— Calminha boy, qual é a pressa? Perguntou a beldade número 5.
— Nós estávamos de saída já, falou o Bruno quando me arrastava para o fim das escadas.
— Vocês? Vocês se conhecem? Perguntou agora a beldade número 6.
— Sim, está é a Theoany uma amiga "MINHA" olhei pra ele que falou a palavra minha num tom mais alto do que as anteriores.
— Theoany, prazer eu sou Ian Lawrence, irmão do touro perto de ti - falou e apertou a minha mão.
— Prazer - falei e sorri pra ele, que fez a mesma coisa só que de uma maneira maliciosa.
— E eu sou o Tyler Stuart, o irmão mais velho da princesa atrás de ti- falou e me deu beijinhos na bochecha e eu lógico sou humana corei.
— Muito prazer - falei timidamente.
Mais velho?
— Quantos anos vocês têm? - Perguntei curiosa.
— Eu tenho 24 - o Ian falou.
— Eu 27. - O Tyler falou sorrindo. — E você?
— 20. - falei
— Tão pequena, tão bonita. - O Ian falou malicioso. E eu corei.
— Ok chega de apresentações, nós já estávamos de saída Theo - falou o Bruno.
— Theo? Gostei da alcunha, - falou o Ian com um sorriso de canto.
— Faz isso outra vez cara, eu te desafio - falou impaciente o Bruno.
E quando o Ian ia responder a voz do Eli. Começou a soar no local, era o meu telefone, sem aviso atendi e comecei a caminhar pra sala de estar, era o Dame.
Ligação On
— Theo? Você tá bem? Você desapareceu ontem à noite nós ficamos preocupados eu e a Weza tentamos ligar pra você e você não atendia — falou, ele parecia impaciente.
— Eu desapareci? Vocês me deixaram lá. - Berrei.
— Nós íamos voltar Theo.
— Era suposto eu com a minha bruxaria adivinhar isso? - Perguntei quando me virei e vi os três pecados visuais a olhar pra mim perplexos e me virei novamente.
— Theo só....
— Eu estou bem, estou prestes a voltar pra casa, eu fiquei duas horas lá a vossa espera e vocês nem apareceram. - Falei agora eu é que estava impaciente.
— Nós perdemos a hora Theo.
— Tá bom, eu em breve estarei em casa avisa a Weza.
— Tá bem Theo, daqui a pouco então.
— Daqui a pouco Dame - falei e desliguei o telefone.
Olhei pra trás e vi os três ainda a olharem pra mim.
— Nós podemos ir agora Bruno?
— Sim claro - falou e andou até mim.
— Foi um prazer conhecer vocês.
— Nós também.
Falaram em uníssono.
— Vamos despedir os outros? - Perguntou o Bruno.
— Podemos só ir? a porta é por lá?
—Não, eu depois despeço por ti. - Falou e me conduziu até a porta.
Chegamos até ao carro, entramos e ele o ligou, passei-lhe a minha morada e fomos muito silenciosos, até claro ele falar.
— Está tudo bem?
— Sim, Porquê?
— Você tá muito estranha e calada desde que recebeste aquela chamada.
— Não é nada... Eu só... Estou pensando. -falei e olhei pela janela.
— Pagaria pra saber o quê que te inquieta tanto, o quê que te faz estar aqui e ao mesmo tempo não estar.
— Oh, mas não é nada grave, coisas de mulheres mesmo - falei.
— Coisas de mulheres? Agora tenho ainda mais interesse - falou e eu dei um beliscão no ombro dele.
— Ah, isso foi malvado. - falou e riu e eu fiz o mesmo.
Depois de breves segundos de silêncio, quando estávamos perto da minha casa eu apontei a casa certa, ele falou.
— Nós vamos voltar a ver-nos, certos? - Perguntou inseguro.
— Eu pretendo voltar, você não?
Perguntei com um sorriso de canto.
— É, eu também pretendo, afinal de contas já conheces a minha casa e eu já conheço a tua - falou quando parou na porta da minha casa.
— Peguei o celular dele de cima do tablier e coloquei o meu número.
— Obrigada por tudo Bruno - falei olhando profundamente naqueles olhos castanhos que podiam enfeitiçar qualquer mulher.
— Não agradeças faria tudo de novo, eu gostei de ter em minha casa e tenho a certeza que a minha família também.
— Eu também gostei de os conhecer - falei baixinho.
— Podes ir lá a qualquer momento se quiseres, tenho a certeza que eles vão adorar, tal como eu.
E quando eu ia responder o meu telefone voltou a tocar agora era a Weza.
— Bom o dever chama - falei.
