Capítulo 64
Ótimo!

Quando Gisele me entregou os documentos, eu mal pude conter a ansiedade e estendi a mão para pegá-los rapidamente. No entanto, após uma leitura superficial, percebi logo que não poderia assinar aquele acordo de divórcio.

Gisele voltou a se sentar na cadeira e, ao notar que eu não fazia nenhum movimento, soltou um comentário surpreso.

— Ana, acabei de lembrar que não trouxe uma caneta para você, e agora? — Ela arregalou os olhos, pressionando as mãos contra as bochechas em uma expressão de surpresa. — Irmão, quer que eu peça para alguém trazer uma caneta?

Bruno balançou a cabeça.

— Ana, você não estava sempre querendo o divórcio? Pode morder o dedo e assinar com sangue, afinal, não é incomum você fazer coisas autodestrutivas.

Seu olhar era frio e impiedoso, como uma lâmina afiada cintilando com o reflexo do gelo, parecendo querer perfurar um buraco em meu corpo.

Um calafrio percorreu meu coração, e o simples ato de respirar se tornou difícil ao ouvir aquelas palavras.

O ambiente
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