2. Capítulo

**Anya**

Reviro os meus olhos quando ela morde seus lábios e abaixa a cabeça como se fosse uma vítima inocente.

Tento me soltar e ele apertou meu braço com mais força me fazendo gritar de dor.

— Covarde! — Como eu não percebi antes que ele não vale nada. Os dois se merecem. — Me larga agora!

Gritei, mas sabia que ninguém interferiria; afinal, Nikolas é influente na cidade e as pessoas tinham medo dele. Ou melhor tem medo do pai dele.

— Por que você não pode se comportar, Anya? — O desdém escorre de seus lábios como veneno. — Em casa teremos uma conversa, eu não vou mais suportar seus escândalos e lamurias.

— Por que você não pode me deixar em paz, idiota? — Sarcasmo escorria dos meus lábios. — E eu prefiro ter meus ouvidos sagrando ao ter que escutar suas mentiras e enganos.

Ele apertou meu braço com mais força. Eu sabia que minha pele ficaria marcado.

Mesmo com um tom dele pele bronze como o meu, um aperto tão forte deixaria hematomas de seus dedos.

Era só isso que faltava para ele ser mais canalha do que já é, me bater.

— Agora você é um agressor? Eu já sabia que era covarde, mas não sabia que agride mulheres Também! — Olho em seus olhos e sussurro. — Não sabia que tinha descido ainda mais baixo. Mas é claro que a maçã não cai longe do pé, não é? Você é podre igual ao seu pai.

Rina colocou as suas mãos na sua boca, chocada com minha palavras e por eu ter tocada em ponto doloroso para ele.

Mas eu não me importo e continuei a gritar desesperada por socorro.

Antes que o idiota pudesse dizer mais alguma coisa, escutamos uma voz grave em nossas costas, que fez o meu corpo arrepiar.

— Acredito que a moça pediu para soltá-la.

Eu virei-me para ele e olhei surpresa para o homem que ousou interferir. Nikolas rosnou de raiva e mas ele não se abateu ou afastou-se, pelo contrário encarou Nikolas com tanta intensidade que até eu tive medo de seu olhar.

— Quem é você? Saia já daqui! Isso não é da sua conta, esse é um assunto particular e de família.

— Eu não sou da sua família, seu animal.

— Não interfira, Anya! Fique quieta.

Ele falou enquanto tentava me arrastar para perto do seu carro, mas eu resisti.

Eu olhei para o desconhecido com súplica, ele é o único que poderia me ajudar agora.

— Por favor, eu não quero ir com ele.

O homem olhou para mim e sorriu. Ele se aproximou o que fez Nikolas travar.

— Virou meu assunto quando ela pediu para soltá-la e você não fez. Então largue ela agora ou vamos resolver isso de outro jeito.

A ameaça deu a Nikolas um choque de realidade, pois ninguém nunca falou assim com ele antes. Ninguém nesse fim de mundo teve a coragem de colocá-lo em seu lugar.

O desconhecido se aproximou, segurou delicadamente meus ombros, com firmeza ele soltou o meu braço e empurrou Nikolas, que cambaleou para trás, chocado demais para reagir.

Eu queria chuta-lo, então ele não te a capacidade de bater de frente com homens, só com mulheres.

— Covarde! Por que você não enfrenta o rapaz agora que é uma briga de homem para homem?

O único momento que mostra coragem é quando ataca uma mulher, pensei, massageando meu pulso machucado por ele.

O rapaz virou para mim e me entregou a minha jaqueta. Eu olhei surpresa pois não tinha percebido que tinha deixado ela para trás.

— Você esqueceu na lanchonete, ele disse educadamente.

Eu olhei para ele surpresa, pois achei que ele não tinha prestado atenção em mim. Ele parecia tão concentrado em suas anotações na lanchonete que pensei que não me viu.

Sinto o meu rosto ficar quente ao pensar na possibilidade dele ter percebido que fiquei olhando para ele como uma boba o tempo todo.

— Obrigada, eu disse timidamente.

Olho em seus olhos verdes, e são os olhos mais belos que vi em toda a minha vida.

— De nada, você está bem?

Ele perguntou preocupado, pegando meu braço para analisar meu pulso machucado.

Fecho os meus olhos quando ele massageia o lugar marcado, para aliviar a dor.

— Sim! Eu estou bem, muito obrigada por sua ajuda.

Abri meus olhos e o respondi sorrindo.

— Não foi nada! Temos que ir para a delegacia! Isso não pode ficar assim. Eu sou advogado e posso te ajudar, mas você precisa denunciar essa agressão.

Eu não sabia o que responder por um momento buscando uma forma de lhe explicar como a situação é complicada.

Se eu denunciasse Nikolas, minha família e a dele passariam por cima de mim, além do fato de que não daria em nada. O delegado é parte da família dele, a filha mais nova dele é casada com um dos irmãos de Nikolas.

Antes que eu possa responder Rina, grita autoritária.

