Hoje era dia de universidade, e embora eu não quisesse ir a lugar nenhum hoje, não podia ficar deitada na minha cama a pensar em acabar com o Chace porque eu já o fiz, inacreditavelmente, mas eu o fiz.
E nem sei se foi realmente a coisa certa. Não deixei de o amar, nem de longe, quem me dera até que fosse assim, mas não é.
As aulas foram péssimas, eu estava de muito mau humor, eu quis ficar em casa e fingir que estava doente, mas infelizmente isso não aconteceu, a minha maravilhosa irmã praticamente me arrastou até ao carro. Normalmente o Chris me dava boleia, mas logo hoje a Lia decidiu fazer isso.
Quando andava em direção a saída vi a Weza e quando ela me viu não hesitou em me dar um abraço caloroso.— Como você está? - perguntou e me apercebi que ela já sabia do desfecho.
— Quem contou a você?
— O Chace ligou ao Dame e não estava nem um pouco feliz, eles brigaram por celular durante tecnicamente uma hora, ele ficou bem chateado por termos deixado você na boate.
— De novo isso? - perguntei — Mas isso já não importa, a gente terminou, então o Chace já não me importa, estou pouco me fodendo pra tudo que tem a ver com ele agora. – Menti descaradamente.
— Até ontem a sua vida era Chace e somente Chace e agora quer agir como se não te importasses com ele? – perguntou cética. — Claro.
— Vamos fazer as pesquisas na sua casa? Eu não quero ficar em casa hoje - perguntei quando caminhamos em direção ao carro da Weza.
— Sem problema.
...
— Eu acho que vou procurar um emprego - falei do nada e ela prestou a atenção em mim.
— E já pensou em alguma coisa que você queira fazer? É bem cansativo trabalhar e estudar ao mesmo tempo.
— Eu sei, mas eu estou com 20 anos, não quero depender da minha irmã pra sempre, muito menos do meus pais.
— Não seria pra sempre, se te focasses apenas nos estudos, depois darias prioridade as outras coisinhas.
— Bom era apenas um pensamento ...- falei e minutos depois. Uma música familiar começou a tocar de fora da casa da Weza.
A gente se entreolhou quando a voz de Finding Hope, começou a soar mais audível na música "Love" .
(Eu te amo, ooh)
(Eu te amo, ooh)...Eu já disse isso antes, e vou repetirQueria que fôssemos mais que amigosVocê sabe que amo o jeito que você se veste, eu amo o seu estiloCada momento que passo contigo, não consigo parar de sorrirEu tinha pensado sobre isso, e vou pensar de novoQuando vamos parar de fingir?Só queria que você se decidisseMe deixe te amar e ficaremos bem...— O Dame está fazendo uma serenata pra você? – Perguntei sorrindo feito boba quando ela correu até a porta.
— Não é o Damon. – Ela olhava petrificada para a porta atiçando a minha curiosidade.
Andei devagar até a porta olhando pra ela confusa, quando finalmente vi o que estava acontecendo do outro lado fiquei completamente boquiaberta. Não era definitivamente o Damon, era o Chace.
Eu sei que eu não posso ficar correndo atrás de você se você não sentir nada
ou se não sentir o mesmo por mimEu sei que eu não posso ficar correndo atrás de vocêE gata, se for esse o caso, saiba que...(Eu te amo, ooh)(Eu te amo, ooh)(Eu te amo, ooh)(Eu te amo, ooh)— Não acredito... - falei mais pra mim mesma do que para a Weza.
— Ele te ama - ela sorriu sarcástica e eu fiz cara feia pra ela.
Eu não conseguia parar de olhar um Chace fora do carro com as portas abertas e a música muito alta na porta da casa da Weza, segurando um ramo de flores.
Oque diabos ele achava que estava fazendo?
Quando a música terminou, ele encostou até nós com as rosas na mão e as entregou pra mim.
— Eu sei que isso parece ridículo, mas eu estou tentando, e vou tentar sempre até ter você de volta pra mim. - falou nem esperou eu dizer nada, simplesmente voltou ao carro, fechou as portas e foi embora.
— Tchau Chace...- a Weza falou sem realmente muita vontade, e ele respondeu com um sorriso fraco e foi embora.
Eu olhei pra ela com desaprovação, e ela simplesmente entrou.
Oque que aconteceu aqui?
— o que foi aquilo exatamente? - perguntei assim que entrei.
— Bom...acho que o Chace fez uma serenata muito moderna, claro.
