**Anya**
Eu olhei para ele, que estava completamente molhado, percebendo que eu não devia estar em melhor estado. Seus cabelos castanhos estavam caídos em sua testa. Afasto-me um pouco dele, fazendo com que os braços dele caíssem ao lado de seu corpo. Passo as mãos pelos meus cabelos em uma tentativa de me organizar. — Você não teve culpa, só estava fazendo o seu trabalho. A notícia foi algo inesperado para mim, e por isso reagi daquela forma. Não se preocupe, eu estou bem. Então já pode ir, fez o seu trabalho de forma correta. Stefano já havia feito muito por mim, me protegendo de Nikolas. Não posso pedir mais nada dele. E eu tenho que resolver meus problemas sozinha, como sempre fiz. Ele pareceu indignado com minhas palavras, como se eu tivesse o ofendido. — Não vou deixar você sozinha! Venha comigo, vamos esperar o tempo melhorar e a chuva dar uma trégua para eu te levar para casa. Eu não sabia o que fazer. Estava tão cansada, e ele estava me tratando melhor do que sou tratada dentro de minha casa. Nesse momento, eu precisava tanto de compreensão, e sabia que, com meu padrasto com a cabeça cheia pelas mentiras de Nikolas e a manipulação da minha mãe, eu não encontraria isso em casa nesse momento. — Tudo bem! Concordei, ele estendeu sua mão para mim, e eu aceitei. Ele segurou minha mão e me levou até uma moto que estava parada no acostamento. Olhei para e pensei que um carro parecia mais apropriado para ele do que uma moto, eu dou de ombro e o acompanhei pensando em outro problema que temos agora. Olhei para baixo e percebi que o vestido colado ao meu corpo devido à chuva, mas pelo menos não era branco ou de cor clara, evitando que ficasse transparente. Mas mesmo assim ele delineou todo o meu corpo. Suspirei ao lembrar que o vestido justo não me permitia usar roupas íntimas, pois ficaria marcado. Ele não era muito curto, ficando um pouco acima dos joelhos, o que me fez sentir um pouco mais confortável, pois ninguém perceberia a falta das roupas íntimas. Nunca imaginei que sair de casa resultaria em terminar o dia em cima de uma moto com um estranho. Fiquei constrangida e corada, sem saber como explicar essa situação para ele. Ele me olhou curioso ao perceber que travei, arregalo os meus olhos com perspectiva de lhe contar o que estava acontecendo. Mas ele é mais velho e experiente não veria maldade ou faria algo inapropriado. — Algum problema? Eu senti meu rosto queimar e não sabia onde enfiar a cara. — Você está de moto, eu pensei que estivesse de carro. Falei timidamente, não querendo parecer mal-agradecida, mas a situação era tão constrangedora. Ele me olhou com intensidade e depois desviou o seu olhar para a moto. — Na verdade, eu até pensei em alugar um carro, mas gosto muito de motos e não resisti. — Ele riu apontando para ela que é realmente linda. — Tem algum problema? Você tem medo? Balancei a cabeça em negação. — Não é medo, é que estou de vestido. Apontei para mim, e isso chamou a atenção dele, que me olhou de cima abaixo, me deixando ainda mais envergonhada. Ao perceber minha reação e o que estava fazendo, ele virou o rosto timidamente. Sorri, achando aquilo engraçado, fofo e até mesmo bonito. Ele era muito diferente dos homens desse lugar. — Bem, pode ser um pouco difícil e incômodo, mas podemos dar um jeito de você subir na moto mesmo com o vestido justo. Ele disse, sorridente, eu sabia que não tinha saída, teria que contar. Mas não seu como. — É que... tem um problema... meu Deus, como eu vou te dizer isso... que vergonha... — Murmurava coisas sem sentido, e ele me olhava sem entender, mas esperou pacientemente que eu explicasse a situação. Coloquei as mãos no rosto, pois com ele me olhando, eu não conseguiria falar nada. Viro-me de costa e digo de uma vez como metralhadora. — O vestido é justo e roupas íntimas deixariam marcado. As palavras saíram da minha boca tão rapidamente que achei que ele não entenderia nada. Ele pareceu refletir sobre minhas palavras, ficou calado, olhando para mim, até que um brilho de compreensão surgiu em seus olhos. Meu Deus, ainda bem, eu não sei se teria coragem de dizer isso de novo ou precisar falar sobre isso de forma mais clara; seria vergonhoso. — Eu não sabia! Quer dizer, claro que não sabia, como eu poderia saber? — Ele colocou a mão atrás da cabeça, nervoso. Estávamos em um acostamento falando sobre minhas roupas íntimas no meio de um temporal, o dia poderia piorar? Porque isso é realmente muito constrangedor e vergonhoso, para dizer o mínimo.