— Então, como é que vocês se conhecem? - Perguntou o Edward com um olhar brincalhão ao Bruno e aí me apercebi de que eles provavelmente já sabiam o que eu vou dizer a seguir.
— Nos conhecemos ontem... Numa boate- falei quando tirei a chávena de leite dos lábios.
— Nunca tinham se visto antes é? - o Dakota Perguntou enquanto mastigava.
— Não que eu me lembre.
Mano se eu já tivesse visto o Bruno definitivamente não esqueceria, tem como esquecer?
— E mesmo assim você subiu no carro de um estranho. Não devias fazer isso Theo, é perigoso. - O Edward falou.
Eu aquiesci.
Eu tenho que sair do país imediatamente.
— Quantos anos você tem Theoany? - perguntou o Dakota, e por uns breves segundos olhei pro Bruno e vi uma certa curiosidade também.
Por um certo segundo uma questão pairava sobre mim.
O nome dos dois irmãos do Bruno é Stuart, mas o Edward também é irmão do Bruno e o último nome dele é Lawrence.
Talvez sejam meios irmãos.
— Por favor podes tratar me por Theo e tenho 20 e quantos vocês têm? - lancei pra todos.
— Eu tenho 22 - falou o Bruno.
— Eu 22 também - falou o Edward.
— Eu tenho 25 - falou o Kyle.
— E eu 21 falou o Dakota.
O Kyle era o mais velho então.
— Só vivem vocês os quatro aqui? Essa casa é enorme.
— Não - falou o Edward, somos seis, faltam mais dois, mas eles ainda não acordaram - terminou o Dakota.
Existem mais beldades como eles e estavam a dormir.
...
Depois que terminamos o café com os homens a me fazerem perguntas aleatórias e eu a retribuir de uma maneira extasiante, por um breve momento quando o Dakota contava uma das suas lembranças da aula de kickboxing me perdi somente a apreciar os quatro homens tão lindos que deviam ser pecados existirem.
Mas vocês nunca viram os irmãos do Chace. Não entendo de que forma é que os pais fazem os filhos pra serem pecados visuais andantes.
O Bruno cutucou o meu braço pra me fazer olhar pra ele.
— Tudo bem? Perguntou.
— Sim...eu acho que a minha irmã pode estar preocupada, eu deveria voltar já.
— Já? - Ouvi um bufar aborrecido do outro lado da mesa, era o Dakota.
— Sim, eu não consegui falar com ela ainda, ela deve estar muito preocupada.
— Tudo bem - ele levantou e eu levantei também.
— Vamos pegar as tuas coisas, nós voltamos já -falou por cima do ombro pra os seus irmãos.
No corredor ele me perguntou se eu conseguiria chegar até ao quarto onde eu estava e eu disse que sim e antes de subir as escadas ele disse ia buscar alguma coisa no escritório e sumiu da minha visão.
Cheguei até ao quarto arrumei a bolsa, encontrei uma sacola perto da casa de banho e foi onde meti a minha roupa de ontem.
Com tudo pronto, desci as escadas, eu estava praticamente no fim delas com o meu celular na mão na tentativa de m****r uma mensagem pra Weza pra acalmar aquele coração preocupado, quando bati em alguém e quase caí nos últimos degraus, mas em um movimento bem rápido eu não estava no chão graças aos braços fortes que me seguraram.Quando abri os olhos encontrei os mais profundos olhos pretos que já vi, ele era mais alto que todos os rapazes, me lembrou o Theo James, mas com o cabelo ondulado desarrumado e este provável irmão do Bruno tinha covinhas.
— Você tá bem? - Perguntou com uma voz rouca, o que significava que ele acabou de acordar.
Balancei a cabeça em negação, não por eu não estar, eu nem caí graças a ele claro, era porque eu não acreditava que estava a olhar pra um ser tão... tão... só esqueçam.
— Você não está bem? Eu magoei você? - perguntou com uma expressão preocupada.
— O quê? Não, não eu estou bem, muito bem mesmo, muito bem obrigada, peço imensa desculpa, mas imensas mesmo, eu sou muito boba, Meu Deus me desculpa de coração - comecei com as minhas paranoias. — Eu não devia estar a descer as escadas com o celular na mão, eu estava distraída, a culpa foi completamente minha, nem entendo porque que eu nunca olho por onde ando, eu sou muito boba, tenho sempre essa cabeça amuada, é por causa disso mesmo que vim parar aqui, nessa casa enorme, cheia de estranhos lindos que nem deviam existir, e eu acho que já falei demais, mas mesmo assim, eu sou muito distraída. Meu Deus porque eu não calo a boca, peço imensas desculpas, isso definitivamente não vai voltar a acontecer, até porque se acontecer eu possivelmente vou cair já que não vai ter você de novo pra me segurar, e me desculpa novamente, vou calar agora - falei apressadamente.