— Você contou a ele que eu estava aqui?
Ela olhou pra mim confusa.
— Sabe, isso me ofende.
— Oque?
— Tá insinuando que eu falei com ele? Eu nem teria o porquê de fazer isso Ele provavelmente sabe que se não estiveres na sua casa é possível que estejas na minha.
— Bom, também não sei porque perguntei. Até a semana passada você o odiava.
— Eu nunca o odiei, eu só não gostava de ver você se martirizando por ele, não era justo pra ninguém.
— Tudo bem.
E não demorou o muito o celular dela começou a tocar, ela atendeu e nos primeiros trinta minutos eu dei logo conta que era com o Dame que ela estava falando.
São tão melaço.
Não hesitei em pegar os meus fones os conectar com o celular.
Nas primeiras cinco música eu já tinha terminado o trabalho e a Weza ainda estava falando com o Dame, quando olhei pra ela, ela estava toda sorridente, tirei os fones e fiz um sinal pra ela avisando que iria embora.Acredito que ela sequer notou, mas eu simplesmente fui embora e nem demorei tanto assim pra chegar em casa.
— Hey família. - falei quando entrei e nem esperei uma resposta, subi rapidamente ao meu quarto, não com tanta vontade de ficar conversando. Estava me sentindo meio sem animo pra socializar.
Tomei um banho, preparei a minha pasta para o dia a seguir, arrumei os meus cadernos, preparei a minha roupa, arrumei tudo que estava desarrumado no meu quarto e quando desci para jantar o Chris já não estava em casa. Servi um pouco da comida que o Chris fez e estava realmente boa, ele é realmente bom na cozinha. Sem mais nada pra fazer fiquei na sala a ver tv, hoje era segunda então a Lia ia passar a noite no trabalho.
Quando eram 22h, voltei a subir ao meu quarto e ouvi músicas aleatórias para adormecer, no momento ouviaIdfcdoBlackbear. Me conte lindas mentirasOlhe nos meus olhosDiga que me amaMesmo que seja mentiraPorque eu tô pouco me fodendo, mesmoE você ficou fora a noite todaEu não sei onde você esteveVocê está gaguejando todas as palavrasNão está fazendo nenhum sentidoMas eu tô pouco me fodendo mesmo Porque eu tenho muitos sentimentos por vocêEu ajo como se não me importasseComo se eles nem existissemPorque eu tenho muitos s
— As coisas desmoronaram rápido demais. Eu pensei que estivéssemos bem... que estivesse tudo bem. Mas quando ele voltou de uma viagem que fez cm o irmão... algo já não estava bem. - falei pensativa. — Você acha que aconteceu alguma coisa lá onde eles estavam? — Eu não sei..., mas se tivesse acontecido não vejo o porquê de me ocultarem Bruno. O chace mudou, muito, houve tempos em que ele nem me deixava tocar nele. Oque que faz um homem não querer nem um toque da própria namorada? — Sinceramente... nem imagino. — Eu tentei conversar, dar tempo, eu estive sempre aí pra tudo, pra ele, mas ele não consegue nem me dizer o que o aflige. - falei triste. — Algumas pessoas só precisam de mais tempo, talvez ele seja uma dessas pessoas. — Pode ser, ninguém sabe mesmo. - Falei pensativa e cabisbaixa. — Theo você não precisa e nem deve ficar triste por isso, todos os relacionamentos tem dessas cenas, eu, por exemplo estava num relacionamento
— Esse bairro é tão calmo - Falou o Chris quando me ajudava a descer com a travessa do carro. — Pois, não mudou absolutamente nada aqui. - Falei quando a gente se dirigia até a porta, tocamos a campainha e em seguida ela foi aberta pela minha mãe. — Vocês chegaram tarde, isso era um almoço, não um lanche. – Começou logo com um sermão. — Senhora Simths, é um prazer vê-la- Falou o Chris ao cumprimentar a minha mãe, ela aceitou o cumprimento sorrindo e depois olhou pra mim. — Você não acha que este vestido é muito curto pra sua idade Theoany? — Eu estou bem obrigada mãe, é sempre maravilhoso ver você preocupada comigo. - Falei sarcástica. — Respeito menina! - Falou quando passei por ela e fui recebida por uma abraço caloroso das minhas sobrinhas, a Grace e Kim. — Tiaaaaaa! - gritaram. — Heiiiiii, - Falei quando me baixei e retribuí na mesma intensidade, e depois elas foram saudar o Chris e a Lia. Quando alcancei o
