— O que foi meu bem? - Perguntou entre o beijo. — Não sentiu saudades? - ele fez uma cara confusa.
— Porquê você está aqui? - Perguntei enquanto ele continuava me apertando.
— Já era hora de voltar. Voltei ontem e decidi te fazer uma surpresa, mas pro meu desgosto você não estava em casa, então eu fui pra minha casa, deixei a hora passar tentei ligar, mas não estava disponível, deixei amanhecer, mas não voltei a ligar pra você, liguei pra Lia primeiro e ela disse que não dormiste em casa e que provavelmente estavas com a Weza, então eu pensei pode ser isso... Vamos tentar solucionar isso.
Olhou pensativo pra Weza.
— Liguei pra Weza e olha só... você não estava com ela também, deves imaginar o quão preocupado eu fiquei - falou enquanto caminhava pelo quarto com as mãos nos bolsos.
— Eu não vi o seu carro lá fora.
— Pensei em te fazer uma surpresa novamente, mas pro meu maldito e fodido azar - riu de desgosto. — Você ainda não estava aqui, a Lia disse que eu podia esperar talvez voltasses cedo e cá estou eu. Graças a Deus é o meu dia de sorte.
Ele sentou na minha cama.
— Mas agora minha princesa, eu quero saber onde é que você estava, não dormiste na casa da Weza isso eu sei, onde é que estavas?
— Eu dormi na casa...de um amigo. - Falei simplesmente.
— Mm entendo perfeitamente... - parou por um tempo. — Então agora é assim? Você dorme na casa dos teus amigos sem avisar antes?
O quê?
— Desde quando é que eu tenho que pedir permissão pra fazer alguma coisa?
— Desde que você é minha namorada, e eu mereço saber pelo menos - falou quando caminhava na minha direção.
— Como é que é? Você sumiu por um mês, ficou sem falar comigo, durante um longo e fodido mês, eu fiquei sem notícias suas e agora que voltaste achas que podes exercer algum poder em mim? O quê, veio dar uma de namorado preocupado? Esquece isso Chace.
— Vim dar uma? Eu fiquei preocupado porra, você não dormiu na casa da sua amiga, o teu celular estava desligado, oh espera, eu tinha que adivinhar que você decidiu dormir na casa do teu amigo que eu não conheço certo? - Perguntou sarcástico.
— Chace eu não quero brigar, o Bruno nem tem nada a ver com isso, se vieste pra isso vai embora.
— Eu estou bem pouco me fodendo pra se o teu amigo do caralho tem ou não nada a ver com isso, é por causa desse filho da p**a que nós estamos a gritar um com o outro porra.
— Você é o único que está a gritando, atenção, e eu se fosse a ti agradecia ao filho da p**a por ter me levado pra casa dele, caso contrário eu estaria bêbada e provavelmente morta a essa hora.
Ele olhou pra mim por uns breves segundos, parecia refletir sobre o que eu falei.
— Você estava bêbada? - Perguntou com os olhos arregalados.
— Sim, eu estava e daí?
— Com um estranho?
Confirmei.
— E daí que alguma coisa poderia ter acontecido contigo Theo, quão difícil é pra você entender o ponto da coisa? - Ele falou e sinceramente parecia sério e preocupado.
— Mas não aconteceu Chace, graças ao filho da p**a pela qual estamos a gritar um com o outro.
— Você não nota que isso é errado, você não pode sair por aí, sozinha a beber a torta e a direita, apagar e um estranho te levar pra casa. Meu Deus Theo, o mundo é tão perigoso e você toma essas atitudes bem infantis, já pensou se alguma coisa errada acontecesse, Meu Deus se ele te violasse? Ou se você caísse no meio da rua. Ou, quero nem pensar nas possibilidades, não voltes a fazer isso Any!
— Chace...
Bom...eu realmente fui uma estúpida por ter feito aquilo, mas eu não saí de casa sozinha, pra ser sincera preferia ficar em casa a chorar por você né.
— Any... - ele esfregou as têmporas... só me chamava assim quando estava a implorar por alguma coisa.
— Eu não posso prometer nada.
Eu definitivamente não ia fazer de novo, mas ele não tinha que saber.
— E porque não? Hamm Theo? Achas que a qualquer momento podes voltar pra cama dele não?
Eu fechei os meus olhos por um momento.
— Chace vai embora...
— Theo!
— Saí da porra da minha casa agora! - gritei.
— O quê que se passa com você Theo? - Murmurou parecendo cansado.
— Vai embora Chace, por todo fodido amor que você sente por mim, vai embora, por favor- Falei com os olhos já marejados.