— Obrigada por tudo, Brunozinho. — falei e me estiquei pra lhe dar um abraço e um beijinho na bochecha.
— De nada Theoany - sorri pra ele e saí do carro, quando estava prestes a entrar virei, me despedi com um gesto, segundos depois ouvi o carro a arrancar.
Antes de realmente entrar, senti um certo calafrio, não sei explicar o que era, olhei para a janela do meu quarto e o calafrio meio que aumentou. - Abanei a cabeça em negação. Não faço ideia de que é essa sensação, mas vai passar.
— Olha quem decidiu aparecer? - Falou a minha irmã quando cheguei na sala.
Tinha um cheiro muito agradável na casa, era a comida.
— Bom dia Lia, tenho fome, muita fome. - falei quando me arrastei até ela para a abraçar.
— O quê que se passa com o seu celular? liguei muitas vezes e nem chamava, se eu não soubesse que estavas com a Weza até ficaria preocupada. - perguntou quando correspondeu ao meu aperto.
— Estava desligado, sem carga. - falei e andei até ao frigorífico e tirei uma maçã, eu tinha muita fome.
— Que horas são? Perguntei quando vi a lia a ir à cozinha ver as panelas no fogão.
— 1h30 - falou.
— Sério? Por isso é que eu tenho tanta fome. - falei pra mim mesma.
— Eu vou tomar um banho e desço daqui a pouco, cadê o Chris? - Perguntei quando subia as escadas.
— Foi buscar uns amigos, vão almoçar aqui hoje, e tens visita no teu quarto.
— Tá bom Lia.
Não esperei ouvir o nome porque deduzi que fosse a Weza.
Mas quando entrei no quarto e joguei a bolsa e a sacola na cama, fiquei um bocado petrificada, não era a Weza.
— Boa tarde meu amor, sentiu saudades? - falou quando alcançou a minha boca e me beijou.
Chace.
— O que foi meu bem? - Perguntou entre o beijo. — Não sentiu saudades? - ele fez uma cara confusa. — Porquê você está aqui? - Perguntei enquanto ele continuava me apertando. — Já era hora de voltar. Voltei ontem e decidi te fazer uma surpresa, mas pro meu desgosto você não estava em casa, então eu fui pra minha casa, deixei a hora passar tentei ligar, mas não estava disponível, deixei amanhecer, mas não voltei a ligar pra você, liguei pra Lia primeiro e ela disse que não dormiste em casa e que provavelmente estavas com a Weza, então eu pensei pode ser isso... Vamos tentar solucionar isso. Olhou pensativo pra Weza. — Liguei pra Weza e olha só... você não estava com ela também, deves imaginar o quão preocupado eu fiquei - falou enquanto caminhava pelo quarto com as mãos nos bolsos. — Eu não vi o seu carro lá fora. — Pensei em te fazer uma surpresa novamente, mas pro meu maldito e fodido azar - riu de desgosto. — Você ainda não estava aqu
Então me diga como viver neste mundoDiga-me como respirar e não sentir dorDiga-me, porque eu acredito em algoEu acredito em nós Diga-me, quando a luz apagarQue mesmo no escuro podemos encontrar uma saídaDiga-me agora, porque eu acredito em algoEu acredito em nós Eu acredito em algoEu acredito em nós E cá estou eu novamente, na cama as duas da manhã a ouvir música porque eu não consigo dormir. Não com ele na minha cabeça, não com ele a comandar os meus pensamentos, não com ele a tirar a minha concentração.Desde que o Chace saiu eu não saí do quarto, não fui almoçar com os amigos do namorado da minha irmã, ela veio aqui saber se eu estava bem e eu menti, disse que era apenas
Flashback off Sem me aperceber eu adormeci. — Theo! - falou uma voz no meu pescoço enquanto roçava o nariz. — Theo! - falou novamente a voz que eu agora sabia que era do meu namorado, mas agora na minha orelha com uma mordida. — Chace vai embora- falei e puxei a manta mais pra cima pra cobrir a cabeça toda. — Não minha princesa, eu combinei de passar o dia contigo - falou quando tirou a manta da minha cara expondo toda luz. — Não tenho vontade, quem deixou você entrar aqui? - Perguntei quando voltei a puxar a manta. — Você está dormindo demais são 11h30. Sério? — E por favor nós vamos fazer dois anos de namoro eu acho que posso ver a minha namorada quando me apetecer. - falou e puxou toda manta de mim e atirou no chão. — Chace vai embora, eu não estou bem - menti. — Mas eu estou, é só juntar o útil ao agradável, vai Any. —Você está sendo completamente desagradável. - Res
Eu continuava afundada no sofá quando o Chace puxou uma cadeira e a colocou bem afrente de mim. Olhei pra ele durante muito tempo e senti que eu tinha que o fazer, agora, naquele momento, senti os meus olhos marejados só de pensar. — Você quer me dizer alguma coisa Theo, algo que te inquieta, eu posso ver isso, me diz o que é. — Sabe eu só... Eu só... Parei por alguns segundos, eu tinha que me controlar eu não podia desmoronar, ainda não. — Eu só... gostaria de não te amar tanto...Gostaria de não ter você tão profundamente dentro de mim, de não fazer de você prioridade na minha vida... Porque agora...agora vai ser muito difícil pra mim, agora eu vou chorar durante dias...agora eu vou ficar triste porque eu tenho um monte de sentimentos inexplicáveis por você, agora...depois de quase dois anos eu fiquei viciada em você e eu sei que é errado, mas não no que você é agora...no que você era, naquele Chace que eu falava sem medo de errar que me ama.