- Eu gostei de acreditar nisso, e sinceramente...- fui interrompida com a voz do Eli, era a Weza, fiz um sinal com a mão e atendi. - Theo... porquê... o celular...- eu ouvia entre cortes. - Weza, eu não estou ouvindo absolutamente nada, espera, eu vou procurar um lugar. - falei quando olhei pro sinal e eu realmente não tinha rede, entrei em casa pra sair do barulho e ainda não ouvia nada, então subi até ao terraço onde não tinha ninguém e estava bem escuro por acaso, mas a chamada tinha caído e quando eu tentava ligar, dava chamada encerrada. Digitei uma mensagem para a Weza que sinceramente não sei se ela recebeu, parei por um minuto e admirei o ambiente lá em baixo, a nana estava muito feliz e sorridente, as crianças não paravam de correr e gritar como sempre, estava perfeito. Quando recebi uma mensagem, mas não era da Weza. "Muito interessado numa próxima saída, mas dessa vez sem a parte melancólica"- ri da mensagem que o Bruno mandou e quando esta
— Pronto! Chegamos no parque que havia bem perto da casa da Nana e estavam todos lá, todos... até o Chace.Estavam todos equipados, todos até não, só as crianças, os adolescentes e os jovens, nenhum adulto decidiu participar, mas haviam muitas toalhas, caixas térmicas, comidas e até churrasco lá, parecendo um piquenique. Sinceramente não estava a entender absolutamente nada. — Pelo amor de Deus você pode explicar o que tá acontecendo aqui? - perguntei pro Owen. — A nana não gosta de ver as pessoas irem embora com as caras amuadas, então ela propôs que a gente fizesse jogos, uma espécie de mini campeonato sabe. Eu e o Chris aquiescemos. — Mas qual a finalidade disso? - o Chris perguntou com a boca cheia. — Mas tem sempre que ter uma contra partida? A gente faz isso por amor sabem, estar em família...conviver...amor ao próximo, essas coisas bobas de família sabem. — Me poupa Owen. — Ela está dando o prêmio de 2000$.
Acordei cedo, depois dos jogos de ontem na casa da Nana, meu corpo estava a pedir descanso, mas as aulas, os possíveis gritos da Lia se eu não me preparar em menos de 15 minutos, seriam piores que tudo. Fiz todas as minhas higienes matinais, me preparei e desci em direção a cozinha, eram 7h40 min quando desci, e encontrei a Lia a terminar de preparar a lancheira dela, e o Chris equipado para, o dia. — Bom dia família. Gritei desnecessariamente. — Jesus Cristo, a Theo acordou de livre e espontânea vontade. - o Chris fez uma cara de surpresa. —Que milagre, Deus operou, será que é hoje que encontro uma mala de 10.000$ na rua? — Mas você já nasceu assim ou é mesmo o teu passatempo favorito, gozar comigo?
Ele olhou fixamente pra mim por quase três minutos em silencio, com a mão no queixo, o braço apoiado na mesa. Aquele movimento era intrigante e sexy, eu gostei de ver, gostei demais.Foco Theo.— Tudo bem. - falou por fim com um sorriso largo no rosto.—Tudo bem?— Sim, tudo bem, quando estiveres pronta pra viajar é só me avisares.Eu olhei petrificada pra ele, eu achei que eu era louca por fazer essa proposto a um estranho, mas aparentemente ele é mais louco do que eu.— Não queres fazer perguntas? - perguntei ainda espantada.— Não. - ele riu.
Quando o avião pousou, tivemos que alugar uns tantos taxis pra nos levar ao local de destino, e segundo a Weza o nosso destino era a ilha Hanauma Bay para o dia de hoje, Hanauma Bay é uma praia paradisíaca que fica localizada em Honolulu , uma das ilhas mais visitadas do Havaí segundo a Weza claro, a nossa guia turística.Primeiramente paramos no The Kahala Hotel and Resort, ficava a possivelmente 8,5 km de baia de Hanauma Bay. O hotel era enorme, não sei se estava a ficar emocionada demais mas aquilo era espantoso demais.— Por incrível que parece eu também nunca estive nesta parte do Havaí. - o Bruno murmurou.— Eu também já estive aqui, mas esse hotel principalmente é uma novidade pra mim. -o Gray acrescentou.— É simplesmente lindo.— Espero que a estagia seja tão maravilhosa quanto a vista. - a Melissa terminou quando a Weza e o Dame voltavam da recepção.— Bom, como eu já havia feito as reservas foi muito mais r