Capítulo 67
Mais uma tesourada e meus longos cabelos foram levados pelo vento até caírem sobre ele, como se fossem correntes quebradas que, por mais que tentassem, não conseguiriam nos prender. Eventualmente, cairiam impotentes ao chão.

Meus dedos deslizaram pelas mechas, até as pontas dos fios. No instante em que senti o vazio ao alcançar o final, meu coração também se esvaziou.

Pensei silenciosamente: "Está bom assim."

Com um novo corte de cabelo, combinaria nova maquiagem e novo estilo de roupas, para viver uma vida em que Bruno não existiria mais.

Cortei novamente, mas a tesoura foi arrancada das minhas mãos e jogada no chão.

Ele, que sempre foi tão calmo, agora parecia furioso:

— Ana, eu não permito! Você está destinada a se enredar comigo por toda a vida!

Que maldição cruel!

Mas, mesmo sendo uma maldição destinada a mim, alguém ao nosso redor reagiu de forma ainda mais intensa.

— Irmão!

Gisele avançou de repente, tentando nos separar. Bruno lançou um olhar furioso para ela, perdendo completa
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