa. respondo
— Natasha percorreu metade da cidade, não sabia bem o que pensar. Minhas forças estavam no limite, não conseguia andar ou correr.
Havia um prédio ao lado, consigo entrar e dormir. No dia seguinte me sentia bem melhor, com forças e determinada a enfrentar o mundo e a voz.
Nada pode me abalar, tenho que permanecer calma e confiante, vou enfrentar tudo.
Foco meus esforços no próximo desafio. Tento ser rápida e ágil. Requer muita calma.
Voltamos para casa, antes paramos no supermercado e compramos sorvetes. — Fiquem aqui. disse Natasha — Está bem. disse Lilian Quando voltei, estavam jogando papéis uns nos outros. — Não poso deixar vocês sozinhos? perguntou Natasha
O sol ia se pondo assim que avançávamos através dos prédios da cidade, com o vento percorrendo o carro seguíamos de volta para casa. Observo o sol iluminando os vidros do carro, iluminando a estrada onde passamos em uma velocidade baixa e eu podia admirar a vista da cidade. Meus pensamentos iam de encontro com os cantos dos pássaros que sobrevoavam, durante o caminho. — Aquilo foi muito confuso e extremam
Quando eu fui descer as escadas percebo algo de diferente, nos quadros perto das escadas havia um retrato, algo novo que foi colocado por alguém nesses dias. Era uma foto nova, de Liam, Lilian, Natasha e Andrew assim que chegaram na casa, uma foto onde aparecia todos em cima dos outros sorrindo no quintal. Natasha pega a foto e fica observando, sorrindo alegremente. — Você vem? perguntou Lilian
Organizamos tudo, os refrigerantes, os salgadinhos e é claro o brigadeiro. Convidamos alguns familiares, as cinco primas de Andrew e Liam. A Beth, Lis, Sarah, Charlote e Abigail. Cada uma delas trouxeram presentes gigantes. Lá pelas cinco e meia da tarde, estava pronta a festa, era só questão de tempo. Assim que Andrew e Lilian passaram pela porta, gritamos : SURPRESA! Todos nós desejamos felicidades a ele, cantamos parabéns. comemos e bebemos tudo. Quando a festa acabou, Andrew estava na varanda se despendido dos últimos convidados.
O vento batia forte, contra os nossos rostos. Resolvi tirar a fenda de Lilian, quando abriu os olhos teve uma grande surpresa, estávamos no telhado. — Natasha o que é isso? — Um piquenique no início da manhã, gostou? perguntou Natasha — Adorei. disse Lilian Haviam duas c
Passaram-se dois dias e chegou a hora de encontrar os nossos pais no aeroporto ou quase isso...A manhã estava fria, vestimos roupas apropriadas : jaquetas, luvas, camisas de manga comprida e cachecol. Mesmo assim, ainda sentíamos frio. — Hoje o dia acordou gelado. observou Liam — Boa obser
Pegamos o táxi e seguimos para casa, no caminho vimos o local onde ocorreu o acidente. Havia destroços por toda parte, cacos de vidros, rodeavam e formavam a silhueta perfeita do carro. — Terrível. disse Lilian — Já passou. disse Natasha — Estou curioso, pois regulei os freios uma semana antes de partimos. E tudo estava normal. disse Andrew no banco da frente
Naquela madrugada, Andrew e eu pegamos tantos bombons, salgadinhos e chicletes. Que era possível abrir nossa própria empresa.— Já podemos ir. digo — Ainda não, preciso fazer uma coisa. disse Andrew — Então faça. disse Natasha
Último capítulo