- Eu gostei de acreditar nisso, e sinceramente...- fui interrompida com a voz do Eli, era a Weza, fiz um sinal com a mão e atendi.
- Theo... porquê... o celular...- eu ouvia entre cortes.
- Weza, eu não estou ouvindo absolutamente nada, espera, eu vou procurar um lugar. - falei quando olhei pro sinal e eu realmente não tinha rede, entrei em casa pra sair do barulho e ainda não ouvia nada, então subi até ao terraço onde não tinha ninguém e estava bem escuro por acaso, mas a chamada tinha caído e quando eu tentava ligar, dava chamada encerrada.
Digitei uma mensagem para a Weza que sinceramente não sei se ela recebeu, parei por um minuto e admirei o ambiente lá em baixo, a nana estava muito feliz e sorridente, as crianças não paravam de correr e gritar como sempre, estava perfeito. Quando recebi uma mensagem, mas não era da Weza.
"Muito interessado numa próxima saída, mas dessa vez sem a parte melancólica"- ri da mensagem que o Bruno mandou e quando esta
— Pronto! Chegamos no parque que havia bem perto da casa da Nana e estavam todos lá, todos... até o Chace.Estavam todos equipados, todos até não, só as crianças, os adolescentes e os jovens, nenhum adulto decidiu participar, mas haviam muitas toalhas, caixas térmicas, comidas e até churrasco lá, parecendo um piquenique. Sinceramente não estava a entender absolutamente nada. — Pelo amor de Deus você pode explicar o que tá acontecendo aqui? - perguntei pro Owen. — A nana não gosta de ver as pessoas irem embora com as caras amuadas, então ela propôs que a gente fizesse jogos, uma espécie de mini campeonato sabe. Eu e o Chris aquiescemos. — Mas qual a finalidade disso? - o Chris perguntou com a boca cheia. — Mas tem sempre que ter uma contra partida? A gente faz isso por amor sabem, estar em família...conviver...amor ao próximo, essas coisas bobas de família sabem. — Me poupa Owen. — Ela está dando o prêmio de 2000$.
Acordei cedo, depois dos jogos de ontem na casa da Nana, meu corpo estava a pedir descanso, mas as aulas, os possíveis gritos da Lia se eu não me preparar em menos de 15 minutos, seriam piores que tudo. Fiz todas as minhas higienes matinais, me preparei e desci em direção a cozinha, eram 7h40 min quando desci, e encontrei a Lia a terminar de preparar a lancheira dela, e o Chris equipado para, o dia. — Bom dia família. Gritei desnecessariamente. — Jesus Cristo, a Theo acordou de livre e espontânea vontade. - o Chris fez uma cara de surpresa. —Que milagre, Deus operou, será que é hoje que encontro uma mala de 10.000$ na rua? — Mas você já nasceu assim ou é mesmo o teu passatempo favorito, gozar comigo?
Ele olhou fixamente pra mim por quase três minutos em silencio, com a mão no queixo, o braço apoiado na mesa. Aquele movimento era intrigante e sexy, eu gostei de ver, gostei demais.Foco Theo.— Tudo bem. - falou por fim com um sorriso largo no rosto.—Tudo bem?— Sim, tudo bem, quando estiveres pronta pra viajar é só me avisares.Eu olhei petrificada pra ele, eu achei que eu era louca por fazer essa proposto a um estranho, mas aparentemente ele é mais louco do que eu.— Não queres fazer perguntas? - perguntei ainda espantada.— Não. - ele riu.