— Essa conversa não terminou aqui, você tá cansada da sua noite embriagada, eu vou deixar você descansar hoje, mas amanhã eu vou voltar e nós vamos passar o dia juntos, eu... – tentou se redimir. — Desculpa ter gritado com você - falou e meio que parecia arrependido – A gente se vê amanhã. - Ele levantou se e antes de sair do quarto me deu um beijo castro nos lábios.
Merda.
Às vezes, estou pra baixo
Às vezes, estou quebradoPorque às vezes essa cidadeNão é nada além de fumaçaExiste um segredo?
Existe um código?Podemos fazer melhor?Porque estou perdendo a esperançaDiga-me como viver neste mundo
Diga-me como respirar e não sentir dorDiga-me, porque eu acredito em algoEu acredito em nósDepois dos destroços
Depois da poeiraEu ainda ouço o uivoEu ainda sinto a pressaSobre os tumultos
Acima de todo o barulhoE através de toda a preocupaçãoAinda ouço sua vozEntão me diga como viver neste mundo
Diga-me como respirar e não sentir dorDiga-me, porque eu acredito em algoEu acredito em nósDiga-me como respirar e não sentir dor
Diga-me, porque eu acredito em algoEu acredito em nósDepois dos destroços
Depois da poeiraEu ainda ouço o uivoEu ainda sinto a pressaSobre os tumultos
Acima de todo o barulhoE através de toda a preocupaçãoAinda ouço sua vozEntão me diga como viver neste mundo
Diga-me como respirar e não sentir dorDiga-me, porque eu acredito em algoEu acredito em nósEntão me diga como viver neste mundo
Diga-me como respirar e não sentir dorDiga-me, porque eu acredito em algoEu acredito em nósDiga-me, quando a luz apagar
Que mesmo no escuro podemos encontrar uma saídaDiga-me agora, porque eu acredito em algoEu acredito em nósNós costumávamos ser crianças vivendo apenas por diversão
Em assentos de cinema, aprendendo a beijarCorrendo pelas ruas pintadas de ouroNós nunca acreditamos que cresceríamos assimEntão me diga como viver neste mundoDiga-me como respirar e não sentir dorDiga-me, porque eu acredito em algoEu acredito em nós Diga-me, quando a luz apagarQue mesmo no escuro podemos encontrar uma saídaDiga-me agora, porque eu acredito em algoEu acredito em nós Eu acredito em algoEu acredito em nós E cá estou eu novamente, na cama as duas da manhã a ouvir música porque eu não consigo dormir. Não com ele na minha cabeça, não com ele a comandar os meus pensamentos, não com ele a tirar a minha concentração.Desde que o Chace saiu eu não saí do quarto, não fui almoçar com os amigos do namorado da minha irmã, ela veio aqui saber se eu estava bem e eu menti, disse que era apenas
Flashback off Sem me aperceber eu adormeci. — Theo! - falou uma voz no meu pescoço enquanto roçava o nariz. — Theo! - falou novamente a voz que eu agora sabia que era do meu namorado, mas agora na minha orelha com uma mordida. — Chace vai embora- falei e puxei a manta mais pra cima pra cobrir a cabeça toda. — Não minha princesa, eu combinei de passar o dia contigo - falou quando tirou a manta da minha cara expondo toda luz. — Não tenho vontade, quem deixou você entrar aqui? - Perguntei quando voltei a puxar a manta. — Você está dormindo demais são 11h30. Sério? — E por favor nós vamos fazer dois anos de namoro eu acho que posso ver a minha namorada quando me apetecer. - falou e puxou toda manta de mim e atirou no chão. — Chace vai embora, eu não estou bem - menti. — Mas eu estou, é só juntar o útil ao agradável, vai Any. —Você está sendo completamente desagradável. - Res
Eu continuava afundada no sofá quando o Chace puxou uma cadeira e a colocou bem afrente de mim. Olhei pra ele durante muito tempo e senti que eu tinha que o fazer, agora, naquele momento, senti os meus olhos marejados só de pensar. — Você quer me dizer alguma coisa Theo, algo que te inquieta, eu posso ver isso, me diz o que é. — Sabe eu só... Eu só... Parei por alguns segundos, eu tinha que me controlar eu não podia desmoronar, ainda não. — Eu só... gostaria de não te amar tanto...Gostaria de não ter você tão profundamente dentro de mim, de não fazer de você prioridade na minha vida... Porque agora...agora vai ser muito difícil pra mim, agora eu vou chorar durante dias...agora eu vou ficar triste porque eu tenho um monte de sentimentos inexplicáveis por você, agora...depois de quase dois anos eu fiquei viciada em você e eu sei que é errado, mas não no que você é agora...no que você era, naquele Chace que eu falava sem medo de errar que me ama.