— Me desculpa Anya. Ele estava sem graça e eu sinto o meu rosto quente. — Não, eu que tenho que te pedir desculpas. Desde que você me viu pela primeira vez, só te causei problemas. Ele sorriu e disse baixinho, coloca sua sobre a minha cabeça em uma tentativa de proteger os meus olhos da chuva que cai sobre nós. — São os problemas mais bonitos que já tive na minha vida. Ficamos alguns minutos nos olhando, até que ele quebrou o silêncio. — Acho que podemos dar um jeito. Não custa tentar, e não podemos ficar aqui na chuva. Concordei com ele e fiquei surpresa com sua gentileza quando pegou o capacete da moto e o colocou em mim. Agradeci enquanto ele me ajudava a ajustá-lo. Ele subiu na moto e gentilmente, ele estendeu-me sua mão para me auxiliar a subir na moto. Enquanto enfrentávamos a forte chuva, me senti segura ao me acomodar atrás dele. Gentilmente, ele segurou minhas mãos e as levou até sua cintura, como um pedido mudo para que eu o segurasse firmemente. Eu o obedeci e segurei com firmeza nele, e assim enfrentando juntos o desafio da chuva. Esta conexão silenciosa que tive com ele e a sensação de segurança me fizeram esquecer momentaneamente a situação. A sensação de liberdade que experimentei ao sentir o vento no rosto e a chuva batendo em meu corpo foi avassaladora, por um momento, todos os meus problemas desapareceram. Fecho os meus olhos sentido o perfume dele é inebriante e sedutor, deixando-me completamente encantada e atraída por Stefano como nunca estive por ninguém. É algo intenso e inexplicável, que simplesmente sinto e não sei o motivo ou o porquê. Ele é doce e gentil, mas ao mesmo tempo charmoso e encantador. Sentir seu corpo próximo ao meu, através das roupas molhadas, era uma experiência indescritível, enlouquecedora. A sensação de liberdade total, ao lado dele, era única, como se naquele momento nada mais importasse além da conexão intensa que estávamos vivendo. Era como se o mundo parasse e só restasse aquela atmosfera única entre nós. Chegamos em segurança ao nosso destino, na pousada de uma amiga de minha mãe. Eu deveria ter imaginado, na verdade, essa é a única hospedaria da cidade. Era evidente que ele estaria hospedado aqui, já que era o único local que oferecia acomodações para os visitantes, o que era uma raridade, dado o isolamento da região. Quase ninguém aparecia nesse fim de mundo, e até mesmo os habitantes locais não costumavam querer permanecer aqui por muito tempo. Demorei um tempo para perceber que ele parou a moto, sorri quando ele me ajudou a descer da moto e fez o mesmo, mais uma vez, agradeci por toda a sua gentileza. Ele guardou a moto na garagem da pousada, e fez um sinal para que eu o acompanhasse. O seguir em silêncio com a cabeça baixa, podia sentir o olhar das pessoa queimando nas minhas costas. Sorri com pensamento que a notícia chegará em minha mãe, antes que eu posa chegar em casa. Sou tirada desse pensamento quando sinto a mão dele em minhas costas, guiando-me até o seu quarto. Nesse momento sinto o meu coração acelerar, mas continuo caminhado junto a ele. Stefano abre porta de seu quarto, e com um movimento de mão me convida a entrar. E assim eu o faço, observo o seu quarto e vejo sua mala aberta em cima da cama. — O banheiro é naquela porta! — Ele apronta para mim, e vai até sua mala e pega uma camisa e um short de pijama masculino. — Tome um banho, e troque de roupa para não adoecer. Sorri pego a roupa de suas mãos e vou em silêncio em direção ao banho. Após o banho morno visto a roupa que ele me entregou, a camisa masculina ficou como vestido e o short de seu pijama me deixou mais confortável. Sair do banheiro ainda como os cabelos molhados, e com vestido em minha mão. Observo que ele tinha trocado de roupa e tomada banho. Provavelmente ele pediu para usar outro quarto, ele tinha uma bandeja com biscoito e chá em suas mãos. Ele a coloca em cima da mesa de canto, vai até sua mala e tira de lá uma toalha e uma escova de cabelo e me entregou. E depois pegou o meu vestido em suas mãos. — Eu trouxe chá e biscoitos para você. — Sorri enquanto enxugo e tento arrumar os meus cabelos. — Vou levar o seu vestido a lavanderia para ver se podemos seca-lo mais rápido. Observo ele saído e depois de pentear os meus cabelos levo a toalha para o banheiro e coloco no suporte para enxugar.