Tudo começou numa manhã de inverno, quando fomos passar alguns dias na casa dos meus primos, Andrew e Liam, que não os via fazia algum tempo.
— Oi. disse Lilian
— Olá. disse Andrew
— Muito prazer, eu me chamo Lilian. disse Lilian
— Eu sei Lilian. disse Andrew
— Como? perguntou Lilian
— Fotos de família, essas coisas. disse Liam
— Mesmo assim, prazer em conhecê—lo. disse Lilian
— E você é? perguntou Andrew
— Natasha, prazer. respondeu Natasha
— O prazer é todo meu. disse Andrew
— Onde estão, os nossos pais? perguntou Lilian
— Não sei. respondo
Uma mensagem de texto, abro e leio.
“Querida, tivemos um problema. Acho que não poderemos ir para onde estão.
Desculpe”
— O que aconteceu? perguntou Andrew
— Os nossos pais, não vão vir. disse Natasha
— Deve ter ocorrido algo. disse Liam
— Não se preocupe, isso sempre acontece. disse Lilian
— Não é a primeira vez. disse Natasha
— Isso já aconteceu? perguntou Andrew
— Diversas vezes. respondeu Lilian
— A viagem deve ser cansativa. disse Liam
— Muito. disse Natasha
— Vamos dormir. disse Lilian
O nosso quarto era bem espaçoso, com duas camas e deitamos, ficamos conversando por um longo tempo.
— O que achou? perguntou Lilian
— Sobre o quê? perguntou Natasha
— Eles. respondeu Lilian
— Bem simpáticos. respondo
Depois alguns minutos, Lilian dormiu. Já eu, não, resolvi levantar e ir até a cozinha. Chegando parei e escutei a conversa de Andrew e Liam.
— Achei a garota bem legal. disse Liam
— Que bom, normalmente você não gosta de ninguém. disse Andrew
— Não é verdade. disse Liam
— Na verdade, é sim. disse Andrew
— Tanto faz. disse Liam
Na manhã seguinte, tomamos café da manhã. Torradas, geleias, pão e suco.
— Bom dia. disse Lilian
— Bom dia. disse Andrew
— O que faremos hoje? perguntou Liam
— Nada. respondeu Andrew
— Que chato. disse Liam
— Que tal apresentar Seattle para nós? perguntou Lilian
— Ótima ideia. disse Liam
— Não sei não. disse Andrew
— Vamos! Deixa de ser careta. disse Liam
— Tudo bem. disse Andrew
Pegamos o carro e paramos em uma loja de roupas, que na minha opinião eram horríveis.
— Venham comigo. disse Liam
Entramos na loja e fomos para os provadores e experimentamos algumas roupas.
— O que acharam? perguntou Liam
— Ficou lindo. disse Lilian
— Nem pensar. disse Natasha
— Não gostou? perguntou Liam
— Para falar a verdade, não. respondeu Natasha
— Ok. disse Liam
— Agora é a sua vez. disse Andrew
— Não, obrigada. disse Natasha sorrindo
— Vamos lá. insistiu Andrew
— Está bem. disse Natasha
Natasha pegou o cachecol e uma camisa escrita “Rosas ao vento”
— Então? perguntou Natasha
— Está espetacular. disse Lilian
— Obrigada. Acho que vou levar a camisa. disse Natasha
— Engraçado, até que combinou com você. disse Andrew
— Também acho. disse Liam
— Já que insistem, vou levar. disse Natasha
Saímos e fomos para uma lanchonete ao lado. Ficamos conversando um pouco.
— Vamos falar sobre cada um. disse Andrew
— Bem, eu sou uma garota de doze anos. Apaixonada por leitura. disse Lilian
— Minha vez. Tenho dezessete anos, curto jogos. disse Andrew
— Agora sou eu, sou descolado, ando sempre no estilo, valorizo tudo que tenho e sou. disse Liam
— Eu não tenho nada a dizer. disse Natasha
— Você é apenas a melhor irmã do mundo. disse Lilian
Não esperei o próximo ataque, fugo para longe, na esperança de poder ficar menos tensa. Achei um pequeno chalé, afastado de tudo. — Bom lugar. penso Encontrei um lugar decente para ficar, comparando aos outros. Resolvi tomar banho, precisava relaxar um pouco, aquilo era muita
Voltamos para casa, antes paramos no supermercado e compramos sorvetes. — Fiquem aqui. disse Natasha — Está bem. disse Lilian Quando voltei, estavam jogando papéis uns nos outros. — Não poso deixar vocês sozinhos? perguntou Natasha
O sol ia se pondo assim que avançávamos através dos prédios da cidade, com o vento percorrendo o carro seguíamos de volta para casa. Observo o sol iluminando os vidros do carro, iluminando a estrada onde passamos em uma velocidade baixa e eu podia admirar a vista da cidade. Meus pensamentos iam de encontro com os cantos dos pássaros que sobrevoavam, durante o caminho. — Aquilo foi muito confuso e extremam
Quando eu fui descer as escadas percebo algo de diferente, nos quadros perto das escadas havia um retrato, algo novo que foi colocado por alguém nesses dias. Era uma foto nova, de Liam, Lilian, Natasha e Andrew assim que chegaram na casa, uma foto onde aparecia todos em cima dos outros sorrindo no quintal. Natasha pega a foto e fica observando, sorrindo alegremente. — Você vem? perguntou Lilian
Organizamos tudo, os refrigerantes, os salgadinhos e é claro o brigadeiro. Convidamos alguns familiares, as cinco primas de Andrew e Liam. A Beth, Lis, Sarah, Charlote e Abigail. Cada uma delas trouxeram presentes gigantes. Lá pelas cinco e meia da tarde, estava pronta a festa, era só questão de tempo. Assim que Andrew e Lilian passaram pela porta, gritamos : SURPRESA! Todos nós desejamos felicidades a ele, cantamos parabéns. comemos e bebemos tudo. Quando a festa acabou, Andrew estava na varanda se despendido dos últimos convidados.
O vento batia forte, contra os nossos rostos. Resolvi tirar a fenda de Lilian, quando abriu os olhos teve uma grande surpresa, estávamos no telhado. — Natasha o que é isso? — Um piquenique no início da manhã, gostou? perguntou Natasha — Adorei. disse Lilian Haviam duas c
Passaram-se dois dias e chegou a hora de encontrar os nossos pais no aeroporto ou quase isso...A manhã estava fria, vestimos roupas apropriadas : jaquetas, luvas, camisas de manga comprida e cachecol. Mesmo assim, ainda sentíamos frio. — Hoje o dia acordou gelado. observou Liam — Boa obser
Pegamos o táxi e seguimos para casa, no caminho vimos o local onde ocorreu o acidente. Havia destroços por toda parte, cacos de vidros, rodeavam e formavam a silhueta perfeita do carro. — Terrível. disse Lilian — Já passou. disse Natasha — Estou curioso, pois regulei os freios uma semana antes de partimos. E tudo estava normal. disse Andrew no banco da frente
Último capítulo