** Stefano ** Passo a minha mão pelo rosto de Catarina, na madrugada eu decidi ir buscá-la, se queremos fazer isso funcionar temos que começar a desenvolver uma intimidade entre as duas. Olho para o lado e beijo o rosto de Anya que estava adormecida, espero que elas possam ser amigas, eu gosto muito de Anya e a quero em minha vida, e duvido que Nico vá deixá-la ir embora, então espero que Cat possa ser mais receptiva e Anya seja mais amigável, mas já fico feliz por elas estarem se esforçando. Cat suspira mexe seu corpo o colando ao meu, passo os meus braços pelas costas deixando ela sobre meu peito e busco puxa Anya delicadamente para mim também. Fecho os meus olhos com elas ao meu lado e escutando o barulho do chuveiro, pela primeira vez em muito tempo me sinto completo, Nico, Anya e Cat ao meu lado, assim como logo teremos um bebê correndo pela casa. Nico sai do banheiro enxugando os cabelos com uma toalha e sorrindo para mim, ele se aproxima da cama e sussurra. — Vá to
** Anya ** O homem de olhos azuis penetrantes, expressivos e profundos estava me encarando fixamente. O observo com curiosidade, ele pouca coisa mais baixo que Stefano e Nico. Deve ter por volta de um e setenta oito de altura, os seus cabelos assim como os de Ste são castanhos, mas os dele são ligeiramente mais escuros e maiores. Seu rosto é angular, com traços definidos e uma estrutura óssea forte, com nariz proporcional ao rosto e lábios finos e bem definidos. A sua pele é branca assim como de Stefano e Nico, mas ele é ligeiramente pálido, ele é músculoso e tive um vislumbre de duas tatuagens, uma pela manga longa da camisa social verde e outra em seus peito que tinhas três botões abertos. Mesmo citando tantas diferenças eu posso ver as semelhança, principalmente o sorriso mesmo que em Stefano esse sorriso seja doce e nesse homem seja cínico é o sorriso. — Estava me esperando? Sinto lhe decepcionar, mas eu não estava. — baixo o meu tom de vez para que pareça um sussurro
** Anya** Olho para Stefano franzindo a testa sei que ele não poderia me informar, mas eu realmente não estava preparado para isso. Já não basta ter que aturar a minha família e suas constantes humilhações? Agora ganho novas e irmãs e parentes para me infernizar. Mordo os meus lábios e olho em volta todos estão não surpresos como eu, mas o que chamou a minha atenção foi a tal de Katerina, ela aperta suas mãos uma na outra com força. Ela me deixou intrigada não foi agressiva como os outros e não me olhou em momentos algum como inferior. Mas o que me intriga é a forma que ela olha para o Damiano, o Stefano disse que ele a vê como filha, mas ela definitivamente não vê como um pai. Eu suspiro e me levanto essa decisão está cada vez mais difícil, se antes eu tinha duvidas e imaginar agora que sei que terei que conviver essa abóbora azeda que dizem ser a minha irmã. — Bem, se é só isso eu vou lhe esperar lá fora. Olho diretamente para Stefano, quando eu estava na porta a sua voz s
**Stefano** Tento falar com Anya, mas Nico a levou sem olhar para trás. Eu não estava chateado e os dois nem mesmo me deram tempo de reagir. Sei que falhei várias vezes com eles, especialmente com Cat que em sua maioria foi a vítima dos ataques de Adriane. Damiano também nunca pegou leve com ela bem mesmo com Nico, a diferença que dele todos têm medo e existe motivos para isso, Nico é passional e temperamental, então em um momento de fúria ele é capaz de tudo. Mas isso quer dizer que eu não interferira na situação. Só que o faço com cautela para não prejudicar eles, não que fazer com que Cat seja mais falada na cidade, ela já sofre tanto com isso, e eu tento ao máximo resolver as questão sem escândalos, também não quero que Nico acabe fazendo uma loucura e termine na cadeia. Eu tentei protegê-los da minha forma, mas agora observando Anya que diferente deles é bem transparente eu percebo o meu erro. Aos olhos dele eu pareço indiferente, o que não é verdade, Nico é