O sol ia se pondo assim que avançávamos através dos prédios da cidade, com o vento percorrendo o carro seguíamos de volta para casa.
Observo o sol iluminando os vidros do carro, iluminando a estrada onde passamos em uma velocidade baixa e eu podia admirar a vista da cidade.
Meus pensamentos iam de encontro com os cantos dos pássaros que sobrevoavam, durante o caminho.
— Aquilo foi muito confuso e extremamente estranho, não acha? perguntou Lilian
— Sim até agora não conseguir encaixar as peças que faltam desse mais novo mistério sem solução. disse Andrew
— O começo de desvendar o véu do misterioso tempo, haja e requer paciência cada passo é essencial para entendermos o sentido do existir. disse Liam
— Que profundo Liam. disse Natasha
— Às vezes gosto de pensar que fui um grande poeta em outra vida, estilo Shakespeare
— Acho que você daria um ótimo romancista. disse Natasha
— Está mais para contos de horror. disse Andrew
— Ha ha, muito engraçado. Você deveria ser comediante. disse Liam sarcasticamente
Partimos na direção das estradas de Seattle, dispostos a encarar uma aventura de proporções épicas, com um desfecho digno de filmes de cinema.
Paramos em uma livraria conhecida por Andrew, onde havia uma cafeteria, entramos para nos divertir.
Chegando percebemos que vendiam uns itens interessantes, Lilian se interessou por um colar feito pingentes de girassóis feitos de prata.
Natasha se interessou por um livro de mistérios, que a chamou a atenção pela bela capa e enredo que a proporcionava.
Liam ficou intrigado por uma pulseira feita de caveira, sim um broche feito no formato.
Andrew diferente dos demais ficou encantado por um gibi de super—herói dos anos 90.
Foi um passeio divertido, fizemos um tour pela cidade explorando a história. Certamente Lilian achou ricamente interessante conhecer os aspectos do lugar.
O tempo passou depressa, compramos pizzas para o jantar e de sobremesas um mousse de chocolate e flocos de baunilha.
Para aproveitar o momento, ligamos a televisão e colocamos em um seriado muito divertido e começamos a assistir.
Por volta da meia noite todos estavam acordados, então fomos comprar um jogo de tabuleiro para passar o tempo.
— Vamos começar? perguntou Lilian
— Sim, quem quer ser o primeiro? perguntou Andrew
— Natasha pode começar. perguntou Liam
— Eu? Pode ser. disse Natasha
Jogamos os dados, e começamos a partida.
Depois de algumas horas os placares estavam acirrados, Lilian na linha de frente, Andrew em segundo, Natasha em terceiro e Liam por último.
— Não acredito que vou perder. disse Liam
— Nunca se sabe, o jogo é imprevisível e o vencedor pode ser qualquer um de nós. disse Lilian
— Você está certa. Vamos lá benzinho manda um bom número para mim. disse Liam
Com o final, o vencedor foi Liam, todos ficaram surpresos pois estava perdendo e não tinha chances de vencer.
— Isso cara, os últimos serão os primeiros! exclamou Liam
— Menos Liam, bem menos. disse Andrew – Não seja um mal vencedor.
Natasha teve uma brilhante ideia, fazer um bolo de comemoração. Quando foram ao mercado ela comprou escondido todos os materiais.
— Uma surpresa, há dias estava pensando em fazer algo para a sobremesa, algo que alguém gosta bastante. disse Natasha
— E o que seria? perguntou Lilian
— Um bolo, lembra que fazíamos quase toda quarta—feira. Assim que mamãe e papai deixávamos na casa da tia Suzana? perguntou Natasha
— Lembro, que saudades da tia. disse Lilian
— É, faz tempo que nós não a vimos. disse Natasha
— Nossos pais estão sempre ocupados. Quase não vemos a família. disse Lilian
— Que pena, mas vocês não disseram o que eles fazem. disse Andrew
— São médicos cirurgiões, trabalham no mesmo hospital não muito longe de casa, passam mais tempo lá do que conosco. disse Natasha
— Verdade, mas isso é o dom que fizeram deles os melhores no que fazem. disse Lilian
— Agora vamos fazer o tal bolo. disse Natasha
— Posso ajudar? perguntou Lilian animada
— Claro que pode, você é minha ajudante favorita. disse Natasha
Lilian abre um grande sorriso.
Na cozinha Natasha coloca os ingredientes em uma vasilha de prata e Lilian quebra os ovos, mas faltavam o leite.
— Iremos comprar. disse Liam
— Não precisa, sabemos fazer ele caseiro. disse Natasha
— Suzana é ótima cozinheira aprendemos muito com ela. disse Lilian
— Vocês teriam uma jarra de vidro ou algo que possamos colocar? perguntou Natasha
— Sim, temos na dispensa. disse Liam
— Posso pegar para vocês. disse Andrew
Fizemos e pedimos para eles provarem. Lilian sempre fica na expectativa quando o assunto se tratava de cozinhar.
— O que acharam? perguntou Lilian
— Está maravilhoso, vocês conseguiram captar a essência do leite normal só que melhor. disse Andrew
— Ficou muito bom, depois passem a receita para gente. disse Liam
— É muito simples, qualquer pessoa consegue fazer. disse Lilian
Fizemos o bolo e esperamos ficar pronto, quando de repente estávamos sentados ouvindo música na sala, ouvimos um som peculiar.
Uma explosão vinda da rua, ficamos assustados mas não saímos para ver, não sabíamos do que se tratava e ainda mais que já se passava das uma da manhã.