— Você não pode denunciar ele, pelo amor de Deus!

Ela fala como se mandasse em mim e o poder de decisão fosse dela. Eu olhei para ela com desdém e revirei os meus olhos.

— Eu já disse para não falar comigo. — Estreito os meus olhos para ela, tirando o meu braço das mãos do rapaz. — Você é surda ou só é burra e não consegue entender um simples comando.

O sarcasmo escorrendo de meus lábios como veneno, Nikolas gritou interrompendo a conversa.

Ele veio com tudo para cima do rapaz com tudo, eu gritei com susto e o estranho me tirou do campo de atque de Nikolas.

Meu herói percebendo a aproximação, me protegeu mais uma vez, colocando-me nas suas costas e se preparando para se proteger e contra atacar Nikolas.

Em uma velocidade surpreendente, ele virou-se para Nikolas e o pegou de surpresa.

À primeira vista, podiam parecer apenas dois homens ricos e mimados brigando, mas ao contrário de Nikolas, esse rapaz sabia lutar e se defender.

— Nikolas, pare com isso!

Pedi desesperada com a situação é com medo do rapaz se prejudicar. Caso a polícia seja chamada seria ele quem sairia prejudicado.

O rapaz segurou um golpe do meu ex com mestria, e outra vez o empurrou para longe, mas Nikolas é um idiota que não sabe perder e avançou outra vez contra ele e dessa vez o meu herói não ficou só na defensiva.

Ele devolveu os socos e acertou Nikolas várias vezes, depois deu mais alguns golpes e empurrões Nikolas, que cambaleou pela força usada.

Ele caiu no chão, e tudo ficou em um silêncio absoluto. O rapaz se manteve firme na minha frente me protegendo. Olhei para ele agradecida e emocionada, pois além do meu padrasto, ninguém nunca me defendeu. Rina gritou chorosa e correu até Nikolas.

— Meu amor, você está bem?

Ela perguntou segurando o corpo dele que estava caído. Ele levantou o rosto para responder, e eu vi seu nariz quebrado e sangrando, e a boca machucada. Isso não é um bom sinal, logo a família dele estaria em cima do meu herói como abutres.

— Sim, estou bem!

Ele disse com a voz rouca e tremula, eu diria até mesmo choroso.

— Vamos chamar a polícia!

Ela só pode está louca, será que ela esqueceu que foi noivo dela que começou?

Decidi intervir, não queria que o rapaz se prejudicasse por me defender.

— Se vocês chamarem a polícia, eu presto queixa por agressão. Nem que eu tenha que ir fazer o BO em outra cidade, não vou deixar que prejudiquem ele, quando foi Nikolas que começou tudo isso ao me agredir.

Rina me olhou com desprezo e desdém.

— Você vai se colocar contra a família por esse estranho?

Ela perguntou indignada, eu olhei para todos os lados e antes de lhe responder.

— Família? Que família? Não vejo nenhum membro da minha família aqui.

— Eu não te conheço mais prima!

Eu ri sarcasticamente e a encaro.

— Então somos duas, pois eu nunca te conheci de verdade!

O meu herói, olhou para mim e eu esqueci da minha discussão.

— Meu nome é Stefano Bianchi, e o seu?

Seu sorriso é tão doce e lindo que me deixou abobalhada, ele estendeu a sua mão para mim e eu aceitei me apresentando também.

- Eu sou Anya Ivanov!

Ele me olhou surpreso ainda segurando a minha mão.

— Anya Ivanov?

Ele perguntou e eu assenti sem entender a sua surpresa.

— Estou aqui por sua causa. Vim te procurar para conversarmos sobre um assunto extremamente importante.

Decidi intervir, não queria que o rapaz se prejudicasse por me defender.

— Se vocês chamarem a polícia, eu presto queixa por agressão. Nem que eu tenha que ir fazer o BO em outra cidade, não vou deixar que prejudiquem ele, quando foi Nikolas que começou tudo isso ao me agredir.

Rina me olhou com desprezo e desdém.

— Você vai se colocar contra a família por esse estranho?

Ela perguntou indignada, eu olhei para todos os lados e antes de lhe responder.

— Família? Que família? Não vejo nenhum membro da minha família aqui.

— Eu não te conheço mais prima!

Eu ri sarcasticamente e a encaro.

— Então somos duas, pois eu nunca te conheci de verdade!

O meu herói, olhou para mim e eu esqueci da minha discussão.

— Meu nome é Stefano Bianchi, e o seu?

Seu sorriso é tão doce e lindo que me deixou abobalhada, ele estendeu a sua mão para mim e eu aceitei me apresentando também.

- Eu sou Anya Ivanov!

Ele me olhou surpreso ainda segurando a minha mão.

— Anya Ivanov?

Ele perguntou e eu assenti sem entender a sua surpresa.

— Estou aqui por sua causa. Vim te procurar para conversarmos sobre um assunto extremamente importante.

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