Capítulo 61
Não pude deixar de observar a mãe dela. Se fosse minha filha sendo maltratada, eu certamente teria corrido para defendê-la.

Mas a mãe dela ficou parada na entrada da escola, enxugando silenciosamente as lágrimas, sem intervir. Eu só podia dizer que respeitaria a escolha dela...

No entanto, ao ver o quão amarga era a vida que levavam, comecei a questionar se eu ainda deveria suspeitar delas. Seria que minha abordagem estava errada?

Enquanto estava distraída, tentando organizar meus pensamentos, uma viatura policial parou de repente na minha frente. As portas se abriram, e vários policiais desceram rapidamente.

Um deles algemou meu pulso e me puxou para dentro do carro.

Fui levada direto para o centro de detenção onde estive ontem, e colocada na cela ao lado de Moisés.

Assim que ele me viu, começou a gritar, animado:

— Ela entrou! Ela entrou! Posso sair agora? Polícia, me deixem sair!

Um dos policiais bateu com o cassetete na porta da cela dele e gritou:

— Cale a boca! Se comporte!

Fiq
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