Hoje era dia de universidade, e embora eu não quisesse ir a lugar nenhum hoje, não podia ficar deitada na minha cama a pensar em acabar com o Chace porque eu já o fiz, inacreditavelmente, mas eu o fiz. E nem sei se foi realmente a coisa certa. Não deixei de o amar, nem de longe, quem me dera até que fosse assim, mas não é. As aulas foram péssimas, eu estava de muito mau humor, eu quis ficar em casa e fingir que estava doente, mas infelizmente isso não aconteceu, a minha maravilhosa irmã praticamente me arrastou até ao carro. Normalmente o Chris me dava boleia, mas logo hoje a Lia decidiu fazer isso. Quando andava em direção a saída vi a Weza e quando ela me viu não hesitou em me dar um abraço caloroso. — Como você está? - perguntou e me apercebi que ela já sabia do desfecho. — Quem contou a você? — O Chace ligou ao Dame e não estava nem um pouco feliz, eles brigaram por celular durante tecnicamente uma hora, ele ficou bem chateado
Quando eram 22h, voltei a subir ao meu quarto e ouvi músicas aleatórias para adormecer, no momento ouviaIdfcdoBlackbear. Me conte lindas mentirasOlhe nos meus olhosDiga que me amaMesmo que seja mentiraPorque eu tô pouco me fodendo, mesmoE você ficou fora a noite todaEu não sei onde você esteveVocê está gaguejando todas as palavrasNão está fazendo nenhum sentidoMas eu tô pouco me fodendo mesmo Porque eu tenho muitos sentimentos por vocêEu ajo como se não me importasseComo se eles nem existissemPorque eu tenho muitos s
— As coisas desmoronaram rápido demais. Eu pensei que estivéssemos bem... que estivesse tudo bem. Mas quando ele voltou de uma viagem que fez cm o irmão... algo já não estava bem. - falei pensativa. — Você acha que aconteceu alguma coisa lá onde eles estavam? — Eu não sei..., mas se tivesse acontecido não vejo o porquê de me ocultarem Bruno. O chace mudou, muito, houve tempos em que ele nem me deixava tocar nele. Oque que faz um homem não querer nem um toque da própria namorada? — Sinceramente... nem imagino. — Eu tentei conversar, dar tempo, eu estive sempre aí pra tudo, pra ele, mas ele não consegue nem me dizer o que o aflige. - falei triste. — Algumas pessoas só precisam de mais tempo, talvez ele seja uma dessas pessoas. — Pode ser, ninguém sabe mesmo. - Falei pensativa e cabisbaixa. — Theo você não precisa e nem deve ficar triste por isso, todos os relacionamentos tem dessas cenas, eu, por exemplo estava num relacionamento
— Esse bairro é tão calmo - Falou o Chris quando me ajudava a descer com a travessa do carro. — Pois, não mudou absolutamente nada aqui. - Falei quando a gente se dirigia até a porta, tocamos a campainha e em seguida ela foi aberta pela minha mãe. — Vocês chegaram tarde, isso era um almoço, não um lanche. – Começou logo com um sermão. — Senhora Simths, é um prazer vê-la- Falou o Chris ao cumprimentar a minha mãe, ela aceitou o cumprimento sorrindo e depois olhou pra mim. — Você não acha que este vestido é muito curto pra sua idade Theoany? — Eu estou bem obrigada mãe, é sempre maravilhoso ver você preocupada comigo. - Falei sarcástica. — Respeito menina! - Falou quando passei por ela e fui recebida por uma abraço caloroso das minhas sobrinhas, a Grace e Kim. — Tiaaaaaa! - gritaram. — Heiiiiii, - Falei quando me baixei e retribuí na mesma intensidade, e depois elas foram saudar o Chris e a Lia. Quando alcancei o