Quando o avião pousou, tivemos que alugar uns tantos taxis pra nos levar ao local de destino, e segundo a Weza o nosso destino era a ilha Hanauma Bay para o dia de hoje, Hanauma Bay é uma praia paradisíaca que fica localizada em Honolulu , uma das ilhas mais visitadas do Havaí segundo a Weza claro, a nossa guia turística.Primeiramente paramos no The Kahala Hotel and Resort, ficava a possivelmente 8,5 km de baia de Hanauma Bay. O hotel era enorme, não sei se estava a ficar emocionada demais mas aquilo era espantoso demais.— Por incrível que parece eu também nunca estive nesta parte do Havaí. - o Bruno murmurou.— Eu também já estive aqui, mas esse hotel principalmente é uma novidade pra mim. -o Gray acrescentou.— É simplesmente lindo.— Espero que a estagia seja tão maravilhosa quanto a vista. - a Melissa terminou quando a Weza e o Dame voltavam da recepção.— Bom, como eu já havia feito as reservas foi muito mais r
O Chace realmente me convidou a entrar na água com ele, mas eu não aceitei com muita educação, tudo que eu menos preciso agora era ficar seminua com o Chace tão próximo de mim. Não que ele fosse fazer alguma coisa, mas achei que a decisão mais acertada. Pelo menos acho que foi sim.Quando finalmente entrei na agua me senti tão conectada com o mar, prendi a respiração por um bom tempo e mergulhei, a agua até que não incomodou tanto assim as minhas vistas, era tudo tão azul e limpo, eu conseguia ver aquelas pedras que ficam na em baixo no mar, vi um monte de pernas, boias, algas e plantas da agua , era tudo tão lindo, mas eu tive que subir de novo porque estava a ficar sem ar.Quando emergi soltei o ar dos meus pulmões e boiei, fechei os meus olhos, e fiquei assim por um bom tempo, a agua era tão azul, tão limpa, tão reconfortante que estava agradável demais, quase peguei no sono ou realmente peguei no sono, não me lembro mais a quanto tempo eu estava na agua
Quando terminei de me preparar me olhei uma última vez no espelho e fiquei assim durante um tempo. Andei até a porta e saí, o Chace já estava na sala esperando por mim. — Muito linda! - Eu sorri de canto. — Igualmente. -falei quase que em um sussurro. Saímos da suíte em direção ao restaurante, segundo o que o Dame falou ao Chace, era o central daqui do hotel então não íamos demorar a chegar, quando o elevador chegou até ao res do chão, fomos nos informar melhor na recepção e seguimos os passos dela. Quando entramos no restaurante identificamos rapidamente todos, era realmente a maior mesa que tinha lá, e eles pareciam bem irritados e impacientes. — Eu acho que já nem tenho fome. - Ouvi o Gray a reclamar quando chegamos. — Peço imensas desculpas, mil, com mais mil milhões, e mais mil trilhões. - Comecei. — Eu não peço desculpas por nada, vocês me deixaram lá. - O Chace falou quando puxou uma cadeira pra mim e em seguida sentou.
Quando acordei já não se ouvia nada dos autofalantes, o quarto estava bem silencioso e iluminado. Levantei da cama e fui até ao banheiro, fiz as minhas higienes e quando saí o quarto já estava todo arrumado, possivelmente era o serviço de quartos, e foi muito rápido e prático. Terminei de vestir um fato de praia bem confortável e entrei na sala e vi o Bruno esparramado no sofá de calção e uma t-shirt. - Bom dia! - falei e alcancei a mesa já preparada com muita comida. -Bom dia, ou boa tarde. - Ele falou quando levantou do sofá e me abraçou. - Tarde? Que horas são? - perguntei com a boca cheia. - Uma da tarde. - Deu de ombros e sentou bem na minha frente na ilha da cozinha. - Tão tarde! - resmunguei ainda com a boca cheia. - Bom, nós estávamos todos cansados da viagem. Eu acenei em confirmação. - E os outros? Não passaram aqui? - A Weza e o resto das meninas foram passar o dia no spa do hotel. Ela
Depois de termos arrumado as coisas todas nas nossas malas e guarda roupas, o Bruno perguntou se eu queria descer com ele pra me encontrar com os outros. Mas eu neguei, estava mesmo cansada, e se a nossa viagem pelos centros mais visitados do Havaí começaria realmente amanhã, eu precisava recarregar as minhas forças. Não tinha ninguém na suíte além de mim, então eu aproveitei o máximo que eu podia. Acendi algumas velas aromáticas no banheiro que estavam lá por sinal, finalmente entendi como o sistema de som funcionava e conectei o meu celular (que eu deixei aqui no quarto o tempo todo que eu estava fora com o Bruno) com os autofalantes do banheiro, porque aparentemente estavam distribuídos por toda a suíte. Entrei na banheira de hidromassagem e relaxei. O aroma agradável das velas, misturado com a temperatura normal da banheira e com a música slow que eu coloquei e fiquei assim por uns tantos minutos, nada podia estragar aquilo. Pelo menos foi o que e