**Anya**Volto para o quarto pegando a xícara de chá quente e bebendo um pouco. Senti-me na cama apreciando o calor gostoso do chá. Stefano voltou e pega a outra xícara sentando em uma poltrona. — Anya, enquanto esperamos a chuva passar podemos falar sobre o assunto que me trouxe aqui? — Fecho os meus olhos, eu não queria voltar para esse assunto. — Sei que não quer falar sobre isso, mas peço que me escute. Quando ele movimento a sua mão, eu sinto aperto no meu coração ao ver o círculo dourado em seu dedo. Uma aliança? Mas é claro que ele deveria ser casado. — Tudo bem! Eu vou lhe escutar, mas não mudarei de ideia. Ele concorda com um movimento de cabeça. — Eu não posso entrar em detalhes sobre o testamento sem a presença de suas irmãs, mas posso te dizer que se uma das três não comparecer, todas perdem a herança e suas irmãs perderam também. Não é sobre você, tem muita coisa envolvida, Katherine a irmã do meio não teria onde morar se algo assim acontecer. Eu entendo e
**Anya**Acordo com uma sensação que há muito não experimento vou para banheiro faço a minha higiene pessoal, escovo dentes e tomo um banho. Pego uma roupa confortável, um short e uma camiseta e me preparo mentalmente para voltar a realidade depois de vivenciar um sonho. Conheci um homem que foi bom para mim, e mesmo ele sendo o mensagem do meu pai biológico, eu gostei de conhecê-lo. Será que ele é real ou não passa de uma realidade paralela que minha mente criou para fugir da minha triste realidade? Desci as escadas e dei de cara com minha mãe, meu padrasto e meu irmão me esperando, com olhares que vão de preocupados a aborrecidos, bem lá vamos nós outra vez. Eles estavam sentados á mesa de jantar, e tomavam o seu café da manhã, suspiro será melhor tomar o meu café na cozinha. A minha mãe não esperou nem mesmo que eu sente-se á mesa, antes de metralha-me de perguntas e julgamentos. — O que diabos aconteceu ontem tivemos uma conversa e pareceu que tínhamos chegado um entendim
**Anya**Meu estômago ronca ao sentir o cheiro bom que exalava no ambiente, salsichas e ovos, olho para Bloom lavando algumas lousas, e beijo a sua bochecha.Ela vira-se para mim e me abraça apertado. Eu retribuir o abraços e sorri ao perceber seu olhar inquisidor e ao mesmo tempo reprovador, levanto os braços para alto.— Tudo bem, eu sou a culpada de tudo. — Solto-me do abraço e ela passa as mãos meus cabelos. — Eu juro que não foi intencional. — Faço um bico e um olhar suplicante. — Ao menos me dê bom dia, Nana.Ela criou todos os filhos de minha mãe, e praticamente a criou também, quando ela começou a trabalhar na casa da minha avó minha mãe era uma criança pequena. Os seus cabelos grisalhos e as rugas denunciavam não só a idade, mas também o sofrimento que ela passou na sua vida.— Bom dia! Querida dormiu bem? — Como a muito tempo não o fazia.Eu sinto-me a mesa e observo ela com carinho, enquanto ela lava suas mãos e vai até a geladeira e pega uma jarra de suco.Ela sorri e s
**Anya**Meus pensamentos são interrompidos pelo som de moto, sinto um arrepio percorrer o meu corpo. É ele! Ele estava por perto.Mordi os meus lábios e fiquei esperando ele, ainda de costas escuto a moto sendo o parada perto de uma árvore, e o som dos passos dele se aproximando.— Você veio?Ele ri e senta-se ao meu lado, eu não tive coragem de me virar em sua direção. Quando olho em seus olhos perco o foco e esqueço o que tenho em mente.— Você me chamou, então por que eu não viria?Ele pega um pedra e joga nas águas cristalinas.Ficamos em silêncio, escutando os ruídos da clareira, e, o barulho da água que parecia música para mim.