Capítulo Vinte!

Anny Celik

Ao chegar à porta do meu apartamento, senti uma estranha inquietação. A luz do corredor era fria, quase clínica, mas não era isso que me incomodava. Olhei para a fechadura digital, um novo sistema que eu não lembrava de ter instalado. Franzi a testa, confusa, e levantei a mão para tocar o teclado, mas parei ao ouvir passos atrás de mim.

— Anny — a voz grave de Miguel soou próxima, e antes que eu pudesse me virar, senti sua mão firme pousar na minha cintura.

Um arrepio percorreu minha espinha, mas me forcei a ignorar.

— O que está fazendo aqui? — perguntei, girando levemente a cabeça para encará-lo.

Ele não respondeu de imediato. Em vez disso, esticou o braço e digitou a senha no painel com a facilidade de quem fazia isso há anos. Um som suave indicou que a porta estava destrancada.

— O que foi isso? — perguntei, minha voz carregada de incredulidade.

Ele abriu a porta com um movimento elegante e virou-se para mim, os olhos brilhando com aquela mistura de autoco
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