Organizamos tudo, os refrigerantes, os salgadinhos e é claro o brigadeiro. Convidamos alguns familiares, as cinco primas de Andrew e Liam. A Beth, Lis, Sarah, Charlote e Abigail. Cada uma delas trouxeram presentes gigantes.
Lá pelas cinco e meia da tarde, estava pronta a festa, era só questão de tempo. Assim que Andrew e Lilian passaram pela porta, gritamos : SURPRESA!
Todos nós desejamos felicidades a ele, cantamos parabéns. comemos e bebemos tudo. Quando a festa acabou, Andrew estava na varanda se despendido dos últimos convidados.
Na sala se encontrava Lilian e Sarah conversando sobre livros. Lilian era obcecada por literatura. Me reunir à elas.
— Então qual seu estilo favorito? perguntou Sarah
— Fantasia, suspense e ação. disse Lilian
— Os meus são de terror e aventura. disse Sarah
— Sério que legal. disse Lilian
— Natasha. disse Andrew
— Oi. disse Natasha
— Daqui a pouco queria conversar com você. disse Andrew
— Tudo bem. disse Natasha
— Tenho que ir Lilian, mas adorei a conversa, me passar seu número. disse Sarah
— Para falar a verdade, não tenho celular. Sou muito nova. respondeu Lilian
— Muito bem eu ligo para cá. Para continuar a nossa conversa. Até logo. disse Sarah abraçando Lilian
— Até, foi um prazer conhecê—la. disse Lilian
— Igualmente. disse Sarah — Tchau Andrew e Natasha
— Tchau. respondemos juntos
— Pessoal alguém quer assistir um filme? perguntou Lilian
— Talvez depois, preciso conversar com você. disse Andrew olhando para mim
— Então vamos. respondo
Ele me levou até o seu quarto, era bem espaçoso cheio de pôsteres e colocou uma música de sua coleção.
— Não vai se sentar? disse Andrew
— Ah sim. respondo
— Muito obrigado, pela festa. disse Andrew
— De nada, mas o mérito não é só meu. disse Natasha
— Você é fascinante. disse Andrew
— Como? perguntou Natasha
— O seu jeito, as suas roupas. Tudo. disse Andrew
— Obrigada, pelo elogio.
Deitamos na cama, de modo que nossos rostos ficassem perto um do outro. Em posições contrárias.
— Você é linda. disse Andrew
— Não. disse Natasha
— O quê? perguntou Andrew
— Vamos parar por aqui. disse Natasha
— Apenas me ouça, os movimentos das constelações giram a seu favor. Os astros se alinham ao ver a cor do seu sorriso. Do que você está fugindo? perguntou Andrew
— Evitando. disse Natasha
— Então... Você gosta de músicas? perguntou Andrew distraindo do assunto
— Sim, na verdade. Eu amo, mas já está ficando um pouco tarde. disse Natasha
— Verdade. disse Andrew
— Feliz aniversário. disse Natasha
— Obrigado. disse Andrew
— Tenha uma boa noite. disse Natasha
— Boa noite. disse Andrew
Quando saio do quarto de Andrew, Lilian me puxa para o nosso quarto.
— Aconteceu alguma coisa? perguntou Lilian curiosa e eufórica
— Não, mas acho que Andrew está gostando de mim. disse Natasha
— Sério!? disse Lilian boquiaberta
— Você sabe muito bem. Odeio relacionamentos. disse Natasha
— Dê uma chance para ele. disse Lilian
— Nunca, Andrew é um cara legal, mas não dá. respondo
— Hum. disse Lilian
— Estou com sono, até amanhã. finalizei
Naquela noite, tive um sonho horrível, para falar a verdade, um pesadelo.
Uma sala escura, eu estava amordaçada e lutando para sair dali.
Acordei muito suada e chorando, levantei da cama e fui tomar um ar, nervosa acabo quebrando um copo na cozinha. De repente, sentir meu corpo desabar contra o chão, quando acordei estava em um quarto na companhia de Andrew me observando sentado em uma cadeira.
— Natasha, tudo bem? Fala comigo! disse Andrew
— Oi, estou legal. respondeu Natasha
— Tem certeza? perguntou Andrew
— Sim, tenho. disse Natasha
— Eu sei que esse não é o momento, mas queria me desculpar. disse Andrew
— Não tem problema. disse Natasha meio zonza
— Deixa eu te levar ao seu quarto. disse Andrew
Andrew me levou ao quarto, mas não conseguir dormir a noite parecia sem fim. O dia não amanhecia, a preocupação tomou conta de mim por inteira.
Sabia que aquele pesadelo significava alguma coisa, um aperto no meu coração confusa acabo indo em direção a porta de entrada em direção a rua. Andrew segurou meu braço.
— Me solte. disse Natasha
— Não, pare. disse Andrew
— Vou machucar você. disse Natasha
— Olhe nos meus olhos. disse Andrew tentando me acalmar
— Você não entende, preciso sair. disse Natasha
— Está nervosa, tente manter a calma, por favor. disse Andrew
— Tem razão, onde estou com a cabeça. disse Natasha
Na manhã seguinte, Natasha estava com uma aparência terrível, parecia que nunca havia dormido na vida.
— O que aconteceu com você? perguntou Liam
— Nem eu mesma sei. disse Natasha
— Você já está se sentindo melhor? perguntou Andrew
— Estou sim, obrigada pela ajuda. disse Natasha
Natasha e Lilian foram passear no parque, não muito longe da casa. Com os óculos na mãos, Lilian percebeu Natasha com seus olhos estavam tristes.