A expressão dele suavizou e ele riu.
E nossa, como o sorriso de alguém pode ser tão chamativo e lindo assim, toda família é abençoada nessa casa.
E quando ele ia falar a última beldade acho eu apareceu de trás dele a esfregar os olhos.
— Ty, você mexeu nas minhas coisas? Eu sei que ontem trouxe algo importante comigo, mas não vejo o meu... - E parou de falar quando olhou pra mim, - e deixa me só dizer ele era encantador como os outros olhos cinza, o cabelo num tom preto mais bem forte mesmo ele é meio cacheado também, e como o Bruno não tinha nem uma tatuagem ou piercing, pelo menos eu não podia ver caso tivesse em outro sítio.
— Bom dia beldade - ele falou pra mim, e depois virou - se para a outra beleza a minha frente.
— Você trouxe alguém? Em que momento isso aconteceu? - E novamente quando o dono dos braços que ainda estavam a me segurar estava prestar a falar, o Bruno apareceu.
Deixem a beldade falar pelo amor de Deus.
— Theo ainda não... - E quando ele viu os braços fortes ao redor de mim em um movimento bem rápido eu estava nos braços do Bruno e não da beleza número 5.
Bom, o meu dia parecia estar repleto de acontecimentos interessantes.
— Calminha boy, qual é a pressa? Perguntou a beldade número 5. — Nós estávamos de saída já, falou o Bruno quando me arrastava para o fim das escadas. — Vocês? Vocês se conhecem? Perguntou agora a beldade número 6. — Sim, está é a Theoany uma amiga "MINHA" olhei pra ele que falou a palavra minha num tom mais alto do que as anteriores. — Theoany, prazer eu sou Ian Lawrence, irmão do touro perto de ti - falou e apertou a minha mão. — Prazer - falei e sorri pra ele, que fez a mesma coisa só que de uma maneira maliciosa. — E eu sou o Tyler Stuart, o irmão mais velho da princesa atrás de ti- falou e me deu beijinhos na bochecha e eu lógico sou humana corei. — Muito prazer - falei timidamente. Mais velho? — Quantos anos vocês têm? - Perguntei curiosa. — Eu tenho 24 - o Ian falou. — Eu 27. - O Tyler falou sorrindo. — E você? — 20. - falei — Tão pequena, tão bonita. - O Ian falou malicioso
— O que foi meu bem? - Perguntou entre o beijo. — Não sentiu saudades? - ele fez uma cara confusa. — Porquê você está aqui? - Perguntei enquanto ele continuava me apertando. — Já era hora de voltar. Voltei ontem e decidi te fazer uma surpresa, mas pro meu desgosto você não estava em casa, então eu fui pra minha casa, deixei a hora passar tentei ligar, mas não estava disponível, deixei amanhecer, mas não voltei a ligar pra você, liguei pra Lia primeiro e ela disse que não dormiste em casa e que provavelmente estavas com a Weza, então eu pensei pode ser isso... Vamos tentar solucionar isso. Olhou pensativo pra Weza. — Liguei pra Weza e olha só... você não estava com ela também, deves imaginar o quão preocupado eu fiquei - falou enquanto caminhava pelo quarto com as mãos nos bolsos. — Eu não vi o seu carro lá fora. — Pensei em te fazer uma surpresa novamente, mas pro meu maldito e fodido azar - riu de desgosto. — Você ainda não estava aqu
Então me diga como viver neste mundoDiga-me como respirar e não sentir dorDiga-me, porque eu acredito em algoEu acredito em nós Diga-me, quando a luz apagarQue mesmo no escuro podemos encontrar uma saídaDiga-me agora, porque eu acredito em algoEu acredito em nós Eu acredito em algoEu acredito em nós E cá estou eu novamente, na cama as duas da manhã a ouvir música porque eu não consigo dormir. Não com ele na minha cabeça, não com ele a comandar os meus pensamentos, não com ele a tirar a minha concentração.Desde que o Chace saiu eu não saí do quarto, não fui almoçar com os amigos do namorado da minha irmã, ela veio aqui saber se eu estava bem e eu menti, disse que era apenas