— Você está bem? Aconteceu algo na sua casa depois da minha saída.Ele perguntou com um sorriso brilhante e um olhar terno, nesse momento eu fiquei imaginando se é realmente realidade, esse homem existe de verdade?Ele me lembra tanto os príncipes de contos de fadas, mas a vida já me ensinou que contos de fadas não são para mim, e, que nem um príncip
** Anya **Cheguei em casa coloquei o Cacau para beber água e comer, depois escovei os seus pelos.— Eu vou fazer uma viagem, meu bem! Estarei fora da cidade por uns dias, mas tenho certeza que papai cuidará bem de ti. — Passo as escova nele delicadamente, sorrio aí percebe que ele permanece quieto. — Não estarei aqui para festa da cidade, não é maravilhoso? O casal insuportável não poderá me forçar a participar de sua festa de noivado. — Passo as mãos nele com carinho. — Quando eu decidi o que farei da minha vida peço para te buscar. Não sei como será, mas assim que possível vou pedir ajuda a Stefano para você possa ir para Dusty Hollow viver comigo.Levo ele para a sua baia e vou em direção à casa, entro pela porta da cozinha.Vejo a Nana batendo um bolo de costas para a porta, vou em sua direção nas pontas dos pés e abraço.— Meu Deus, menina você está toda molhada! — Ela bate em meus braços. — O que aconteceu?Solto ela e pego uma maçã na fruteira, mordo a fruta, suspirando com s
**Anya**Quando ele desliga o telefone, faço exatamente como me pediu. Deixo as minhas malas prontas, tomo outro banho e visto um short e uma camiseta simples, junto com uma lingerie bonita.Quando saio do meu quarto a Nana, estava no corredor provavelmente pronta para me chamar.— Estão presente, Nana?Ela suspira e eu sei que não vou gostar de sua resposta.— É melhor que seja por si, pelo menos está animada e sorridente.— É tão notável assim?— Seus olhos seus brilhando, seu sorriso é de orelha a orelha e está corada.Descemos as escadas juntas e reviro os olhos quando vejo que além da minha família, estão presentes Nikolas e Rina, ela estava sorrindo seus longos cabelos negros brilham caído suavemente sobre seus ombros, seus olhos castanhos estão cheio de vida e sua oliva está viçosa.Ao lado dele estava Elias e suas irmãs, Siena e sua irmã gêmea Lila e seu o seu namorado Darius.As duas são muito parecidas com Elias o seu irmão mais velho, mas são pequenas e delicadas.Vejo
**Anya** Quando abri os meus olhos percebi que já estávamos na pousada, Stefano desce do carro como se nada tivesse acontecido, enquanto eu nem mesmo consigo ficar em pé direito, as minhas pernas estão trêmulas de desejo. Ele pega a minha mala com uma mão e com a outra segura em minha cintura, passamos direto pelas pessoas até chegamos ao seu quarto, e quando a porta é fechada, ele simplesmente larga a minha mala no chão e puxa o meu corpo de encontro ao dele. Seus lábios estão sobre os meus com desejo, sofreguidão, suas mãos apertam o meu corpo, e eu em busca de mais contado fracionado o meu corpo ao dele, gemendo de prazer a cada atrito. Quando ele interrompe o beijo. Suas mãos passeiam pelos meus quadris e apertam a minha bunda com força, ele morde o meu lábio inferior. — Temos que conversar. — O que? Não eu não quero conversar agora. Como resposta tento beijá-lo outra vez, choramingando quando ele não permite. — Eu sei minha querida, mas eu só posso te foder como eu quer
** Anya **Acordo com os raios do sol entrando pelo quarto, suspiro enquanto luto para não ter que abrir meus olhos.Mas a luz já estava me incomodando, abro meus os meus olhos. Espreguiçar e nesse momento vejo algumas marcas vermelhas pelo corpo.Sorri levanto da cama sem me importar muito com minha nudez, observo o quarto em busca dele, mas não encontrei.Então escuto o som de água escorrendo, ele estava no banho. E eu estou me questionando se vou ao seu encontro ou não.Mas não precisei responder essa pergunta em segundos a porta foi aberta, e a Betânia a dona da pousada e amiga de minha mãe entrou no quarto me assustando.Tudo foi tão rápido, eu gritei me jogando na cama e cobrindo o meu corpo com o lençol.— Como se atreve a entrar em um quarto particular dessa forma.Ela ergue a sobrancelha e me olha de cima a baixo com desprezo.— A pousada é minha e tenho direito de entrar em qualquer lugar. — Vagabunda, ela realmente pensa que pode invadir o quarto de um hóspede. — Além diss