Capítulo 63
Balancei a cabeça, vendo nos olhos dele uma mulher de olhar vazio e mente perturbada. Esforcei-me para controlar a expressão, sabendo que, se não o fizesse, a próxima coisa que ele diria seria que eu estava horrível.

— Esperei quatro anos para você começar a trabalhar no meu escritório, e você ainda falta ao serviço! O seu primeiro mês de salário já foi descontado, trabalhar foi uma perda de tempo!

O olhar de desprezo dele me fazia querer fugir.

Afastei-me, criando distância entre nós, e limpei a mão onde ele havia tocado, com um gesto de repulsa.

— Rui, você é insuportável!

— Sim. — Ele soltou uma leve risada, o tom frio. — Espere até sair daqui para continuar me odiando.

Sentei-me, abraçando os joelhos, enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas. Diante da situação em que me encontrava, a ideia de sair daqui parecia impossível.

Bruno tinha em mãos as “provas” de que eu havia contratado alguém para matar Gisele. Não havia ninguém para me ajudar.

Olhei para Rui com os olhos vermelhos.

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