— Tenho certeza que não foi nada, amanhã nós vemos o que aconteceu ou perguntamos aos vizinhos. disse Andrew
Voltamos para a cozinha e o bolo já estava pronto.
— Nada de beliscar o bolo, ainda está quente. disse Natasha
— Você e suas regras bobas Natalie. disse Lilian risonha
— E você e sua teimosia Lily. disse Natasha dando de ombros e levantando as mãos
Aqueles poucos momentos eram os que mais significavam para mim, cada detalhe importa, cada risada me enche de alegria e esperança, de que teremos muitas dificuldades com a vida, ela nunca é fácil de lidar porém com esforço, luta, companheirismo e amor qualquer pingo de chuva pode ser transformado em bebida para a alma.
— Fico muito feliz em saber que tenho você na minha vida Natalie. disse Lilian
— Você quer mesmo me fazer chorar minha pequena. disse Natasha
— Pelo contrário quero ouvir sua risada espontânea que me enche de felicidade. disse Lilian
— Sempre unidas e juntas. Para sempre. disse Natasha
— Sempre por toda a eternidade. disse Lilian
— Que momento marcante e bonito, abraços em grupo? perguntou Liam
— Não estrague esse momento seu grande babaca. disse Andrew sorrindo e abraçando Liam
No relógio já se passava das três da manhã, decidimos dormir e deixar o bolo para amanhã.
— Boa noite a todos. disse Lilian
— Boa noite e bons sonhos. disse Andrew
No dia seguinte, logo ao amanhecer Andrew foi observar o que havia acontecido na noite anterior.
Um poste de luz havia caído sobre o seu carro, por sorte não tinha quebrado nada.
— Mas que loucura, ainda bem que não quebrou meu amigo. disse Andrew
— Com que você tá falando? perguntou Liam
— Ai que susto! disse Andrew
— O que aconteceu por aqui? perguntou Liam
— Eu não sei. Algo deve ter derrubado. respondeu Andrew
No quarto Natasha e Lilian estavam dormindo, Andrew soube as escadas e as chama para tomar café.
— Perdemos a hora. disse Natasha
— A noite de ontem foi a melhor das nossas vidas. disse Lilian
— Foi divertido. disse Natasha
— Anda, vamos tomar café. disse Lilian – Estou louca para comer aquele bolo.
O dia estava lindo, descemos as escadas. Lilian foi na frente e depois fui acompanhá—los.
Para começar o dia sempre ia ao banheiro, fazendo o habitual arrumar meus cabelos e cuidar da minha pele, lavando meu rosto com água fria.
E pentear meu rabo de cavalo para ficar perfeitamente alinhado, isso para mim era começar o dia bem.
Quando eu fui descer as escadas percebo algo de diferente, nos quadros perto das escadas havia um retrato, algo novo que foi colocado por alguém nesses dias. Era uma foto nova, de Liam, Lilian, Natasha e Andrew assim que chegaram na casa, uma foto onde aparecia todos em cima dos outros sorrindo no quintal. Natasha pega a foto e fica observando, sorrindo alegremente. — Você vem? perguntou Lilian
Organizamos tudo, os refrigerantes, os salgadinhos e é claro o brigadeiro. Convidamos alguns familiares, as cinco primas de Andrew e Liam. A Beth, Lis, Sarah, Charlote e Abigail. Cada uma delas trouxeram presentes gigantes. Lá pelas cinco e meia da tarde, estava pronta a festa, era só questão de tempo. Assim que Andrew e Lilian passaram pela porta, gritamos : SURPRESA! Todos nós desejamos felicidades a ele, cantamos parabéns. comemos e bebemos tudo. Quando a festa acabou, Andrew estava na varanda se despendido dos últimos convidados.
O vento batia forte, contra os nossos rostos. Resolvi tirar a fenda de Lilian, quando abriu os olhos teve uma grande surpresa, estávamos no telhado. — Natasha o que é isso? — Um piquenique no início da manhã, gostou? perguntou Natasha — Adorei. disse Lilian Haviam duas c
Passaram-se dois dias e chegou a hora de encontrar os nossos pais no aeroporto ou quase isso...A manhã estava fria, vestimos roupas apropriadas : jaquetas, luvas, camisas de manga comprida e cachecol. Mesmo assim, ainda sentíamos frio. — Hoje o dia acordou gelado. observou Liam — Boa obser
Pegamos o táxi e seguimos para casa, no caminho vimos o local onde ocorreu o acidente. Havia destroços por toda parte, cacos de vidros, rodeavam e formavam a silhueta perfeita do carro. — Terrível. disse Lilian — Já passou. disse Natasha — Estou curioso, pois regulei os freios uma semana antes de partimos. E tudo estava normal. disse Andrew no banco da frente
Naquela madrugada, Andrew e eu pegamos tantos bombons, salgadinhos e chicletes. Que era possível abrir nossa própria empresa.— Já podemos ir. digo — Ainda não, preciso fazer uma coisa. disse Andrew — Então faça. disse Natasha
A noite apareceu e trouxe com ela, uma forte tempestade. Natasha, Lilian e Andrew estavam assistindo televisão, os três enrolados em cobertores, tomado sorvetes e chocolate quente. — Nada melhor que isso. disse Lilian — Com certeza. respondo — Tirou as palavras da minha boca. disse Andrew
No dia seguinte, acordei muito bem, no quarto tinha uma cama grande, um armário, o piso era madeira. Parecia um sonho, até que ouvi, um grito vindo do jardim. Sai correndo para ver o que estava acontecendo. Quando cheguei, encontrei Andrew encharcado dos pés à cabeça. Tentei segurar o riso, mas não conseguir.— Isso não tem graça. disse Andrew Último capítulo