Capítulo 23
Não que Naiara tivesse se arrependido; as palavras que pronunciou antes de sua alma se dispersar ainda eram verdadeiras.

— Embora haja arrependimento, não há remorso.

Mas naquela ocasião, ela ainda tinha algo a dizer,

‘Se houver uma próxima vida, ela não quer amar Afonso novamente.’

Naquele dia, ela realmente acreditou que iria desaparecer para sempre.

Mas, já que agora tinha uma nova chance de viver, não queria mais se envolver com ele; queria viver por si mesma.

Quando Naiara acordou do torpor, já era tarde da tarde do dia seguinte.

O cheiro forte de desinfetante e o teto branco, a leve dor na mão causada pela agulha e o gotejamento ao lado fizeram-na entender imediatamente onde estava.

Ela virou a cabeça e viu Afonso ao lado da cama.

Ele estava debruçado sobre a cama, parecia dormir inquieto, e era possível ver a barba por fazer em seu queixo, indicando que não havia descansado bem naquela noite.

Antes, ela talvez sentisse pena ou se sentisse tocada, mas agora, olhando para ele, seu
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