Capítulo Vinte e três!

Anny Celik

Saio da sala após a última entrevista do dia, sentindo o peso da exaustão se dissipar. Trabalhar no setor jurídico de um hospital como este, em Istambul, era um desafio diário, mas também um orgulho. Meu salto ecoava pelo corredor, uma batida ritmada que combinava com o zumbido distante dos monitores e passos apressados de médicos e enfermeiros.

Enquanto revisava mentalmente as candidaturas, virei uma esquina e esbarrei em alguém. O impacto me desequilibrou, e uma pilha de currículos escapou das minhas mãos, espalhando-se pelo chão como folhas de outono.

— Me desculpe, eu... — levantei o olhar, pronta para uma desculpa rápida, mas as palavras morreram na minha garganta.

Diante de mim, estava um homem alto, musculoso, de olhos azuis tão intensos que pareciam atravessar qualquer barreira que eu tentasse construir. Ele sorriu, uma curva suave e provocante nos lábios, enquanto se abaixava para recolher os papéis.

— Está tudo bem — disse ele, sua voz profunda e co
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