perito em es
**Anya** Olho pela janela da lanchonete, suspiro enquanto observo a monotonia da cidade. Sunset Valley é uma cidade do interior do Texas, como muitas é um lugar e pacata, onde todos se conhecem. É o tipo de lugar onde as pessoas se cumprimentam na rua, as crianças brincam nas praças e as famílias se reúnem para eventos comunitários. A cidade tem um charme acolhedor, com ruas arborizadas, casas antigas e uma praça central que é o coração da comunidade. Mas apesar de todas essas qualidades Sunset Valley, é um inferno para pessoas introspectivas, todos sabem de tudo e falam sobre tudo. Não existe segredos, a nossa vida é um livro aberto e isso já me incomodava quando a minha vida não era o alvo das fofocas, mas o incômodo passou a ser infernal. Onde passo eu posso ouvir os sussurros sobre a minha triste desilusão. Ele a trocou pela prima, ouvir dizer que ela é uma megera, Nikolas livrou-se de um destino terrível ao lado dela, não resta dúvidas que Rina é a melhor escolha
**Anya** Reviro os meus olhos quando ela morde seus lábios e abaixa a cabeça como se fosse uma vítima inocente. Tento me soltar e ele apertou meu braço com mais força me fazendo gritar de dor. — Covarde! — Como eu não percebi antes que ele não vale nada. Os dois se merecem. — Me larga agora! Gritei, mas sabia que ninguém interferiria; afinal, Nikolas é influente na cidade e as pessoas tinham medo dele. Ou melhor tem medo do pai dele. — Por que você não pode se comportar, Anya? — O desdém escorre de seus lábios como veneno. — Em casa teremos uma conversa, eu não vou mais suportar seus escândalos e lamurias. — Por que você não pode me deixar em paz, idiota? — Sarcasmo escorria dos meus lábios. — E eu prefiro ter meus ouvidos sagrando ao ter que escutar suas mentiras e enganos. Ele apertou meu braço com mais força. Eu sabia que minha pele ficaria marcado. Mesmo com um tom dele pele bronze como o meu, um aperto tão forte deixaria hematomas de seus dedos. Era só isso que
**Anya**Ele disse, sem entrar em detalhes. Percebi que ele não queria que os outros ouvissem a conversa. Ergui as minhas sobrancelhas com curiosidade e estranheza. — Sério? Eu nem posso imaginar o que seria, mas é um prazer te conhecer, Stefano. Agradeço verdadeiramente a sua ajuda. — O prazer é meu! Você, não tem o que me agradecer. Isso é o mínimo que uma pessoa decente faria ao presenciar uma agressão como a que você estava sofrendo. — Ele suspirou afastando-se um pouco e passando as mãos pelo seu cabelo. — Olhe me desculpe, mas não pude deixar de ouvir sua conversa pelo telefone. Se você quiser, eu posso levá-la para casa, e se me permitir alguns minutos poderíamos conversar sobre o assunto que me trouxe aqui. Nikolas, indignado por ter sido deixado de lado, interveio. — Não, ela vai comigo para casa, não com um estranho. — Eu prefiro ir a pé até o Japão do que estar no mesmo ambiente que vocês dois. Eu respondi, olhando para ele e Rina. — Você conhece esse homem, pr
**Anya**Eu olhei para ele, que estava completamente molhado, percebendo que eu não devia estar em melhor estado. Seus cabelos castanhos estavam caídos em sua testa. Afasto-me um pouco dele, fazendo com que os braços dele caíssem ao lado de seu corpo. Passo as mãos pelos meus cabelos em uma tentativa de me organizar. — Você não teve culpa, só estava fazendo o seu trabalho. A notícia foi algo inesperado para mim, e por isso reagi daquela forma. Não se preocupe, eu estou bem. Então já pode ir, fez o seu trabalho de forma correta. Stefano já havia feito muito por mim, me protegendo de Nikolas. Não posso pedir mais nada dele. E eu tenho que resolver meus problemas sozinha, como sempre fiz. Ele pareceu indignado com minhas palavras, como se eu tivesse o ofendido. — Não vou deixar você sozinha! Venha comigo, vamos esperar o tempo melhorar e a chuva dar uma trégua para eu te levar para casa. Eu não sabia o que fazer. Estava tão cansada, e ele estava me tratando melhor do que