Hoje era dia de universidade, e embora eu não quisesse ir a lugar nenhum hoje, não podia ficar deitada na minha cama a pensar em acabar com o Chace porque eu já o fiz, inacreditavelmente, mas eu o fiz. E nem sei se foi realmente a coisa certa. Não deixei de o amar, nem de longe, quem me dera até que fosse assim, mas não é. As aulas foram péssimas, eu estava de muito mau humor, eu quis ficar em casa e fingir que estava doente, mas infelizmente isso não aconteceu, a minha maravilhosa irmã praticamente me arrastou até ao carro. Normalmente o Chris me dava boleia, mas logo hoje a Lia decidiu fazer isso. Quando andava em direção a saída vi a Weza e quando ela me viu não hesitou em me dar um abraço caloroso. — Como você está? - perguntou e me apercebi que ela já sabia do desfecho. — Quem contou a você? — O Chace ligou ao Dame e não estava nem um pouco feliz, eles brigaram por celular durante tecnicamente uma hora, ele ficou bem chateado
Quando eram 22h, voltei a subir ao meu quarto e ouvi músicas aleatórias para adormecer, no momento ouviaIdfcdoBlackbear. Me conte lindas mentirasOlhe nos meus olhosDiga que me amaMesmo que seja mentiraPorque eu tô pouco me fodendo, mesmoE você ficou fora a noite todaEu não sei onde você esteveVocê está gaguejando todas as palavrasNão está fazendo nenhum sentidoMas eu tô pouco me fodendo mesmo Porque eu tenho muitos sentimentos por vocêEu ajo como se não me importasseComo se eles nem existissemPorque eu tenho muitos s
— As coisas desmoronaram rápido demais. Eu pensei que estivéssemos bem... que estivesse tudo bem. Mas quando ele voltou de uma viagem que fez cm o irmão... algo já não estava bem. - falei pensativa. — Você acha que aconteceu alguma coisa lá onde eles estavam? — Eu não sei..., mas se tivesse acontecido não vejo o porquê de me ocultarem Bruno. O chace mudou, muito, houve tempos em que ele nem me deixava tocar nele. Oque que faz um homem não querer nem um toque da própria namorada? — Sinceramente... nem imagino. — Eu tentei conversar, dar tempo, eu estive sempre aí pra tudo, pra ele, mas ele não consegue nem me dizer o que o aflige. - falei triste. — Algumas pessoas só precisam de mais tempo, talvez ele seja uma dessas pessoas. — Pode ser, ninguém sabe mesmo. - Falei pensativa e cabisbaixa. — Theo você não precisa e nem deve ficar triste por isso, todos os relacionamentos tem dessas cenas, eu, por exemplo estava num relacionamento
— Esse bairro é tão calmo - Falou o Chris quando me ajudava a descer com a travessa do carro. — Pois, não mudou absolutamente nada aqui. - Falei quando a gente se dirigia até a porta, tocamos a campainha e em seguida ela foi aberta pela minha mãe. — Vocês chegaram tarde, isso era um almoço, não um lanche. – Começou logo com um sermão. — Senhora Simths, é um prazer vê-la- Falou o Chris ao cumprimentar a minha mãe, ela aceitou o cumprimento sorrindo e depois olhou pra mim. — Você não acha que este vestido é muito curto pra sua idade Theoany? — Eu estou bem obrigada mãe, é sempre maravilhoso ver você preocupada comigo. - Falei sarcástica. — Respeito menina! - Falou quando passei por ela e fui recebida por uma abraço caloroso das minhas sobrinhas, a Grace e Kim. — Tiaaaaaa! - gritaram. — Heiiiiii, - Falei quando me baixei e retribuí na mesma intensidade, e depois elas foram saudar o Chris e a Lia. Quando alcancei o
- Eu gostei de acreditar nisso, e sinceramente...- fui interrompida com a voz do Eli, era a Weza, fiz um sinal com a mão e atendi. - Theo... porquê... o celular...- eu ouvia entre cortes. - Weza, eu não estou ouvindo absolutamente nada, espera, eu vou procurar um lugar. - falei quando olhei pro sinal e eu realmente não tinha rede, entrei em casa pra sair do barulho e ainda não ouvia nada, então subi até ao terraço onde não tinha ninguém e estava bem escuro por acaso, mas a chamada tinha caído e quando eu tentava ligar, dava chamada encerrada. Digitei uma mensagem para a Weza que sinceramente não sei se ela recebeu, parei por um minuto e admirei o ambiente lá em baixo, a nana estava muito feliz e sorridente, as crianças não paravam de correr e gritar como sempre, estava perfeito. Quando recebi uma mensagem, mas não era da Weza. "Muito interessado numa próxima saída, mas dessa vez sem a parte melancólica"- ri da mensagem que o Bruno mandou e quando esta