Capítulo 3 - Guilherme

. Guilherme.

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Minha irmã é maluca só pode, vai se ela cai e racha a cabeça do chão depois ia culpar quem, eu! Sim, sempre o duro de ser o irmão mais velho é que tudo cai na minha cabeça. Pensa em uma menina para dar dor de cabeça é a Valentina, pegou ranço agora da Carla, a nova empregada da fazenda da tia Manuela. É só ela ver a moça que fica atirando pedras no estilingue, e o pior é que ela é boa de mira e sempre acerta a moça.

Minha irmã tem hora que nem parece a princesinha mimada da família, e sim um diabrete endemoniado de tanta loucura que faz, e olha que Lúcia nossa irmã é bem feminina e ela não aprendeu nada. Será que a Valentina vai ser lésbica também?

Aí vai ser difícil para mim, concorrer com minhas duas irmãs, uma né a outra já se casou. Monto em Acerola, minha égua, ela é mansinha e eu gosto muito dela. Pode soltar a rédea que ela vai para casa sozinha, me ajudou em muitos dias, aqueles de festa entre as fazendas. Já teve vez que eu enchi a cara e cheguei em casa sem nem perceber o caminho.

Não sou de beber muito não, só em festas mesmo. Mas por causa dela, por causa da Rose, as vezes eu bebo demais. Eu gosto daquela mulher desde novo, e nunca tive coragem de chegar nela e falar o que sentia.

É bem mais fácil chegar nas mulheres e escolher uma para passar a noite e só isso. Depois acaba sem compromisso nenhum, mas a Rose não. Eu gosto dela, seu jeito divertido alegre mexe comigo como nenhuma outra fez.

O problema é que eu travo quando me aproximo, e para ajudar nossa família não se dá bem. Todo fim de tarde ela vai tomar banho na cachoeira, é divisa entre a fazenda do meu pai e do pai dela, e eu sempre vou lá dar uma olhadinha, olhar não mata ninguém mesmo.

Amarro Acerola em uma árvore e me aproximo devagar, não vejo o cavalo dela por ali, então me aproximo mais olhando em volta. “Que droga enrolei falando com a Valentina e ela já foi embora”.

Já estava me virando quando escuto o barulho da água. Me viro vendo—a se levantar igual uma ninfa. Seus cabelos castanhos lisos e compridos ela j**a com as mãos para trás. Seu corpo uma pele bronzeada que dá vontade de morder cada pedacinho, todo molhado, seu seio redondinho empinado e um pouco esticado, apontando para mim! “Aí senhor judia de mim não que eu estou novo para morrer!” Acho que já estava quase babando quando escuto sua voz e me assusto.

— Guilherme o que faz aqui? — olho para ela que cobre os seios e sorrio sem graça.

— Nada não, nem sabia que você estava nadando. — Que mentira mais deslavada.

— Hummmm... Bom já que está aqui pode entrar, afinal, veio para nadar, não é? — fiquei mudo uns minutos.

— Guilherme vai entrar na água ou não?

— Vou... é eu vim para isso mesmo. — falei rápido e com a mão tremendo de ansiedade fui tirando a roupa ficando só de cueca.

Entrei devagar na água, mergulhando assim que a água tocou em minha barriga. A água aqui era morna e já estava quase escurecendo, quando emergi vi que ela estava perto e se aproximou de mim, bem devagar.

— Diz a verdade Guilherme, você veio aqui para me ver, não é? — mordi os lábios em ansiedade, ela me deixava assim ansioso demais.

— Talvez.

— Por que você nunca chegou em mim Guilherme? Te vejo sempre de longe. Parece que gosta de me observar.

— Eu... Eu observo você? Claro que não Rose. — Meu coração começa a disparar de ansiedade, ela coloca os braços em volta do meu pescoço e fala bem próximo do meu ouvido.

— Não adianta mentir, eu já vi você me observando aqui na cachoeira várias vezes. — Olhei para ela com a respiração falha.

— Como assim viu?

— Vendo, com os olhos, Guilherme. O que me pergunto é se você quer algo comigo, ou apenas gosta de me ver?

— Eu... Eu quero Rose, eu quero. Só que não conseguia me aproximar de você.

— Por acaso eu sou algum bicho para dar medo em você?

— Claro que não, só que é diferente.

— Diferente por quê? Você já ficou com várias meninas da cidade que eu sei.

— Com você é diferente.

— Por que comigo é diferente? — respiro fundo para dizer aquilo que escondo há muito tempo.

— Eu amo você Rose, amo você a bastante tempo e não tinha coragem de falar. Sou um banana, né? — abaixo a cabeça envergonhado.

— Não é um banana, e só para você saber eu gosto de você também, já tem um tempinho. Só não me aproximei porque achei que não gostava de mim.

— Não, claro que não! — passo uma mão em seu rosto. — Você é tudo que eu sempre quis!

Ela segura em meu rosto e me puxa para um beijo. Eu nem acredito nisso! De todas as mulheres que já fiquei era nela que eu pensava. Pode até ser meio idiota isso, mas sim, era sempre ela que eu queria ali, e agora eu a tinha.

Sua boca molhada era deliciosa, quando ela chupou minha língua eu me perdi! Apertei minha mão na sua cintura, com um impulso ela prendeu as pernas em volta do meu quadril se agarrando ao meu corpo que já estava quente de desejo. Mas eu não queria ir rápido demais senão ela poderia pensar que era apenas isso que eu queria dela e não era.

Ela se esfregou em meu corpo me tirando arrepios, desceu uma mão na minha cueca e eu a parei.

— Tem certeza de que é isso que você quer, assim nosso primeiro beijo e você já... — ela calou minha boca com a sua, pegou minha mão que estava em seu cabelo e colocou sobre o seu seio. Depois desceu a sua mão até minha cueca tirando meu pênis para fora e o alisando, com força e rapidez.

Soltei sua boca e lambi seu seio bem devagar e ela aumentou a força que me estimulava, abri a boca para chupar cada pedacinho e ela gemeu em meu ouvido.

A mão dela me guiou até a sua entrada, e eu estava em êxtase com aquilo. Senti o encaixe do nosso corpo e puxei ela de encontro comigo, para entrar de uma vez. Então foi a minha vez de gemer, soltei seu seio e busquei sua boca, ela pulava devagar e eu a segurava com às duas mãos entre a coxa e as nádegas.

O movimento era suave e ritmado, e me enlouquecia, seus dedos entraram em meus cabelos e apertou com força quando ela chegou no alto do prazer, aproveitei e fiz o mesmo me derramando dentro dela.

Quando terminou ela ainda ficou grudada em mim, sua respiração descontrolada, sua pele começava a receber a luz da lua, já estava escuro, mas a lua cheia nos iluminava.

— Vejo você amanhã? — pela perguntou me encarando.

— Na mesma hora e no mesmo lugar!

— Combinado. Agora preciso ir Guilherme está tarde, meu pai pode desconfiar. — Beijei sua boca com alegria e depois vi ela sair e ir em direção ao seu cavalo, que estava amarrado um pouco mais distante, por isso não o vi.

Mergulhei na água de novo, emergindo feliz para caramba, eu tinha conseguido mais do que um beijo da mulher que amo.

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