— Por que você está com essa aparência Natalie? perguntou Lilian preocupada
— Lilian é uma longa história, mas a coisa mais importante agora é saber onde estão nossos pais. disse Natasha
— Não deixe esses pensamentos ruins, tomarem conta de você. disse Lilian abraçando Natasha
— Minha queria Lily, não sei como viveria sem você. disse Natasha
— Eu te amo Natalie. disse Lilian
— Amo você minha pequena flor. disse Natasha
— Que tal um sorvete? perguntou Lilian
— Ótima ideia. disse Natasha
As duas escolheram o sorvete, Lilian pediu um sorvete de diversos sabores e Natasha pediu apenas de chocolate.
— Sabe, estou me sentindo um pouco melhor. disse Natasha
— Precisávamos de um tempo, apenas para nós. disse Lilian
— Aliviar o estresse é necessário para criar um boa relação com a mente. disse Natasha
— Vamos voltar, você precisa dormir. disse Lilian
— Sim, estou realmente precisando.
No quarto Natasha deitou—se na cama e dormiu profundamente, de volta ao sonho cruel, desta vez uma voz obscura, dizia frases enigmáticas.
— Acorda, acorda, acorda! disse Lilian
— O que foi? perguntou Natasha assustada e dando um pulo da cama
— O papai ligou. disse Lilian
— E qual foi o recado que o papai mandou? perguntou Natasha
— Ouça você mesma. disse Lilian me entregando o celular
Apertei o play e conseguir ouvir o recado.
“Queridas filhas, se cuidem e desculpa por não termos ligado mais vezes, estamos com saudades. Queria dizer que amo demais vocês, nunca esqueçam disso. Mas não poderei continuar essa ligação...”
— Também sentimos saudades. disse Natasha
— Deve ser de extrema importância, algum problema. disse Lilian
— Sim, mas o dia mal amanheceu. disse Natasha
Lilian correu para o habitual café da manhã. Mas peguei nos seus ombros e disse :
— Tenho um lugar especial para a primeira refeição do dia.
— O que você pretende? perguntou Lilian
— Shhh... vem comigo! sussurrou Natasha
— Estou nervosa. disse Lilian baixinho
— Não se preocupe. Confia em mim? perguntou Natasha
— Você sabe que sim. disse Lilian
— Que ótimo, agora iremos ao sótão. disse Natasha
— Por quê? perguntou Lilian
— Logo, logo saberá. Mas preciso que coloque a fenda. disse Natasha
— Não estou gostando disso. disse Lilian
— Vai por mim, você vai adorar. respondeu Natasha
Subimos ao sótão, puxei a escada que levava ao local exato.
— Está me dando calafrios. disse Lilian com a fenda
— Já estamos chegando. disse Natasha
— Morrendo de curiosidade. disse Lilian
O vento batia forte, contra os nossos rostos. Resolvi tirar a fenda de Lilian, quando abriu os olhos teve uma grande surpresa, estávamos no telhado. — Natasha o que é isso? — Um piquenique no início da manhã, gostou? perguntou Natasha — Adorei. disse Lilian Haviam duas c
Passaram-se dois dias e chegou a hora de encontrar os nossos pais no aeroporto ou quase isso...A manhã estava fria, vestimos roupas apropriadas : jaquetas, luvas, camisas de manga comprida e cachecol. Mesmo assim, ainda sentíamos frio. — Hoje o dia acordou gelado. observou Liam — Boa obser
Pegamos o táxi e seguimos para casa, no caminho vimos o local onde ocorreu o acidente. Havia destroços por toda parte, cacos de vidros, rodeavam e formavam a silhueta perfeita do carro. — Terrível. disse Lilian — Já passou. disse Natasha — Estou curioso, pois regulei os freios uma semana antes de partimos. E tudo estava normal. disse Andrew no banco da frente
Naquela madrugada, Andrew e eu pegamos tantos bombons, salgadinhos e chicletes. Que era possível abrir nossa própria empresa.— Já podemos ir. digo — Ainda não, preciso fazer uma coisa. disse Andrew — Então faça. disse Natasha
A noite apareceu e trouxe com ela, uma forte tempestade. Natasha, Lilian e Andrew estavam assistindo televisão, os três enrolados em cobertores, tomado sorvetes e chocolate quente. — Nada melhor que isso. disse Lilian — Com certeza. respondo — Tirou as palavras da minha boca. disse Andrew
No dia seguinte, acordei muito bem, no quarto tinha uma cama grande, um armário, o piso era madeira. Parecia um sonho, até que ouvi, um grito vindo do jardim. Sai correndo para ver o que estava acontecendo. Quando cheguei, encontrei Andrew encharcado dos pés à cabeça. Tentei segurar o riso, mas não conseguir.— Isso não tem graça. disse Andrew Quando acordei, percebi que a casa estava limpa, geralmente ficava bagunçada por causa de Liam. — Oi bom dia. disse Judite — Bom dia. respondo — Como você está? perguntou Judite &Capítulo 14
Volto—me a atenção para o paradeiro de Liam, como as peças se encaixam imperfeitamente no quebra—cabeça. No momento em que buscava ansiosamente por respostas, algo surge e atrapalha o equilíbrio da ordem da forma de raciocínio, acabando por atrapalhar a sincronia do estado perfeito do bem e o mal. Às vezes penso no quanto o mundo pode ser cruel com aqueles que buscam emanar positividade, afeto e carinho. Sementes que possam se transformar em uma bela árvore que dão bons frutos.Último capítulo