Flashback off Sem me aperceber eu adormeci. — Theo! - falou uma voz no meu pescoço enquanto roçava o nariz. — Theo! - falou novamente a voz que eu agora sabia que era do meu namorado, mas agora na minha orelha com uma mordida. — Chace vai embora- falei e puxei a manta mais pra cima pra cobrir a cabeça toda. — Não minha princesa, eu combinei de passar o dia contigo - falou quando tirou a manta da minha cara expondo toda luz. — Não tenho vontade, quem deixou você entrar aqui? - Perguntei quando voltei a puxar a manta. — Você está dormindo demais são 11h30. Sério? — E por favor nós vamos fazer dois anos de namoro eu acho que posso ver a minha namorada quando me apetecer. - falou e puxou toda manta de mim e atirou no chão. — Chace vai embora, eu não estou bem - menti. — Mas eu estou, é só juntar o útil ao agradável, vai Any. —Você está sendo completamente desagradável. - Res
Eu continuava afundada no sofá quando o Chace puxou uma cadeira e a colocou bem afrente de mim. Olhei pra ele durante muito tempo e senti que eu tinha que o fazer, agora, naquele momento, senti os meus olhos marejados só de pensar. — Você quer me dizer alguma coisa Theo, algo que te inquieta, eu posso ver isso, me diz o que é. — Sabe eu só... Eu só... Parei por alguns segundos, eu tinha que me controlar eu não podia desmoronar, ainda não. — Eu só... gostaria de não te amar tanto...Gostaria de não ter você tão profundamente dentro de mim, de não fazer de você prioridade na minha vida... Porque agora...agora vai ser muito difícil pra mim, agora eu vou chorar durante dias...agora eu vou ficar triste porque eu tenho um monte de sentimentos inexplicáveis por você, agora...depois de quase dois anos eu fiquei viciada em você e eu sei que é errado, mas não no que você é agora...no que você era, naquele Chace que eu falava sem medo de errar que me ama.
Hoje era dia de universidade, e embora eu não quisesse ir a lugar nenhum hoje, não podia ficar deitada na minha cama a pensar em acabar com o Chace porque eu já o fiz, inacreditavelmente, mas eu o fiz. E nem sei se foi realmente a coisa certa. Não deixei de o amar, nem de longe, quem me dera até que fosse assim, mas não é. As aulas foram péssimas, eu estava de muito mau humor, eu quis ficar em casa e fingir que estava doente, mas infelizmente isso não aconteceu, a minha maravilhosa irmã praticamente me arrastou até ao carro. Normalmente o Chris me dava boleia, mas logo hoje a Lia decidiu fazer isso. Quando andava em direção a saída vi a Weza e quando ela me viu não hesitou em me dar um abraço caloroso. — Como você está? - perguntou e me apercebi que ela já sabia do desfecho. — Quem contou a você? — O Chace ligou ao Dame e não estava nem um pouco feliz, eles brigaram por celular durante tecnicamente uma hora, ele ficou bem chateado
Quando eram 22h, voltei a subir ao meu quarto e ouvi músicas aleatórias para adormecer, no momento ouviaIdfcdoBlackbear. Me conte lindas mentirasOlhe nos meus olhosDiga que me amaMesmo que seja mentiraPorque eu tô pouco me fodendo, mesmoE você ficou fora a noite todaEu não sei onde você esteveVocê está gaguejando todas as palavrasNão está fazendo nenhum sentidoMas eu tô pouco me fodendo mesmo Porque eu tenho muitos sentimentos por vocêEu ajo como se não me importasseComo se eles nem existissemPorque eu tenho muitos s
— As coisas desmoronaram rápido demais. Eu pensei que estivéssemos bem... que estivesse tudo bem. Mas quando ele voltou de uma viagem que fez cm o irmão... algo já não estava bem. - falei pensativa. — Você acha que aconteceu alguma coisa lá onde eles estavam? — Eu não sei..., mas se tivesse acontecido não vejo o porquê de me ocultarem Bruno. O chace mudou, muito, houve tempos em que ele nem me deixava tocar nele. Oque que faz um homem não querer nem um toque da própria namorada? — Sinceramente... nem imagino. — Eu tentei conversar, dar tempo, eu estive sempre aí pra tudo, pra ele, mas ele não consegue nem me dizer o que o aflige. - falei triste. — Algumas pessoas só precisam de mais tempo, talvez ele seja uma dessas pessoas. — Pode ser, ninguém sabe mesmo. - Falei pensativa e cabisbaixa. — Theo você não precisa e nem deve ficar triste por isso, todos os relacionamentos tem dessas cenas, eu, por exemplo estava num relacionamento